“O Mercado dos Tudologos” de Bernardo Pires de Lima (Uniao de Facto)
O “mercado” do comentário em Portugal é feito com os ovos mais à mão, não tem nada de verdadeiramente sério nas suas premissas. Qualquer pessoa vira de um momento para o outro especialista em tudo e mais qualquer coisa, mesmo que sobre elas não perceba um boi.(…). A mesma pessoa pode comentar bola, finanças, parlamento, eleições internacionais, sem que ninguém pare um segundo e se questione: mas quem estou eu a ouvir?
BPL bem pode queixar-se de tal maleita, pois tem como companheiro de blogue um dos grandes Tudologos do comentário que dá por nome de Pedro Marques Lopes. Aquele que, há cerca de 2 anos atrás, era o maior dos passistas, relvistas, carreiristas e todos os ” istas ” que lhe convieram para ter algum tempo de antena.
Mais do que nunca se percebe isso agora, porque é necessário falar sobre economia e a discussão geral é extremamente superficial. Por um lado, uns berram pelo crescimento, mas quando se lhes pergunta onde vão buscar o dinheiro para o investimento não sabem, e por outro lado, os que berram por cortes na despesa, mas quando se lhes pergunta se então se despede funcionários, já não querem.
Pergunto-me se é só em Portugal ou se nos outros países também será assim.
Curioso o artigo ser escrito por um companheiro de blog de um dos maiores tudólogos do país, um homem que fala de tudo e não percebe nada do que fala, conjuntamente com os restantes tudólogos de um dos expoentes da tudologia em portugal, o eixo do mal
Por isso mesmo se chama opinião… Ninguém é obrigado a concordar ou sequer a levar a sério.
Mas talvez o melhor seja criar umas tabelas de comentadores devidamente aprovados para os diversos temas de interesse.
Como o proprio BPL refere quem se descredibiliza com o uso de “tudologos” sao os media. Os comentadores nao tem credibilidade ab initio. Nada a perde, portanto. De resto soh os ouve quem quer. Felizmente numa altura em que o estado procura regular tudo e todos ainda ninguem se lembrou de criminalizar a asneira. Provavelmente porque ainda se voltava contra os autores da lei.