Arménio Carlos interessa-me muito pouco, a CGTP igualmente e só depois de uma lobotomia (e também de alguma esquizofrenia, cismas de personalidade ou por aí) descontaria mensalmente uns poucos cêntimos que fossem para algum sindicato da CGTP, que são AS organizações mais reaccionárias e imobilistas do país. (A UGT tem dias menos maus – e hoje não foi um deles).
Mas isso não interessa nada. Se a criatura pode ousar supor que os seus devaneios ideológicos e as suas alucinações sobre o que são ‘a vontade popular’ têm mais valor do que o meu voto de há dois anos para a manutenção de um governo eleito para quatro, então eu quero dar palpites sobre o que se deve passar numa organização com a qual nada tenho a ver – nem quero (até o teclado e a mesa por baixo do teclado estremeceram com pavor de uma súbita loucura marxisto-sindical minha).
E como hoje é dia de protesto, acabo também com um protesto: vade retro gente, ó gente com a fineza democrática de um Kim-il-sung, que no meu voto mando eu.
Maria João, tem mesmo a certeza disso “que no meu voto mando eu”, eu, no meu caso não tenho tantas certezas…, sabe é que as nossas decisões são limitadas em função das informações a que temos acesso.
Parece que a invasão da ponte 25 de Abril com a frase “a ponte é nossa”, como aperitivo para o Telejornal e remedeio da grave, está a corer mal. Apareceram as forças reccionárias (os “maus”) da democracia democrática e deram-lhes cabo do espectáculo. Obviamente, inconstitucional. Que tristes devem estar os alegres mários.
“No meu voto mando eu!” LOL
A eterna ilusao do colectivismo democratico: a idea de que. so porque se marca uma cruzinha num pedacinho de papel, manda-se nalguma coisa. Nao se manda nada, quem manda e’ que vai para o poleiro. No tempo da monarquia o “master” das vidas das pessoas nao era “escolhido”; no tempo da democracia, o “master” e’ escolhido pela maioria. Guess what, continua a ser um “master”…
Prefiro ser eu a por uma cruzinha no papel na eterna ilusão do colectivismo democrático , do que sejam outros a por a cruz por mim numa realidade de colectivismo autocrático .
Alguém diz ao Arménio para retocar o nariz roxo que tem?
Após a intervenção de Arménio Carlos ter terminado, junto ao Parlamento, cerca de 300 manifestantes, com ligações a movimentos apartidários, decidiram prosseguir com a manifestação da greve geral e tentaram cortar o acesso à Ponte 25 de Abril.
Os manifestantes seguiram em direcção às Amoreiras, pela rua D. João V, o que obrigou a polícia a cortar o trânsito.
Entretanto a polícia de choque impediu o corte da Ponte 25 de Abril, ao montar um bloqueio junto ao Viaduto Duarte Pacheco, depois de os manifestantes terem paralisado a A5
Olha, um mini-PREC na rua e um novo COPCON também, só que este é fassista.-..
pode iniciar uma petição pública
“Prefiro ser eu a por uma cruzinha no papel na eterna ilusão do colectivismo democrático , do que sejam outros a por a cruz por mim numa realidade de colectivismo autocrático.”
E o resultado final e’ diferente em… ?
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O Arménio não tem mais a fazer do que cagar na sua exigência. Se quiser a demissão do Arménio inscreva-se num sindicato afecto à CGTP e lute pela sua demissão. Fora isso o que você acha não vale nada.