Citando o Jornal i: “O movimento apresenta-se, por outro lado, como apartidário, mas, segundo diversas fontes do movimento relataram ao i, quatro dos seis membros que compõem o núcleo duro são militantes activos do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP). Segundo as mesmas fontes, Belandina Vaz, João Camargo e Marco Neves Marques são militantes do BE, enquanto Tiago Mota Saraiva pertence ao PCP. Já Magda Alves e Nuno Ramos de Almeida não estão actualmente filiados em nenhum partido, mas Alves tem um percurso ligado ao Bloco de Esquerda, enquanto Ramos de Almeida, actualmente editor-executivo do jornal i, foi durante 23 anos militante do Partido Comunista, passando mais tarde para o BE, onde foi eleito em 2005 para a mesa nacional (órgão máximo daquele partido entre congressos). É este grupo de seis que define as linhas orientadoras do movimento, estando a maioria na génese da sua criação.”
A grande notícia foi terem levado este tempo todo a descobrir (ou melhor, fazerem de conta que não sabiam, porque os cartazes do Che não enganam ninguém) e irem agora quase todos esquecer de noticiar, ainda que tarde, a começar pelas TV, principal filtro de informação em Portugal, ocupadas por tudólogos, opinólogos e desavergonhadólogos.
Mas a melhor do dia é esta:
Título: “Maioria apoia moção de censura de Seguro”
Subtítulo: “Quatro em cada dez inquiridos defendem a moção do PS…”
Conclusão lógica: 4>6.
Explicação: agora utilizam-se maiorias estatísticas como se fossem votos para lugares na AR numas legislativas.
Pode alguem no seu perfeito juizo ter tido alguma duvida que esses “movimentos” eram e sao de extrema-esquerda e servidos pela CS enformada durante quase 40 anos?
Sempre a mesma cartilha! Fiéis ao ideário da Taqya muçulmana.
Que curiosa coincidência.
Parabéns, Jornal i. Agora só falta descobrir que o Anderson Cooper é gay.
Olha que naipe de comentadores.
Assalariados?
Assalariados sim do BE. O resto é constatação de factos sejam eles assalariados de quem forem.
“Bloquistas e comunistas representam um quinto do total dos activistas que organizaram maior manifestação desde 1974”. 1º escrevem isto. Depois concluem o que lhes apetece. Aparentemente 1/5 é maior do que 4/5. Nunca deixar os factos interferir numa “encomenda”. Só falhou aquela frase…
Apreciaria ter acesso a todo o trabalho desenvolvido pelo Jornal (I), àcerca desta matéria.