Patience Snaps in Portugal: by Ambrose Evans-Pritchard
“Portugal cannot recover under the policies in place. The government is asphyxiating the Portuguese economy for no useful purpose. It is pain without gain.
While mass default within European Monetary Union is theoretically possible, the country would do better to leave monetary union and restore global competitiveness at a stroke. There is nothing to be gained from dragging out the agony. (…)
Professor Milton Friedman warned against the destructive effects of European Monetary Union from the beginning. He would be horrified by the collapse of the money supply across Southern Europe and Ireland. It was after all Friedman’s theories on the monetary causes of the Great Depression that made him famous.
His advice to Portugal would be immediate withdrawal from the Maquina Infernal of European Monetary Union, and the immediate retrieval of Portugal’s sovereign policy instruments. (…)
Ambrose aquele que no Telegraph quer comer o queijo e que este fique no prato. Aquele que tem plena consciência da bolha mas depois fala em recuperação da economia.
Se havia bolha não há possibilidades de recuperar o que nunca houve. A economia era artificial.
Desde 1996 que as exportações portuguesas não param de crescer se exceptuarmos o ano 2009.
O Euro é irrelevante para o presente.
Ajudou a criar a bolha, ajudou a permitir empréstimos loucos, deu-nos reputação para pedir empréstimos que que nunca deveríamos ter tido.
Mas agora essa correcção já está feita. Portugal com Euro e com a dívida a 120% e a subir nunca mais vai conseguir pedir emprestado a não ser que descubra petróleo ou equivalente.
Ter, temos. Mas não é um parasita da xuxalhada dominante. E enquanto isso aparece o AJJ a dizer que povo não aguenta mais. Alternativas é que “nicles”.
O que se pode esperar de um eurocéptico? Aproveitou logo a oportunidade da manif para desestabilizar. Confio mais no economista Vítor Gaspar do que nele.
Eu sou um anti-unionista não tem nada que ver com a critica ao euro a partir das teorias da desvalorizações…
Apraz-me verificar que tanta intelligentsia liberal está-se a aproximar da economicamente ignorante esquerda portuguesa (do PCP e do BE). São os ares do tempo. Fá-los bem.
Quando temos em Portugal o presidente da cip a pedir para aumentar TRINTA POR CENTO o tabaco, o que é que se pode esperar…
Ambrose-Evans Pritchard é um dos que acha – como os monetaristas friedmanitas – que a oferta monetária deve estar na alçada exclusiva do estado e, como tal, por ele manipulada sempre que o considere conveniente. Nesse exacto sentido, Pritchard é um advogado do intervencionismo estatal, como um qualquer keynesiano.
Eu vejo o euro – a moeda, não o projecto político (que acho deplorável) – como um obstáculo à vertigem do nacionalismo monetário e das “desvalorizações competitivas” tornadas “necessárias” pelo incessante despesismo estatal de quem tem um banco emissor por sua inteira conta.
e o Vitor Gaspar ainda diz que o grande exemplo dele é o Friedman!…
AHAHAHAHAHHAH
Lógico, excepto se nestas cabecinhas pensantes de todos os quadrantes (só que uns pedem, outras apenas falam nisso e outros assobiam para o ar…) acharem que alguém, que não nós, irá pagar…, chamem-lhe “perdão da dívida”, “default” ou outra coisa qualquer.
“Sadly, there seems to be almost nobody in public life in Portugal willing to tell the people that membership of the euro is the elemental cause of their current suffering.”
Muito bem destacado. Assim, não é possível deixar de reparar na passagem que serve de fundamento para o resto do texto e que demonstra que o respectivo autor não tem a mínima noção da realidade portuguesa.
é curioso, o PCP diz o mesmo. queres ver que o Friedman era comuna?
A receita da histeria da austeridade é tão boa que a divida aumenta e o PIB diminui !
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Só mesmo gente que anda na lua como o Passos e o Gaspar podem achar que estão a fazer alguma coisa de jeito !
Estão a abrir a porta a uma vitoria esmagadora da esquerda !
“a divida aumenta e o PIB diminui !”
Qual a surpresa, o PIB não esteve estagnado durante 10 anos com a Dívida a aumentar a mais de 5% ao ano? Deveria ter-lhe dito qualquer coisa mas infelizmente parece que não.
Você não sabe que os números representam quantidades?
Pois é LL, mas como não vivemos num mundo de fantasia mas de dinheiro / euros, baixar o PIB e aumentar a divida é mesmo de totós !
A menos que se queira dar um desfalque na divida !
Vamos lá colocar os pés na terra e não em mundos inventados lá para o lado da Austria !