A mocão apresentada pelo governo britânico sobre uma resposta internacional ao conflito sírio foi derrotada no Parlamento por 285 votos contra 272. Algumas conclusões: não me parece que a autoridade política de Cameron saia mais fragilizada do que o profundo desapontamento causado pela derrota parlamentar. Ao contrário do deus Obama, o PM britânico cumpriu o que prometera: levar os assuntos de guerra e paz à discussão no Parlamento. Se a tradição parlamentar britânica for respeitada, o apoio internacional de facto aos objectivos (?) da Administração deus Obama norte-americana fica ao nível de uma boa gelatina, restando-lhe os apoios da Turquia e do Obama Presidente Hollande para uma intervenção na Síria. Nota final mas não menos interessante é a separação política que vai para além do que a imagem acima ilustra – e que na primeira triagem resulta numa fractura em ramo verde da velha aliança entre o Reino Unido e os EUA.
Adenda: Syria vote: David Cameron is restoring the authority of Parliament, por Daniel Hannan
Qual é a diferença entre Deus e Obama? Deus não pensa que é Obama.
Uma guerra só é legítima em caso de defesa.
O líder ocidental que acredita que a guerra invasiva é a única solução para assegurar a paz dentro de portas, deve fazer o mesmo que os grandes líderes do passado faziam, ir para a frente da guerra e liderar o combate, caso contrário, fica mais que explícito que as tropas não estão a combater em nome de um país mas em nome de um psicopata.
Muita ingenuidade neste post. Primeiro as duas câmaras norte americanas vão apoiar o Presidente no caso de um conflito armado, como sempre fizeram, seja quem for o Presidente, segundo achar que esta decisão do Reino Unido belisca sequer a “aliança”. Há mais de uma maneira de se esfolar um gato…
O que eu acho fabuloso é que ainda não se viu uma manifzeca ou um simples rasgar de vestes contra o Presidente Hussein…
Ainda não têm um melhor para proteger Israel. A oposição siria tem gatos demasiado bravos? Este tipo de política(intervir em todo o lado) vai-nos levar a algum desastre, mais tarde ou mais cedo.