Portugal não esteve exactamente na berra, este fim de semana. É mais no berro. Ainda a abrir a página do Financial Times, já lá está: Portugal enfrenta novos cortes na despesa.
Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro de Portugal, disse domingo que Portugal terá de fazer grandes cortes na despesa, na saúde, educação e segurança social, para manter nos eixos o programa de resgate do país, de 78 mil milhões de euros, depois de o tribunal constitucional ter rejeitado medidas de austeridade consideradas essenciais para cumprir as metas do défice obrigatórias.
Esperemos que os danos colaterais da bomba do Tribunal Constitucional tenham sido mitigados.
Conversa fiada.
O “passos perdidos” perdeu uma óptima oportunidade de se retirar com alguma dignidade, demitindo-se. Sempre seria mais digno do que ser corrido, e possivelmente com a ajuda daqueles a quem tão “servilmente serve” – a troika.