Uma contribuição de peso

A Deco mantendo uma longa tradição e com a qualidade que lhe é habitual também contribui para a silly season.

34 pensamentos sobre “Uma contribuição de peso

  1. Miguel Noronha

    Se eu tiver contratado a Zon por causa de um qualquer canal entretanto descontinuado também posso pedir a redução da mensalidade?

  2. rmg

    Rui
    Quando foram eliminando dos pacotes alguns canais ligados a assuntos culturais não me lembro da DECO se ter manifestado .
    Mas também é um facto que há mais gente que gosta de futebol (não específicamente do Benfica) do que gente que gosta de concertos sinfónicos ou bailados entre os “sócios-alvo” a que a DECO aspira .

  3. macamelo

    Concordo q a deco e silly a maior parte do ano, mas nao vejo o problema desta posição/informação.

    Considerando q se referem a contractos de fidelização, uma alteração unilateral por parte da distribuidora parece me q deve constituir motivo suficiente para rescisão sem custos por parte do cliente, pelo menos. Deduzo q a ideia de redução da mensalidade pode ser uma forma de evitar q os clientes o façam e da distribuidora manter os clientes vincilados.

  4. Miguel Noronha

    Mas os contratos de fidelização garantem que não são será alterado o pacote de canais?
    Qualquer um dos operadores está constamente a ajustar os pacotes oferecidos. Não me parece lícito alegar que é motivo para a pretensão da Deco.E porquê a Benfica TV e não os canais ESPN, por exemplo?

  5. macamelo

    Espn igual. Canais culturais igual. Ou o contrato estabelece o carácter volátil da oferta, e ai tudo bem, ou senão, parece legitimo pelo menos poder reconsiderar a fidelização

  6. Miguel Noronha

    Pelo que li ontem, nas condições gerais a Zon (e presumo que seja idêntico nos outros operadores) reserva-se o direito de alterar a oferta. Ou a clausula é inválida porque contraria a lei geral ou então estamos perante mais uma barracada da Deco.

  7. JPT

    Há mais vida para lá da letra dos contratos de adesão. É público que a MEO assentou grande parte da sua campanha de lançamento na exclusividade e gratuitidade da Benfica TV. Aliás, por isso mesmo é que eu me mantive fidelíssimo à ZON! (apesar da box ser muitíssimo pior). Não faz mal a ninguém protestar e, melhor ainda, mudar de operadora (aliás, basta ameaçar fazê-lo para a nossa operadora actual nos melhorar a oferta…).

  8. Miguel Noronha

    Protestar, reclamar ou mudar de operadora é uma coisa, Intentar acções legais é outra.

  9. Miguel Noronha

    No caso em questão existe uma alteração fundamental entre a programação do canal aberto e premium. E é comum e alheio a todos os operadores. Mesmo uma reclamação meramente comercial não terá grandes possibilidades. Mas não custa tentar

  10. Miguel Noronha

    Quando apareceu a Sport TV a histeria ainda foi mais ridícula. Hove propostas (se não me engano do PSD) para proibir a emissão em canal fechado alegando coisas parecidas com o “Interesse nacional” ou “serviço público de televisão” e inclusivamente para subsidiar o aluguer e as mensalidades dos descodificadores.

  11. Rui

    “Quando foram eliminando dos pacotes alguns canais ligados a assuntos culturais não me lembro da DECO se ter manifestado .”
    e então? agiu agora. Obviamente que já deveria tê-lo feito antes, mas claro que a relevância das audiências da benfica TV é muito superior à dos canais culturais e da ESPN(aquela coisa dos mercados…).

    A verdade é que as operadoras estabelecem cláusulas abusivas de fidelização que me parecem só serem possíveis por operarem num mercado com poucos players. (oligopolio). Pena não existirem mais associações do tipo da DECO para lhe fazerem concorrencia, agora criticá-la por agir em defesa dos consumidores é ridiculo ainda por cima num blog que se diz liberal…
    Vocês trabalham na PT?

  12. Miguel Noronha

    “mas claro que a relevância das audiências da benfica TV é muito superior à dos canais culturais ”
    Pensava que o contava era o princípio, Afinal é a relevância

    “A verdade é que as operadoras estabelecem cláusulas abusivas de fidelização ”
    Se são abusivas podem e devem ser contestadas nos tribubais e/ou ANACOM.

    “que me parecem só serem possíveis por operarem num mercado com poucos players”
    Acha que a concorrência entre as operadores é fraquita? Não sei onde tirou essa ideia.

    “Pena não existirem mais associações do tipo da DECO para lhe fazerem concorrencia”
    Concorrência a quem? À Deco?

    “Vocês trabalham na PT?”
    Você é avençado da Deco?

  13. Acho que a DECO faria melhor em concentrar os seus esforços em combater fidelizações inexistentes que os operadores tentam impor aos clientes. Aí é que por vezes usam e abusam da sua dimensão e suposta facilidade em recorrer à justiça de modo a coagir clientes a não mudar de operador ou a pagar o valor de fidelizações que não assinaram (falo por experiência própria).

    Ou poderia também tentar fazer outras coisas: negociar com os operadores para que os valores relativos às fidelizações fossem claros na factura (que aliás a Anacom já recomendou há vários anos); negociar cláusulas de adesão sem fidelização, etc.

    Isto seria muito mais salutar para a concorrência do que ameaçar interpor acções judiciais devido a alterações na grelha de canais (prática normal em todos os operadores).

  14. Rui

    “Pensava que o contava era o princípio, Afinal é a relevância”
    E porque é que pensava isso? Então mas aqui faz-se a defesa dos benefícios da liberalização e das forças de mercado em tudo e mais um par de botas e agora toma uma posição em que acha que a DECO por “princípio” deveria agir em situações que afetam um nr reduzido de indivíduos? Então mas afinal o Miguel é socialista?

    “Se são abusivas podem e devem ser contestadas nos tribubais e/ou ANACOM.”
    Pois devem, e provavelmente na Autoridade da Concorrência também… Mas por enquanto o que temos é a DECO.

    “Acha que a concorrência entre as operadores é fraquita? Não sei onde tirou essa ideia.”
    Tiro essa ideia pelos preços elevados e condições de fidelização impostas para adquirir um serviço de internet simples em Portugal.

    Concorrência a quem? À Deco?
    Sim à DECO. existe muito por fazer na defesa do consumidor que a DECO não faz. Seria ótimo existirem mais organizações do mesmo tipo.

    “Você é avençado da Deco?”
    Não. Mas estou tentado a tornar-me associado. Mas não respondeu à minha pergunta…

  15. rmg

    Rui
    Não lhe respondo porque o Miguel já respondeu a quase tudo .
    De resto admito que não saberia muito bem o que lhe dizer a este seu último post onde V. defende uma coisa e o seu contrário .
    A sua sobranceria associada ao “número reduzido de indivíduos” define-o a si melhor que mil palavras minhas …

  16. Miguel Noronha

    “agora toma uma posição em que acha que a DECO por “princípio” deveria agir em situações que afetam um nr reduzido de indivíduos? Então mas afinal o Miguel é socialista?”
    Não percebi a relação que pretende estblecer. Vai ter de se explicar melhor.

    “Tiro essa ideia pelos preços elevados e condições de fidelização impostas para adquirir um serviço de internet simples em Portugal.”
    Elevados relativamente a quê? A fidelização existe precisamente porque são oferecidos preços reduzidos aos clientes para mudar de operador (ou para evitar que mudem). Isso é sinal que a concorrência é elevada e no o inverso. E há vários operadores e tarifários por onde escolher

    “Mas não respondeu à minha pergunta…”
    Pois não. Nem tem nada a ver com isso.

  17. Rui

    @rmb
    – talvez não me tenha exprimido da melhor forma (ou talvez seja mesmo sobranceiro…). Na minha opinião não se pode exigir a uma associação que atue em todos os casos, não é uma insituição pública com obrigações de serviço universal. Obviamente que seria bom que a DECO tivesse capacidade para atuar em todas as situações de abuso que afetam os consumidores, e seria otimo que a DECO tivesse atuado em situações em que canais com menores audiências foram retirados da grelha sem dar a possibilidade aos consumidores de renegociarem os seus contratos ou desistirem dos mesmos. Agora acho muito positivo que tenha atuado desta vez, e acho bastante injusto criticá-la desta vez que atuou por não ter atuado em situações passadas com menor impacto.

    @miguel noronha
    – estou a assumir que como não está satisfeito com os parcos serviços de uma associação da sociedade civil como a DECO que não atua em todos os caso por “princípio”, mas só quando considera que isso seja mais relevante para os seus associados, eventualmente preconize mais uma entidade reguladora ou instituto publico, eventualmente financiado com uma nova taxa, que garanta a defesa de TODOS os consumidores em todas as situações de “princípio”. Daí o Socialismo 😉

    – quanto à existência de vários operadores Miguel isso só é verdade nos grandes centros urbanos ( e mesmo assim não em todas as zonas e edificios) mas não é válido para o resto do país.

  18. Miguel Noronha

    “estou a assumir que como não está satisfeito com os parcos serviços de uma associação da sociedade civil como a DECO”
    A Deco tem enormes limitações ao nível da capacidade técnica. Tenho conhecimento (por vários meios) de situações onde emitiu pareceres competamente errados. Por sorte, nalguns casos não chegaram a ser públicados.

    ” eventualmente preconize mais uma entidade reguladora ou instituto publico, eventualmente financiado com uma nova taxa, que garanta a defesa de TODOS os consumidores em todas as situações de “princípio”. Daí o Socialismo ”
    Não me recordo de ter pedido qualquer tipo de intervenção. Poderá esclarecer o local onde o fiz. A Deco é que costuma exigir um crescente intervencionimo estatal. Com o governo anterior era certinho que após a publicação de uma notícia destas o sec estado Fernando Serrasqueiro anunciava imediatamente nova legislação.

    “quanto à existência de vários operadores Miguel isso só é verdade nos grandes centros urbanos ( e mesmo assim não em todas as zonas e edificios) mas não é válido para o resto do país.”
    As limitações tecnologicas não se resolvem por decreto. Há uns anos até nos centros urbanos era difícil aparecerem novos concorrentes.

  19. António

    É engraçado ver “liberais” a odiar uma empresa privada que procura defender os interesses dos consumidores privados (prestando-lhes um serviço informativo). E até muitas vezes defendê-los contra os abusos do Estado. É a própria imagem do mercado a satisfazer as suas necessidades.

    Só porque estes “liberais” não adoram o mercado, mas sim as grandes corporaçoes monopolistas…nem sabem ser a favor de si mesmos.

  20. Miguel Noronha

    Pelos vistos há quem ache que as opiniões da Deco são infalíveis e não podem ser criticadas.

  21. rmg

    Rui

    Agradeço a sua resposta .
    Os benfiquistas (e outros que vissem e vejam o canal) são tantos e tão “influentes” que se defenderiam igualmente bem sózinhos .
    Eu gostava portanto de ver a DECO a defender também outras situações idênticas onde as pessoas não têem a mesma força mediática , se é que sequer alguma força têem .
    Mas isso não lhes traria tanta publicidade gratuita nem eventuais novos associados em número que se visse , claro .
    Poderia era dar-lhes uma imagem de “não oportunismo” que assim me parece comprometida .

  22. António

    Miguel…nao disfarce.

    Você não criticou opiniões especificas, mas sim, (já varias vezes) a DECO, porque defende os pequeninos…é visível do seu discurso, o que se espreme é isso.

    A DECO pouco mais faz que as revistas de automóveis, ou de informática, ou outras, mas num espectro muito mais amplo do serviços e produtos. As opiniões deles são todas criticáveis. Mas a sua critica não é a posições concretas, e sim ideologica. Você nao gosta que a DECO critique uma ambição de um banco, por exemplo, porque para vc o Banco é muito mais “liberal” que o cliente do banco…

    Cure-se

  23. Miguel Noronha

    “Você não criticou opiniões especificas, mas sim, (já varias vezes) a DECO, porque defende os pequeninos”
    Não sabia que Zandinga tinha reencarnado. As opiniões da Deco são frequentemente infundadas e enviesadas par a estatização daquilo que deve ser fruto da livre negociação entre as partes. QUando os bancos ou outras empresas procuram obter vantagens através da manipulaçºao legislativa também são motivo de crítica.

    Se quer continuar a comentar por aqui aconselho-o a não repetir “piropos” como o que usa no final do comentário.

  24. António

    ò Miguel, se você é assim tão sensível…expulse-me daqui. Use a sua liberdade para acabar com a minha. Vivó liberal!

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