O que é essencial? É essencial:
1. que não se chame liberalismo àquilo que não é liberalismo;
2. que não se confundam reformas liberais com liberalismo. 99% de socialismo + 1% de liberalismo não chegam para produzir uma sociedade liberal;
3. que os supostos liberais não comecem os discursos com uma defesa do estado em jeito de desculpa pelo liberalismo;
4. que não se transforme o liberalismo numa espécie de socialismo soft para que venda melhor;
5. que não se use o liberalismo como um mero elemento diferenciador entre a Judean People’s Front e a People’s Front of Judea.
6. que o liberalismo não seja apenas uma muleta para chegar ao poder que depois se mete na gaveta;
7. que o liberalismo não seja uma cura temporária para as crises do socialismo que se esquece quando chega o tempo das vacas gordas;
8. que não se implemente o liberalismo pela metade. Nesse caso mais vale não o implementar de todo. Por exemplo, que não se privatize sem liberalizar ou que não se regionalize a educação sem regionalizar os respectivos impostos. No fundo, que não se tranfiram liberdades sem as respectivas responsabilidades;
9. que o liberalismo seja implementado por quem o entende. Receitas liberais implementadas pela metade e por quem não as entende não salvarão o socialismo e só servirão para denegrir o liberalismo.
João Miranda, no Blasfémias (texto de 2005)
O comunismo já está mais avançado que isto. Já passou a fase da argumentação de que a URSS não era verdadeiro comunismo para a fase de reorganização do comunismo tendo em vista a assumpção de que a URSS foi um projecto comunista. Por mim, prefiro sem dúvida esta última fase, já que só reconhecendo a URSS como um projecto comunista pode o comunismo aprender com a suas próprias experiências.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
O João Miranda trocou a Escola Austríaca pela Escola de Massamá.
Está enfeudado ao PSD e mandou o liberalismo para as urtigas.
Está feliz e só deseja entrar para a nomenklatura para abichar uma sinecurazinha..
Muito bem !
O liberalismo politico não se compadece com um Estado Gordo, Centralista e Incompetente.
Boa memória.
Embora ainda diga algumas coisas acertadas o mais chocante é a invenção?fé na neutralidade das medidas.
É um tiro completo no que tem defendido sempre.
Falta criar um partido Liberal português…
Talvez o melhor, para começar, era os liberais deixarem de ser ou conservadores e/ou votarem sempre à direita para serem levados a sério.
Falta criar o Partido da Liberdade!