Não podemos exportá-los?

Jorge Moreira da Silva considera que a visão industrial de Álvaro Santos Pereira é anacrónica. O ministro defendeu que as regras ambientais europeias fossem flexibilizadas, mas hoje, essa ideia “já não faz sentido”.

A ministra do Ambiente Assunção Cristas respondeu à letra ao colega da Economia, Álvaro Santos Pereira, o qual criticara regras ambientais “fundamentalistas” que prejudicam o sector económico, afirmando que não podemos voltar ao século XIX.

Em alternativa podiam oferecer-se para substituir os estivadores em greve enquanto nos deixavam em paz.

22 pensamentos sobre “Não podemos exportá-los?

  1. Jose

    O resultado do excessivo progressismo da Europa vai-se demonstrando cada vez mais, seja em políticas ambientais, em temas como a religião ou o racismo. Ao contrário de todas as outras regiões do mundo, onde se mantém uma postura concreta, na Europa tentam fazer valer o buenismo, somos todos muitos amigos, muito puros, e muito bem. Gostamos de toda a gente, e damo-nos com toda a gente. Até com os passarinhos. Ser-se assim não funciona.

  2. jhb

    Sim. deixemos livre a poluição…Quem é que não gosta de um rio fedorento? Ou de um bom peixe com mercúrio na brasa?…

  3. Miguel Noronha

    Espanta-me o seu comentário. Nos paraísos terrenos do comunismo (há outros?) com os seus sistemas de propriedade colectiva dos recuros naturais pareciam (e parecem) gostar bastante dessas iguarias

  4. ruicarmo

    Os países comunistas são o máximo da eco-religião. Criaram e exportaram os partidos verdes. Em Portugal há um, com assento parlamentar que nunca foi a eleições. Zero de impacto na emissão de carbono e 100% de lixo.

  5. vivendipt

    Quantos menos político melhor político. O Álvaro está cada vez melhor. E o dia em que ele deixar o governo concerteza não irá precisar da porca da política.

  6. ricardo saramago

    Os mesmos incapazes que não são capazes de acabar com a greve dos portos, querem agora salvar o planeta.
    Têm uma receita infalível: um novo imposto.
    O planeta e os cidadãos só querem que os deixem em paz.
    O único imposto que nos falta é uma taxa sobre a imbecilidade…

  7. lucklucky

    E temos o lindo Jornalismo Tuga mais uma vez.

    Porque é que “anacrónica” não está entre aspas.

    “Respondeu à letra” demonstra a opinião do jornalista.

  8. Duvmet

    O que me faz impressão é que a Srª Cristas está num partido do qual seria de esperar alguma racionalidade nesta matéria. Se é assim que pensa o partido que, em Portugal, está ( ou pensa-se que está) mais à direita, estamos tramados.
    Vamos ser todos verdes, todos vegetarianos, todos mais amigos do “ambiente” do que dos seres humanos e de nós mesmos.
    E em consequência, todos mais pobres e mais miseráveis. Voltar ao séc XIX, diz a MInistra? Pelo caminho que preconiza, feito de fé em Gaia, estaremos de volta, não tarda, ao séc XV.

  9. Gonçalo

    Caro Duvmet, algum problema com vegetarianos e amigos do “ambiente” (entre aspas e tudo!)? Cambada de misantropos socialistas, segundo se depreende? Em verdade, boa parte dos que conheço (eu incluido) são mais liberais do que alguns escribas deste blogue, e tais opções não são mais que uma forma de alargar o scope do non-agression principle. Apanha-se por aqui cada comentário mais estupidamente enviesado…

  10. Lobo Ibérico

    Gonçalo,

    o Duvmet não me nomeou porta-voz mas creio que ele não estava a apontar o dedo aos vegetarianos e aos “amigos do ambiente” (escolhas voluntárias) mas aos histéricos que impõem visões aos outros.

    PS: Também sou voluntarista e macrobiótico. =p

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  12. Francisco Colaço

    Rui Carmo,

    Permita-me que o contradiga: o nosso partido verde tem emissões de Carbono na forma de tetrahidreto de carbono, também chamado metano. Estima-se que com o que sai da boca da chefe dos verdes-vómito poderíamos, por um simples processo de queima em moto-geradores a gás, colmatar o défice energético português.

    Através do tratamento do metano que é emitido no Largo do rato podemos, através do processo de Fischer-Tropsh, assegurar a totalidade das necessidades de combustíveis líquidos de base orgânica (gasolina e gasóleo, especialmente), e ainda nos tornarmos exportadores. Infelizmente, a ligação do tubo de extracção ao orifício correspondente do António José Seguro foi rejeitada por impedir a sua mobilidade geográfica, o que configura uma razão atendível.

    Esperamos a qualquer momento a finalização de uma unidade de aproveitamento energética que funcione a metano de corpos politicamente defuntos, a ser usado no Largo do Caldas. Infelizmente, as bactérias metanogénicas não têm conseguido multiplicar-se nesses substratos defuntos, insistindo, segundo os peritos e para meu espanto total, de sair do féretro para vomitar.

  13. Francisco Colaço

    Ricardo Saramago,

    O imposto sobre a imbecilidade nunca será aplicado em Portugal: recairia principalmente sobre comunistas, bloquistas, socialistas, autarcas, jornalistas, professores, sindicalistas, juízes e inspectores da ASAE. Imagine o burburinho entre estas microcéficas criaturas, que dominam a cromonicação sucial! (grafia completamente intencional)

  14. Francisco Colaço

    Luck Lucky,

    A palavra anacrónica nãp necessita de estar entre aspas, pois é dito na frase que alguém considera a posição segundo esse qualificativo. Os nossos jornalistas (quase qualquer um), se me quiser citar, faça o favor de o fazer sem as aspas. Não tem espaço suficiente para escrever todos os qualificativos que tenho em opinião das suas jumentinas pessoas. Iniciam-se em “abécula” e terminam em “zorrinho”, com todas as matizes alfabeticamente ordenadas.

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