Portugal, diz o povo, é um país de brandos costumes e aí está o Francisco José Viegas a reforçar a tese. Perante o assalto implacável e contínuo de um Estado policial, o ex- da Cultura ainda tem a delicadeza de “pedir”. Pois eu penso que, quando a violência do Estado ultrapassa todos limites aceites pelos mais latos conceitos de sociedade livre, a violência reactiva é legítima e não há que pedir nada a ninguém.
A barricadas de Rio Maior… ahahaha, Resuscitem o ELP e o MDLP. O Alpom Calvão ainda anda por ai e explica-vos como é que se colocam as bombas.
“…quando a violência do Estado ultrapassa todos limites aceitáveis…”
Quer dizer entao que o uso da violencia contra individuos que nao iniciaram, eles mesmos, violencia, tem um “limite aceitavel”????
Quer dizer, eu nao me importo de levar uns cascudos (ate acho bem), desde que nao leve biqueiradas.
Na violencia do colectivismo quer dizer, eu nao me importo de ser roubado “um bocadinho”, desde que esse bocadinho nao se torne “um bocadao”…
Oh dear…
Não seja tão sisudo, não interprete tudo de forma literal, e leia a continuação da frase.
Este mundo esta como esta exactamente por falta de sermos mais “sisudos”… Tudo e’ toleravel, desde que seja ditado pelo colectivo. 50% de impostos e’ intoleravel mas 45% ja “se suporta”… Mais “sisudismo”, Carlos Fernandes, e’ o que e’ preciso…
Pista: “…mais latos conceitos de sociedade livre…” é para ler com um tempero de sarcasmo.
Mas vejo agora que a redação do texto não foi feliz: o “até” está a ali a mais…
Amem.
Ao Governo PSD+CDS – é bom lembrar a todos quem lá está – , para manter isto a elevado nível cultural recorro a Mozart, é preciso dizer:
Pingback: A Factura (a sua) « O Insurgente