“Os deputados sabem que podem contar comigo para defender a imagem a que temos direito, que é uma imagem de dignidade. E é uma dignidade acrescida pelo sentido de entrega que é superior ao do cidadão comum, à das pessoas que estão habituadas às suas vidinhas.”, Assunção Esteves, a segunda figura do Estado português, que hoje produziu uma performance especialmente erudita na AR, a fazer-me recordar uma outra esplêndida performance desta mesma protagonista, o tal parágrafo de cima, que reproduzi a partir de um magnífico texto de finais de 2011 do então colunista do Público, Pedro Lomba (recuperado via Blasfémias).
O que se passou hoje na AR foi uma vergonha, o povo tem que ter tino, pelo menos agora parece que temos PR como deve ser…..
http://pantominocracia.blogspot.pt/2013/07/hoje-cavaco-is-all-in.html
> dignidade acrescida pelo sentido de entrega que é superior ao do cidadão comum
O dia em que se pendurassem todos os deputados por uma corda curta de um candeeiro alto seria a expressão máxima dessa entrega.
Aí sim, atingiriam um patamar superior.
Esta senhora não tem vergonha (nem noção) e nunca teve autoridade. Acredita que uma “imagem de dignidade” é um direito. Como se… Bem pode berrar por dignidade e autoridade. Pensasse nisso antes.
Este exemplo de encosto despudorado aos cidadãos pagantes desde os 42 anos , “pessoas que estão habituadas às suas vidinhas.” deveria ser vivido com pudor e recolhimento, nunca alcandorado a segunda figura do Estado. Os tão evocados “encostados” ao rendimento mínimo têm mais probidade que isto. Ao menos têm noção.
A Assunção Esteves recusa a sanction of the victim.
As instituições devem ser respeitadas, mas quando não se dão ao respeito põe-se a jeito.
É como no caso do Relvas, em principio um ministro deve poder falar sem ser interrompido, mas em principio um turbo-estudante não deve ir falar de educação a uma faculdade…
A inversão completa dos valores:
– Os cidadãos a quem Assunção devia servir são “os seus carrascos”
– A Assunção que vive propriedade alheia desde os 42 “recusa a sanction of the victim”.
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