A sessão de lançamento do meu (primeiro) livro, que decorreu no Porto no passado dia 24/11, constituiu para mim um final de tarde de enorme satisfação e de enorme orgulho, que jamais esquecerei. A sala estava cheia, e estava sobretudo cheia de pessoas que me eram anónimas. Na realidade, foi isso que mais me surpreendeu: que, para além de tantos e bons amigos, tantos anónimos sem qualquer laço afectivo em relação à minha pessoa tivessem dedicado uma parte do seu dia a assistir à apresentação do meu livro. Em suma, senti-me imensamente honrado por isso.
Segue-se, agora, nova sessão de apresentação, desta feita em Lisboa na próxima segunda-feira (dia 10/12) às 18h30 na FNAC do Centro Comercial Colombo, sob a orientação de um grande homem do jornalismo português, o meu amigo (posso afirmá-lo sem reservas) António Costa, director do Diário Económico. Dois homens do Porto, na grande capital do Império, numa missão politicamente incorrecta! Bem, estou seguro de que seremos bem recebidos, sobretudo eu (que, apesar de tudo, ainda vou resistindo aos (en)cantos da capital), e que a sessão será bastante animada. Apareçam!
Não sabia que o António Costa era do Porto, mas faz sentido.
> na grande capital do Império
Camarada, não goze com os cidadãos que têm de aturar isto.
Se alguém se der ao trabalho de escavar os números, ainda descobre que:
1) Os 38 tenebrosos anos de democracia reduziram a população de Lisboa de mais de 800 mil a menos de 500 mil.
2) Metade ou mais dos habitantes que restam em Lisboa moram em habitação camarária.
A Câmara de Lisboa procura afincadamente escorraçar os cidadãos e empresas não dependentes, para não ter chatices. Tirando uns condomínios de concentração onde residem os gangsters do regime, os bairros residenciais vulgares de Lineu (com ruas e jardins publicos) são cercados com “habitação social”, para melhorar o ambiente. Encorajam-se os grafittis e outras formas de assédio urbanistico.
Está com sorte.
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