Tendências inquietantes explicam isto. Isto, sendo em si mesmo um desastre, «o» desastre, inevitável depois de quase duas décadas a afunilar a economia numa estrutura de canga insustentável, a não ser à custa da expansão artificial da procura interna com recurso a dinheiro fácil, é, porém, o principal risco para o Orçamento em curso (tirando, obviamente, o possível torpediamento do Tribunal Constitucional). Há um rectificativo à vista? Ou o Orçamento está blindado contra erros de previsão económica? Em parte, está. Mas não aguenta tudo.