Um leitor que acha que tem piada disse que aqui n’O Insurgente classificamos todos que não concordam com uns supostos “mandamentos liberais” – e passo a citar: «de forma indiferenciada de comunista, socialista, apoiante do regime norte coreano, cúmplice nos crimes praticados nos gulags soviéticos, castrista, etc…»
Isto é evidentemente falso. N’O Insurgente temos múltiplas e muito diferenciadas formas de classificar os esquerdistas. Na verdade, embora o socialismo, no sentido lato, seja de facto o denominador comum a todos eles – como diria Mises, a bunch of socialists – existe uma vasta e variada quantidade de estirpes esquerdistas. Passo a enunciar.
Comunista – Alguém que acha que é perfeitamente legítimo roubar o que é nosso.
Estalinista – Alguém que acha que é perfeitamente legítimo roubar o que é nosso e que, melhor ainda, a forma ideal de o fazer é matando-nos.
Trotskista – Alguém que acha que é perfeitamente legítimo roubar o que é nosso, mas que tal deve ser feito com um mínimo de bom gosto. Tentando primeiro a persuasão, quando esta falhar então podem matar-nos.
Maoista – Alguém que acha perfeitamente legítimo roubar o que é nosso, bastando para tal estar na posse de armas.
Socialista – Alguém que sabe que regra geral não é legítimo roubar o que é nosso, mas que se acha suficientemente inteligente para discernir quando tal será legitimo ou não.
Social-democrata – Um socialista envergonhado que não sabe que “social-democrata” era como alguns comunistas se auto-intitulavam há cerca de um século.
Democrata-cristão – Um socialista que acredita em Deus e na preservação da tradição, especialmente a tradição que agrada à Igreja.
Fascista – Alguém que acha de mau tom roubar o que é nosso, mas que acha essencial forçar-nos a usar a nossa propriedade da forma que ele acha melhor. Se resistirmos prende-nos.
Social Fascista – Alguém que acha de mau tom roubar o que é nosso, mas que acha essencial publicar legislação que nos força a usar a nossa propriedade da forma que ele acha melhor. As parecenças com um socialista vulgar são deveras perturbadoras.
Nacional Socialista – Alguém que acha de mau tom roubar o que é nosso, mas que ainda assim o faz, sempre com o propósito mais alto de servir a pátria, nação ou raça.
Liberal Social – Alguém que acha que não se deve roubar o que é nosso, excepto quando isso dá jeito, o que é assustadoramente frequente.
Estou verdadeiramente sensibilizado com a vossa atenção. Caro Rodrigo, lembra-se daquela nossa conversa sobre diabolização e distorção dos conceitos aqui neste blogue. O nosso querido amigo Miguel acabou por ajudar-me a ilustrar o meu ponto.
😀 Tens que fazer mais destes. Muito bom
Neo liberlal – Alguém usa o mercado para roubar o que é nosso, e a net para insultar a nossa inteligência.
Para o “Socialista” não ficaria melhor “Alguém que acha perfeitamente legítimo roubar o que é nosso, mas que só se deve fazer isso quando dá jeito” (uma espécie de social-liberal ao contrário)?
Neoliberalismo: Patologia do foro mental que defende e promove a liberdade de um individuo para roubar todos os outros. Assenta na crença de que se todos formos sociopatas egocêntricos o mundo funcionará muito melhor. Defende que todos aqueles que não forem bem-sucedidos neste modelo são defeituosos, no sentido em que não foram suficientemente sociopatas ou egocêntricos. Acredita piamente que a união mística entre sociopatas egocêntricos dá origem a uma entidade metafísica a que atribui o nome de mercado.
Neoliberal: Pessoa com a perturbação mental acima indicada, que se manifesta na tentativa desesperada de substituir a palavra roubo por conceitos aparentemente inócuos e emanados da gestão de mercearias.
Já agora, e definindo alguns conceitos sobre a direita, será que pudemos definir um “conservador” como “alguém que acha que não é legitimo continuar a roubar (todos os roubos – incluindo conquistas militares, criações de estados, etc. – já feitos até agora foram legítimos e o seu resultado deve ser respeitado, mas vamos parar por aqui)”
O que o Miguel Madeira circunscreve em 6. parece-me mais próprio de uma categoria anteriormente não elencada: a de “Imperialista” a qual, à direita e à esquerda, me ocorrem variadíssimos casos. Os estados bálticos, incluindo a Finlândia, são, nessa matéria, um case-study.
@Dédé,
“Neo liberlal – Alguém usa o mercado para roubar o que é nosso, e a net para insultar a nossa inteligência.”
Recebe muito spam de bancos? =S
@Gambino,
“Acredita piamente que a união mística entre sociopatas egocêntricos dá origem a uma entidade metafísica a que atribui o nome de mercado.”
LOL. Isso quer dizer que nunca pede orçamentos?
bloquista
s. 2 g.
1. Que odeia ricos e capital.
2. Que diz o óbvio como de uma revelação se tratasse.
3. Critica quem faz e raramente apresenta alternativas viáveis.
4. Que adora manifestações, manifestos e tempo de antena.
5. Armado com apelos, exigências, estudos, propostas e moções de censura sem fundamento.
6. Que ambiciona o poder, interno ou externo. Sempre pronto para um ruptura, sucessão ou cisma.
7. Sempre a favor de um subsídio, isenção ou desconto.
8. Que não sabe fazer contas mas que gosta de falar de milhões.
9. Que sabe sempre como gastar o dinheiro dos contribuintes mas nunca como o poupar.
10. Diz-se de quem tem uma profunda aversão a gravatas. (ex: Coloca uma gravata, pareces um bloquista)
União Bancária !!??…
Excelente post. Deveríamos criar um pequeno dicionário =)
Faltou, quanto a mim, mais uma definição, que aliás é bem patente nos comentários de alguns esquerdistas indignados. Assim:
Ponto comum em todos os definidos: Marcada falta de senso de humor, total falta de poder de encaixe.
E já agora, a documentação histórica:
O primeiro socialista global foi Cristóvão Colombo: Quando partiu não sabia para onde ia, quando chegou não sabia onde estava, e tudo isso à custa do dinheiro dos outros…(citação atribuída, creio, a R.Reagan)
É justo também lembrar que há um ponto em que os esquerdistas dão cartas: no espírito de sacrifício.
Todos defendem o socialismo, mas nunca emigram (ou emigraram) para os paises com os sistemas que eles defedem. Abnegadamente persistem em viver nos regimes capitalistas, ou em emigrar para lá. Sofrem para difundir a sua religião.
E a verdade é que todos eles roubam o que é nosso.
Em que categoria estão os que acham ser legítimo roubarem o que é nosso, desde que não seja o Estado a fazê-lo?
Outra definição:
Pateta – aquele que acha que qualquer forma de empreendimento colectivo, com o objectivo de proporcionar algum bem comum, é necessariamente um ataque à sua individualidade e propriedade.
O pobre Gambino não percebe sequer que é ele próprio o mercado. Que o mercado é por natureza social , que uma mercearia que ele parece odiar é mais social – o proprietário está dependente exclusivamente da sociedade lhe entrar pela portar e gastar lá dinheiro – que todos os sociallistas juntos.
Faltou referir o problema que qualquer daqueles na lista têm com a simples aritmética. Como reconheceu o mano Castro embora tenha usado o por vezes em vez de sistemático.
“No country or person can spend more than they have,” he said. “Two plus two is four. Never five, much less six or seven — as we have sometimes pretended.”
“Todos defendem o socia lismo, mas nunca emigram (ou emigraram) para os paises com os sistemas que eles defedem. Abnegadamente persistem em viver nos regimes capitalistas, ou em emigrar para lá. Sofrem para difundir a sua religião.”
É pior, muito pior. Nada impede um Socia alista ou Comunista Português de fazer uma comuna, de fazerem o que está na sua “biblia”.
Não precisam de emigrar podem fazê-lo aqui. Não há lei nenhuma que os impede de partilhar segundo a sua ideologia.
Tal como também se podem recusar a comprar produtos de capitalistas merceeiros e multinacionais e produzirem o que comem.
Claro que não o fazem porque o Comunismo e Socia lismo implica sempre atacar e se preciso matar quem não concorda com eles.
Se os comunistas respeitassem os outros como pessoas e tivessem feito comunas onde quem só lá estava concordava então não teriam morto milhões .
Mas o poder sobre os outros que não concordam é essencial à mais mortífera e assassina exportação europeia
Enquanto um Liberal em Portugal não pode ser Liberal porque a Esquerda e Direita Sociallista não deixa. Um Comuna pode ser Comunista em Portugal. Só precisa de fazer uma Comuna.
Luckylucky, podes sempre montar banca, talvez na, apropriadamente chamada, Feira da Ladra.
Embora concorde globalmente com o post e a maioria dos comentários também gostaria de discernir as diferenças entre o liberalismo destilado e o anarquismo económico.
Falta de humor? Está a ser injusto FGCosta. Eu até consigo rir com as baboseiras que por aqui normalmente escrevem.
Luckylucky, e tu emigraste para onde?
Excelente. O Miguel deveria escrever “Política para totós”.
Anarquista: Alguém que se está a lixar para o que os burgueses acham ou deixam de achar sobre a propriedade privada, porque “a propriedade é roubo.”
Anarco-ilegalista: Alguém que se fartou da conversa de chacha dos socialistas e de esperar pela revolução, aperta a goela ao burguês e fica-lhe com a massa e uma ou outra joalharia. A seguir entra pelo banco adentro de pistola em punho e diz: “passa para cá a massa, o dinheiro é do povo!”
Anarco-Comunista: Alguém que acha que os comunistas são uns meninos do coro.
Anarco-Insurrecionalista: Alguém que manda pelos ares a propriedade do burguês e o bófia que o guarda só para chatear e arrancar umas gargalhadas ao povo.
O nível dos comentários neste blog está a baixar.
As “mentes pequenas” estão a afugentar quem quer discutir ideias.
“Acredita piamente que a união mística entre sociopatas egocêntricos dá origem a uma entidade metafísica a que atribui o nome de mercado.”
Frase que se derrota a si mesma. Por definição os sociopatas egocêntricos não se unem.
E o conceito de mercado é tudo menos uma união. É uma troca.
Eu, sociopata egocêntrico quero comprar um quilo de arroz. O Gambino, excelente pessoa, altruista, que toca viola, dá peidos com odor a rosas e tudo isso, quer vender um quilo de arroz.
Quando ambos estivermos de acordo com o preço, fazemos a troca.
Isso é o mercado.
Claro que, atendendo às inefáveis qualidades altruísticas e sociofílicas do Gambino, acordará comigo um preço de, digamos, 0 (zero) euros.
Para ele é um preço justo e para mim tb.
Uma maravilha, o mercado….
Como é óbvio, um esquerdista irá pedir a uma terceira pessoa, provavelmente um anjo celestial ou um sábio budista, qual o preço justo para trocarmos o quilo de arroz.
E, claro, teremos ambos de pagar os seus serviços…
O Gambino compra o quilo de arroz a um preço subsidiado e de camarada para dar aos mais pobres. Quando chega ao mais pobre dá apenas 100 gramas, guardou o resto para si e diz que foi enganado no peso.
“Luckylucky, podes sempre montar banca, talvez na, apropriadamente chamada, Feira da Ladra.”
Para quê, já definiste os impostos que tenho de pagar mesmo queira ou não os serviços, não é permitida a objecção de consciência.
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7 – Não, porque o “Imperialista” não tem problemas em continuar a roubar, a conquistar novos territórios, etc. Eu estava me referindo aqueles que querem apenas preservar as conquistas e instituições criadas no passado.
Temos então um regime imperialista miguel madeira. As despesas do Estado passaram de 30% para 50% em pouco mais de 20 anos…
@Fantasma do Ravachol,
“Anarquista: Alguém que se está a lixar para o que os burgueses acham ou deixam de achar sobre a propriedade privada, porque “a propriedade é roubo.”
Anarco-ilegalista: Alguém que se fartou da conversa de chacha dos socialistas e de esperar pela revolução, aperta a goela ao burguês e fica-lhe com a massa e uma ou outra joalharia. A seguir entra pelo banco adentro de pistola em punho e diz: “passa para cá a massa, o dinheiro é do povo!”
Anarco-Comunista: Alguém que acha que os comunistas são uns meninos do coro.
Anarco-Insurrecionalista: Alguém que manda pelos ares a propriedade do burguês e o bófia que o guarda só para chatear e arrancar umas gargalhadas ao povo.”
Como qualquer anarco-capitalista, não quero cortar o bucho a ninguém. Só quero que o Estado desapareça, enquanto máquina de expropriação coerciva e perversor da interacção entre membros da comunidade.
Orientamo-nos muito bem sem tiranetes eleitos de 4 em 4 anos ou dos outros, vitalícios.
Eu se fosse ao Lobo Ibérico não defendia assim tão levianamente o fim de estado.
Ouvi dizer que a sua raça já está em riso de extinção, e eu posso querer dedicar-me à caça. 🙂
Lobo Libérico,
Adjectivar-se de “anarco-capitalista” é mais ou menos o mesmo que se dizer carnívoro-vegetariano: são conceitos que se excluem mutuamente. Se o capitalismo é uma ordem social e económica fundada na propriedade privada dos meios de produção, está implícita a existência de uma classe de tiranetes para a gerir e um conjunto de arbitrariedades posteriormente legalizadas para a garantir, com mais ou menos Estado, dependendo do tempo e do lugar: para gerir o fruto da exploração do trabalho.”(…) máquina de expropriação coerciva e perversor da interacção entre membros da comunidade.” Não conseguiria encontrar definição mais rigorosa de Capitalismo.
Orientamo-nos ainda melhor sem patrões/capitalistas, estatólatras ou dos outros.
“O nível dos comentários neste blog está a baixar.
As “mentes pequenas” estão a afugentar quem quer discutir ideias.”
“mentes pequena” é achar que as “ideias” contidas no post tem algum “nível”.
” “mentes pequenas””
Estão sempre a dizer que o sentimento de superioridade é uma característica única da esquerda, afinal a direita também começa a mostrar uns laivos.
Uma rosa por qualquer outro nome será uma rosa, segundo Shakespeare. A um socialista, Miguel Moniz comprova, pode-se aplicar qualquer nome, são todos de mau tom.
“The lady doth protest too much, methinks”
@Fantasma do Ravachol,
“Lobo Libérico”
Hehehe.
” Se o capitalismo é uma ordem social e económica fundada na propriedade privada dos meios de produção, está implícita a existência de uma classe de tiranetes para a gerir e um conjunto de arbitrariedades posteriormente legalizadas para a garantir, com mais ou menos Estado, dependendo do tempo e do lugar: para gerir o fruto da exploração do trabalho.
“(…) máquina de expropriação coerciva e perversor da interacção entre membros da comunidade.” Não conseguiria encontrar definição mais rigorosa de Capitalismo.”
Falamos de Capitalismo e você deve imaginar o boneco que vem na caixa do Monopólio, com a cartola e o charuto.
Um canalizador vem a minha casa. Pede X pelo trabalho. Eu acho demasiado e regateio. Acordamos um valor, bom para ambos. O trabalho ficou feito. Reverte para o canalizador o fruto do investimento que ele realizou a aperfeiçoar a técnica. Eu fico satisfeito porque já não tenho água pelo chão. Win-Win. Isto é Capitalismo.
Se tudo é voluntário, qual é o problema?
Um dono de uma empresa perdeu bastante tempo de vida e ganhou muitos cabelos brancos para conseguir fundar e manter a estrutura. Cuidando do seu próprio interesse (bem-estar próprio), dá trabalho (logo, bem-estar a funcionários) e presta serviços a clientes, que por si não o poderiam fazer tão bem/barato/depressa (logo, bem-estar a clientes).
Se vamos minar a ideia do lucro (no fundo, um pagamento, não pelo trabalho realizado, mas pela responsabilidade assumida), então para quê mexer uma palha? Para isso, escusava de estar a perder noites a estudar Análise Matemática IV, Teoria de Controlo ou a martelar em Inteligência Artificial. Se isso não tem retorno, vou ali para uma caverna na Serra do Marão e passo os meus dias a aprendar a tocar cítara e a comer cerejas.
Ou vamos voltar ao Paleolítico, com a ideia fixa de cada um se tornar auto-suficiente?
Antes de contratar, dá a conhecer as condições que oferece. O outro indivíduo é livre de aceitar, negociar ou recusar.
Onde é que há a expropriação coerciva aqui? Onde é que a interacção foi pervertida?
O que há de errado nisto? Infantilizamos os intervenientes?
O problema da perspectiva socialista/comunista/anarco-sindicalista é que, antes de mais, assume que a economia é um estado. A economia é um processo. É dinâmico. Todos podem entrar no jogo e dar cartas. Assumir que um dos lados já tem o destino marcado e só o espera uma miséria permanente é ser mais calvinista que o Calvino.
Liberdade de associação!
Liberdade de iniciativa!
Liberdade de expressão!
No século XXI, ainda discutimos esta merda? =/
Não há liberalismo sem fascismo para manter o povinho na ordem e longe das grandes fortunas.
“social fascista” é o que os comunistas chamam aos sociais democratas. Os liberais capitalistas são simplesmente fascistas
Lobo Ibérico,
Antes de mais, obrigado por ser tão fofinho e se dar ao trabalho (pelo qual não lhe vou dar dinheiro nenhum em troca) de me responder. Primeiro, acho curioso que tenha recorrido a um exemplo sobremaneira pré-capitalista, ou na melhor das hipóteses altamente primitivo de capitalismo, para arranjar um fundamento, chamemos-lhe ético, para o capitalismo: Artesão X produz tal objecto/serviço, Cliente Z paga Y, todos ficam felizes, tcharammmm, eis o capitalismo: uma espécie de federação livremente associada de produtores e consumidores pequeno-burgueses ! Lamento, mas não é assim tão simples, e isso não é capitalismo; se o fosse, não teriam sido vertidos nem 1/4 da tinta e do sangue sobre o assunto ao longo dos tempos, e é por isso que “No século XXI, ainda discutimos esta merda”. E mesmo esse exemplo que dá, mantém ainda intactos factores que “pervertem” a “interacção entre membros da comunidade”, pois isso é uma relação absolutamente mediada pela mercadoria (para o caso, conhecimentos, bens ou serviços transformados em mercadorias): aí, não existe nenhuma comunidade, existem indivíduos separados, colocados num extremo e noutro do circuito da mercadoria (e no meio a moeda de troca) . Deverá concordar que as relações humanas não se esgotam nos processos económicos e que o factor mercadoria mitiga o factor humano, ou não?
E nem vou entrar pela questão dos processos históricos e presentes de proletarização que tornam a sua lógica (de não haver “expropriação coerciva”) perfeitamente idealista…
@Fantasma do Ravachol,
você vive de quê, se não é indiscrição?
A sua práxis contraria toda a sua retórica.
Está a escrever num computador, tem uma ligação à net, deve habitar numa casa sólida, de tijolo e cimento, presumo que ande vestido. Presumo ainda que terá como o pagar.
A não ser que seja mais um anarca-Chapitô meio desgrenhado, lol.
Não está sozinho nessa forma de pensar. Deixo-lhe um desafio: forme uma comuna VOLUNTÁRIA e convença-me. Afinal, se aqueles new-age dos Wicca conseguiram criar uma comunidade no Alentejo, por que não conseguirá você e quem se lhe juntar?
A não ser que seja tudo conversa fiada e aí está a ser apenas cúmplice de uma mole de pequeno-burgueses na sua agressão contínua ao proletariado (também consigo usar floreados =) ).
De facto, como diria o nosso amigo Ravachol, “não há inocentes”. Devia ser em si que ele estava a pensar. =)
Ninguém o nomeou mártir da causa proletária, pois não? Então desçam lá do pedestal.
“Today, 20 years after the fall of the Berlin Wall, 57 percent, or an absolute majority, of eastern Germans defend the former East Germany. “The GDR had more good sides than bad sides. There were some problems, but life was good there,” say 49 percent of those polled.”
http://www.spiegel.de/international/germany/homesick-for-a-dictatorship-majority-of-eastern-germans-feel-life-better-under-communism-a-634122.html
“According to the recently published Rumanian Evaluation and Strategy Survey, 45% of Rumanians believe they would have lived better if the anti-Communist revolution had not occurred at all. After twenty-one years of turbulent post-Communist life, 61% of the survey participants said they currently live under much worse conditions than they did under Ceauşescu, while only 24% said they are better off now.”
(…)
“Today’s Germany is described by many ex-East Germans as a “slave state” and a “capitalist dictatorship,” while some totally reject reunified Germany for being, in their opinion, too capitalist and too dictatorial, and certainly not democratic. Schroeder finds such statements alarming: “I am afraid that a majority of East Germans do not identify with the current sociopolitical system.” According to another ex-East German citizen quoted in the same Der Spiegel article, “In the past, a campground was a place where people enjoyed their freedom together.” And what he misses most today is “that feeling of companionship and solidarity.” His verdict on the GDR is clear: “As far as I’m concerned, what we had in those days was less of a dictatorship than what we have today.” Not only does he want to see again the GDR’s equal wages and equal pensions, but he also complains that people cheat and lie everywhere in unified Germany, and that today’s injustices are simply perpetrated in a more devious way than in the GDR, where starvation wages and street crime were totally unknown.[10]”
(…)
“In reaction to the region-wide spread of Communist nostalgia and also to changes in the domestic climate of opinion where the last Polish Communist leader, General Wojciech Jaruzelski, is far more popular than the formerly revered but now marginalized anti-Communist icon—the ex-Solidarity trade-union chief, Nobel Peace Prize laureate, and later president Lech Walesa (…)”
http://www.globalresearch.ca/the-tragic-failure-of-post-communism-in-eastern-europe/
Em que categoria estão os que acham ser legítimo roubarem o que é nosso, desde que não seja o Estado a fazê-lo?
Na categoria dos criminosos. Desde que se roube propriedade privada, é crime. Se é Estado a fazer, é anti-liberal. E criminoso.
Se identificar alguma política pública que roube propriedade privada, está na presença de um qualquer estatismo.
Se o crime acontecer sem recurso a meios políticos (ladroagem sem leis passadas), terá todo o apoio dos liberais para defender-se.
Luckylucky, Ah! então a tua “liberdade” é não pagares impostos. Olha que disso também há muito cá no sitio.