“Factos sobre o crescimento do sector não transacionável” de Fernando Alexandre (A Destreza das Dúvidas), a parir de um trabalho em co-autoria com Pedro Bação.
2. A expansão dos sectores não transacionáveis tem sido muito rápida, tendo ocorrido à custa do sector agrícola no período 1953-95, e à custa da indústria no período 1995-2009.
3. Em 2009, os sectores não transacionáveis (definidos como a soma da construção e serviços) representavam 68% do Valor Acrescentado Bruto total, excluindo os sectores dos serviços expostos à concorrência internacional, e 81,1% daquele valor, considerando todos os serviços como não transacionáveis.(…)
5. Desde 1986, o sector da construção e os serviços sujeitos a uma forte procura pelo Estado (educação e saúde, por exemplo) foram os principais motores do aumento do peso dos sectores não transacionáveis na economia portuguesa.
Pois. E perante este ponto 5, defende-se neste blogue que o Estado deveria ajudar ainda mais o setor não-transacionável, por exemplo financiando escolas privadas com cheques-ensino. Para estimular o (pouco) capital privado a ir investir nesses setores em vez de investir em serviços transacionáveis (por exemplo, o ensino superior).
Acho que vou mandar emoldurar o seu comentário. É um verdadeiro achado. Conhece alguém que me faça isto em ponto de cruz?