“(…) esta semana Durão Barroso quase que decretou o fim da política de austeridade. Está, pois, aberto o caminho para o ressurgimento de uma política orçamental expansionista (…) Assim, receio que o aligeirar do ritmo de consolidação orçamental que se começa a vislumbrar vá servir essencialmente para aumentar o consumo público, que é o contrário do que na minha opinião se deveria fazer.”, no meu artigo de hoje no Diário Económico.
A aprendizagem com os próprios erros é uma qualidade que não está ao alcance de todos. Quem não tem essa capacidade não deveria ocupar cargos de responsabilidade.
Assim até parece um comentador do sistema, desculpe a ofensa 🙂
DB não defendeu o fim da austeridade, aliás, reforçou que a consolidação orçamental tinha que continuar ( normalmente esta parte é cortada pelos jornalistas, pois é isso, não convém mostrar…), o que acrescentou foi que enquanto os efeitos das reformas estruturais não se sentirem, é necessário, para evitar um problema social/político grave, medidas que minorem o impacto da austeridade…. Nada mais, para mim, é uma posição difícil de se discordar!…
Caro Brytto,
Espere para ver…os sinais começam a estar todos alinhados…as declarações públicas, os estudos académicos, os ciclos eleitoriais, o entusiasmo com os Abenomics, a fuga para a frente….espere para ver.
Subscrevo a preocupação.
Caro Ricardo Arroja,
Compreendo a sua preocupação mas não a posso partilhar. Acredita mesmo que após uma crise desta magnitude há o perigo de voltar tudo ao mesmo?! Eu não creio, não porque não haja essa tentação, mas porque simplesmente, nos tempos mais próximos ( dez anos no mínimo) ,não vai ser possível, e o motivo é só um: não nos será permitido fazer tal… François Hollande dá-me razão 🙂
Afirmações de político em intuído “surviving mode”?.
Sem ESTA Torre de Babel Europa/Euro lá se vão honrarias, adrenalina e proveitos.
Já a fazer o demagógico pezinho ML para a próxima quimera … qualquer que ela seja ?.
“Old habits die hard”. 🙂