17 pensamentos sobre “Medida adicional para estimular a actividade económica”
Aumente-se impostos, portanto!
Essa de as SCUT darem prejuízo mostra o nível de iliteracia económica vigente.
Eu, defender aumentos de impostos? Não, o prejuízo fica mesmo com as construtoras, pois ficam apenas com o que já recebem do Estado.
João Miranda, depende do conceito de “prejuízo”. Preferiria que falasse em níveis de transferência diferentes e em variações marginais, talvez…
Excelente post Ricardo.Por vezes não concordo com alguns dos seus posts, mas hoje acertou em cheio :).É bom ver novas ideias e alternativas :9
Ricardo,
Não há qualquer prejuízo. A cobrança de portagens reduz os custos do Estado com as SCUT.
Bem, não estou na plena posse dos meandros do negócio das PPP rodoviárias mas, do que tenho lido a rentabilidade do negócio está garantida para os concessionários. Assim, se o utilizador não utilizar terá o contribuinte que pôr o restante. Ou não é assim?
Não João Miranda.
A cobrança de portagens AUMENTA os custos do Estado com as SCUT, pois como as passagens são muito baixas e a rentabilidade do negócio prometida às concessionárias aumentou (dizem que para encobrir riscos), o estado na verdade paga agora mais do que antes estava previsto pagar no mesmo ano. A questão é mesmo essa João…
O texto que linca no post diz claramente que as portagens cobrem 1/3 dos custos. Sem portagens esse 1/3 seria pago pelo contribuinte.
E o João a dar-lhe…
1 – Eu li os links antes de os publicar. Gostava de ter encontrado outros mais explícitos, mas foi esses que encontrei em 15 minutos e foi os que publiquei, mas eu tinha lido.
2 – Fala em 34%. Eu li a percentagem.
3 – Se viu os outros links, leu que antes o estado pagava menos que os 66% que agora paga destas portagens em algumas concessões.
4 – Se leu o link que refere, verá que parte do que é cobrado vai para os pórticos (41% no exemplo dado)
5 – Estes cálculos nem sequer entram em consideração com redução da actividade económica nas regiões mais afectadas, como por exemplo Aveiro ou Algarve.
Dá mesmo prejuízo. Do tipo de prejuízo que o João referia ao dizer que “A cobrança de portagens reduz os custos do Estado com as SCUT.”, o que infelizmente para o Estado não é verdade.
E se juntarmos os efeitos todos e anularmos entradas com saídas, o que fica é o ataque às empresas que vivem perto destas e a diminuição de actividade económica daí resultante.
Tudo muito mau, portanto.
«« Se viu os outros links, leu que antes o estado pagava menos que os 66% que agora paga destas portagens em algumas concessões.»»
.
Ricardo,
Pode indicar onde isso está escrito?
Veja o vídeo do comentário anterior com muitas ligações.
Basta esse, embora recomende também as outras ligações no mesmo comentário.
Ricardo,
O video é um absoluto disparate.
Para o turismo português não faz muito sentido haver portagens na Via do Infante. Na província de Huelva não há, e como se sabe os andaluzes concorrem directamente com o Algarve pela captação de turistas do Norte e Centro da Europa. Para além disso a restauração andaluza é medíocre e todos os fins-de-semana milhares de andaluzes iam ao sotavento algarvio consumir nos nossos restaurantes…
Joao Miranda a Mota até se lhe ria um dente quando se mudou o modelo e as SCUT passaram a ter portagens. O Ricardo Campelho às vezes atira ao lado (deve ser por estar sempre a atirar) mas neste caso tem razão. Em todo o caso estão ambos a falar de cor porque ninguem nesta thread analisou os contratos anteriores e os novos.O que vale é que não se paga ao post, é tipo SCUT.
Eu até gostava de ler os relatórios, mas os contratos públicos remetem todos os cálculos para outros contratos cuja divulgação é proibida sobre pena de prisão…
… o que diz logo tudo sobre a opinião dos próprios sobre a “justiça” dos mesmos,
Aumente-se impostos, portanto!
Essa de as SCUT darem prejuízo mostra o nível de iliteracia económica vigente.
Eu, defender aumentos de impostos? Não, o prejuízo fica mesmo com as construtoras, pois ficam apenas com o que já recebem do Estado.
João Miranda, depende do conceito de “prejuízo”. Preferiria que falasse em níveis de transferência diferentes e em variações marginais, talvez…
Excelente post Ricardo.Por vezes não concordo com alguns dos seus posts, mas hoje acertou em cheio :).É bom ver novas ideias e alternativas :9
Ricardo,
Não há qualquer prejuízo. A cobrança de portagens reduz os custos do Estado com as SCUT.
Bem, não estou na plena posse dos meandros do negócio das PPP rodoviárias mas, do que tenho lido a rentabilidade do negócio está garantida para os concessionários. Assim, se o utilizador não utilizar terá o contribuinte que pôr o restante. Ou não é assim?
Não João Miranda.
A cobrança de portagens AUMENTA os custos do Estado com as SCUT, pois como as passagens são muito baixas e a rentabilidade do negócio prometida às concessionárias aumentou (dizem que para encobrir riscos), o estado na verdade paga agora mais do que antes estava previsto pagar no mesmo ano. A questão é mesmo essa João…
ou no site TVI: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/scut-portagens-estradas-tvi24-auto-estradas/1252649-4071.html
E depois só arrecada uma fracção (23%) do que se esperava:
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1830248&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
“Rigor” nas fórmulas:
http://www.publico.pt/economia/noticia/estudo-alerta-que-formulas-nos-contratos-das-exscut-podem-prejudicar-estado-1585206
Mas melhor ainda (combinar com a fracção de utentes):
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2556518
Se quiser elogiar o seu amigo Gaspar, fica aqui a dica:
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=67766
Ricardo,
O texto que linca no post diz claramente que as portagens cobrem 1/3 dos custos. Sem portagens esse 1/3 seria pago pelo contribuinte.
E o João a dar-lhe…
1 – Eu li os links antes de os publicar. Gostava de ter encontrado outros mais explícitos, mas foi esses que encontrei em 15 minutos e foi os que publiquei, mas eu tinha lido.
2 – Fala em 34%. Eu li a percentagem.
3 – Se viu os outros links, leu que antes o estado pagava menos que os 66% que agora paga destas portagens em algumas concessões.
4 – Se leu o link que refere, verá que parte do que é cobrado vai para os pórticos (41% no exemplo dado)
5 – Estes cálculos nem sequer entram em consideração com redução da actividade económica nas regiões mais afectadas, como por exemplo Aveiro ou Algarve.
Dá mesmo prejuízo. Do tipo de prejuízo que o João referia ao dizer que “A cobrança de portagens reduz os custos do Estado com as SCUT.”, o que infelizmente para o Estado não é verdade.
E se juntarmos os efeitos todos e anularmos entradas com saídas, o que fica é o ataque às empresas que vivem perto destas e a diminuição de actividade económica daí resultante.
Tudo muito mau, portanto.
«« Se viu os outros links, leu que antes o estado pagava menos que os 66% que agora paga destas portagens em algumas concessões.»»
.
Ricardo,
Pode indicar onde isso está escrito?
Veja o vídeo do comentário anterior com muitas ligações.
Basta esse, embora recomende também as outras ligações no mesmo comentário.
Ricardo,
O video é um absoluto disparate.
Para o turismo português não faz muito sentido haver portagens na Via do Infante. Na província de Huelva não há, e como se sabe os andaluzes concorrem directamente com o Algarve pela captação de turistas do Norte e Centro da Europa. Para além disso a restauração andaluza é medíocre e todos os fins-de-semana milhares de andaluzes iam ao sotavento algarvio consumir nos nossos restaurantes…
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Joao Miranda a Mota até se lhe ria um dente quando se mudou o modelo e as SCUT passaram a ter portagens. O Ricardo Campelho às vezes atira ao lado (deve ser por estar sempre a atirar) mas neste caso tem razão. Em todo o caso estão ambos a falar de cor porque ninguem nesta thread analisou os contratos anteriores e os novos.O que vale é que não se paga ao post, é tipo SCUT.
Eu até gostava de ler os relatórios, mas os contratos públicos remetem todos os cálculos para outros contratos cuja divulgação é proibida sobre pena de prisão…
… o que diz logo tudo sobre a opinião dos próprios sobre a “justiça” dos mesmos,