Será Que Hoje É O Dia 1 de Abril?

Segundo esta notícia do Jornal de Negócios, os bancos querem que seja imposto um limite mais baixo às taxas de juro máximas que podem pagar nos depósitos a prazo.

A notícia avança que “a argumentação para esta eventual descida tem a ver com a necessidade de melhorar a rentabilidade imediata dos bancos, que têm vindo a acumular prejuízos.”

WTF?

9 pensamentos sobre “Será Que Hoje É O Dia 1 de Abril?

  1. macamelo

    wtf indeed. tb n percebi. alguém me explica este sindrome de “agarrem-me ou eu ainda me mato”?

  2. FMP

    Não percebo o vosso espanto… em espanha tomaram medidas idênticas. O regulador obriga os bancos a oferecer remuneraçoes baixas para melhorar a margem financeira… uma espécie de cartelização forçada para impedir q a concorrência por fundos tenha impactos negativos na rentabilidade do sector

    é claro q do ponto de vista politico/económico e do consumidor é um disparate, mas perfeitamente em linha com a tradição empresarial de pedir ajudas ao estado

  3. Luís Lavoura

    Tal como FMP, não vejo qualquer motivo para suspresa.
    As empresas têm toda a vantagem em estar em cartel e, quando há quem viole as regras do cartel, nada melhor do que pedir ao Estado que torne o cartel em lei.
    E está plenamente de acordo com a tradição corporativa de Portugal.

  4. Jónatas

    Se num post mais abaixo (dos “Juros usurários”), o princípio referido era que a regulação serviria para os cidadãos livrarem-se de si próprios, isto só pode querer dizer que os próprios bancos querem livrar-se de si próprios. Ah, demónios do capitalismo, a quanto obrigas.

  5. Vasco

    Estava a precisar de um incentivo destes! Agora é só ir à Holanda, abrir uma conta, pôr lá a pasta e viva a internet!!

  6. Pedro Martins

    Não é parvo? Então digam-me: que depositantes colocarão o dinheiro nos depósitos a prazo com rentablidades dessas? Vai, obviamente, haver fuga de capitais dos bancos para outras formas de investir o dinheiro! Que parvoíce!

  7. 7anaz

    Na última reunião que tive com o gerente do meu ex-banco, ele, numa acção pedagógica mal sucedida, diga-se, tentou explicar-me que eu, como cliente, deveria assumir o risco das aplicações das minhas poupanças e que ao banco cabia única e simplesmente a guarda remunerada do meu dinheiro. Aí, saltou-me a tampa e perguntei-lhe. Espere aí meu caro, está-me a querer dizer que o banco é uma instituição financeira, ou tem-na(s) no seu grupo, pejada dos melhores economistas e gestores que vai pescar às universidades, ganha bom dinheiro, com a guarda das minhas economias, e ainda quer que eu remunere o banco pela guarda do meu dinheiro e que assuma o risco das minhas aplicações? Então para que merda é que vocês servem? Assim possou a ser o meu ex-banco. Assim vai a nossa banca, mais ou menos no geral.

  8. Nuno

    Normal. Se as fontes habituais de fundos – o BCE e os bancos estrangeiros – fecharam a torneira às instituições portuguesas e a renovada competição por depósitos obriga a subir taxas de remuneração nada mais fácil que ligar aos amigos reguladores a pedir limites na “pouca vergonha”.
    Depois admiram-se que não haja poupança e por consequência investimento não especulativo e emprego.

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