As afirmações de João Galamba ao jornal i são reveladoras da estratégia da esquerda. Nelas compreende-se que o euro se tornou num empecilho ao uso do dinheiro dos contribuintes como modo de financiar, através de políticas públicas, os sonhos megalómanos de qualquer socialista. Por isso, o euro só sobrevive se criar emprego e desenvolvimento económico. Público, naturalmente. Caso o euro não permita mais o endividamento dos estados, ele já não serve. Foi um brinquedo que já não presta e que deve ficar na prateleira.
E é assim que para o PS, o projecto europeu, tão sagrado que ele era, morreu. Tudo está bem enquanto servir para fazer a nossa vontade.
Daniel Bessa resistiu poucos meses no Governo de Guterres por causa dos “galambas” que por lá andavam e por cá andam.
Foi ministro adjunto de Guterres um tal de sócrates.
Foi ministro adjunto de Guterres, no governo seguinte, um tal de Seguro.
Isto já dá para imaginar o que por aí vem democraticamente, mais tarde ou mais cedo.
Digam-me que estou errado: o Galamba tem mesmo aspecto de amalucado, não tem?
Completamente de acordo. A Primeira República colapsou porque os políticos não resistiam a espatifar o erário público e a Terceira República vai pelo mesmo caminho. Se quiser, dê uma olhadela no meu artigo “A Crise da Zona Euro Exlicada às Avozinhas” ou a outros artigos de sátira política no meu blogue: http://ideasforarevolution.wordpress.com/2012/06/10/a-crise-da-zona-euro-explicada-as-avozinhas/
Em suma, o Euro era bom porque os mercados ‘acraditavam’ nele pagando txas de juros implicitas baixinhas. O Euro é bom porque como os mercados já não ‘acraditam’ nele porque oferecem taxas de juros altinhas.
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Eu aprecio esta demanda lógica. Faz-me ‘alembrar’ o sôr Mateus, bêbado inveterado e frequente da tasca da sô dona Olinda, quando ele dizia: bebo para esquecer e bebo para m’alembrar do que esqueci.
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Ricciardi (Rb)
Na verdade o caso é bem mais grave.
Galamba parece achar (“achismo”) que se deve recorrer ao crédito externo durante os governos socialistas e não o pagar durante os governos de direita.
E porquê? porque os credores são estrangeiros e sugam o país.
Ou seja, assume claramente que o PS teve e tem a intenção de burlar credores, presentes e futuros.
Ou isto é uma grande ajuda muito inteligente para Portugal (que não se entende bem), ou é simplesmente a tentativa de atirar o país para o lixo assustando investidores, no sentido de assim obter o poder, por troca pela miséria generalizada.
Se calhar voltámos à regra Nº1 do PS: vale tudo, inclusivamente a frase de hoje de Soares: “”Hitler e Mussolini também foram eleitos””
Curiosamente, Hitler, tal como sócrates, usou a debilidade do emprego dos anos 30 para fazer construção pública tresloucada e assim tentar reduzir o desemprego e aumentar a actividade.
O que de facto aconteceu – foi a fase mais “activa” da Alemanha e da Europa – que começou construindo e acabou destruida.
“Sempre que um país tem défice externo a resposta é “empobreça-se o país e reduza-se os salários””. É notável como não há a mais leve preocupação/estratégia em evitar a causa das consequências negativas, apenas o olhar sobre o modo de lidar a posteriori com os erros cometidos. O que significa que não tem a mínima intenção de não os voltar a cometer. “Vamos voltar a provocar os mesmo efeitos negativos, mas depois vamos lidar com eles muito melhor”.
Qual o motivo pelo qual se dispensa a Galamba tamanha atenção???
Mais interessante será falar do cachorro da vizinha…
André Abrantes Amaral está errado. Antes de entrar, ouviram-se mais vozes avisadas a alertar para a armadilha do Euro à esquerda do que à direita.