Não só não se aprende com o erro como se quer persistir nele.
Subsidized Risk-Taking: Heads I Win, Tails You Lose
Martin Wolf (2008a) aptly put it, no other industry but finance “has a comparable talent for privatising gains and socialising losses.”
Instead of “creating value,” as we were repeatedly assured, the practices of financial engineering (including structured finance and alternative risk transfer), huge leverage, aggressive accounting and dodgy credit rating have enabled their practitioners to extract value on a massive scale—to walk away with the loot, not to put too fine a point on it— while being unconstrained by risk management, corporate governance, and financial regulation, all of which have proven to be virtually useless. We therefore need to ask why the various “control systems” failed so dismally.
A tradução seria:
De puta madre! Mira qui coño. Que chulo soys el Bankia.
O Bankia é um Banco Estatal, uma quasi CGD… Se quisermos ser mais precisos Regional.
Uma salganhada de Cajas regionais – ou seja dominadas por políticos regionais- que se juntaram para mascarar os prejuízos… aka: consolidação. A Caja de Madrid propriedade da Região Madrilena é a dominante no Bankia com mais de 50% http://en.wikipedia.org/wiki/Bankia
Por cá as ajudas à CGD chamam-se “aumentos de capital”. adivinhem lá de onde vem a maior parte do capital…
Se o estado espanhol faz um emprestimo a um juro razoável não se trata de welfare nenhum, apenas salvar da falencia ou liquidação uma empresa que poderia afectar os mercados financeiros com custos muito maiores.
basta ver os custos para a economia que a falência e liquidação do Lehman Brothers teve em 2008.
Paulo Pereira, é precisamente essa lógica do “too big to fail” e o FUD (Fear, Uncertainty and Doubt) da propagação sistémica de uma falência que fez com que diversas instituições financeiras ignorassem por completo o risco e a incerteza até 2008, porque sabiam que tinha o backup do Estado.
A somar a isso, obviamente, a disparatada taxa de juro promovida pelo Fed (muito abaixo da sugerida por qualquer regra monetária como a regra de Taylor, por exemplo) e aqueles frankensteins chamados Freddie Mae e Fannie Mac que potenciaram o disparate.
Deve existir um lender of last resort para bank runs, mas não para desculpabilizar a incompetência. O Lehman Brothers foi à falência, e bem. Só foi pena não terem ido mais.
Parafraseando uma frase que uma deputada espanhola ao Partido Popular pronunciou em pleno Congreso de los Diputados (“los parados, que se jodan”, Andrea Fabra, em Julho deste ano), a tradução poderá ser “el pueblo, que se joda “.
CF
Mário Amorim Lopes,
A falência descontrolada o Lehman foi um desastre económico com custos provavelmente mais de 10 vezes o capital necessário para fazer um run-off da empresa.
No caso espanho é igual. o custo de emprestar dinheiro aos bancos são trocos, comparado com a falência descontrolada de um banco e a cascata que se seguiria.
A altura de se fazer reformas bancárias é quando a economia está a crescer e não numa recessão.
A moral para um estado é o bem estar da grande maioria e não ideologias à priori subjectivas.
Paulo Pereira, que diferença teria feito se a Lehman Brothers fosse salva? Acha mesmo que a bolha não iria arrebentar? A Lehman Brothers foi somente o rastilho. Poderia ter sido qualquer outro.
Miguel
(“) Feudalismo?
Ana
Será?
Não só não se aprende com o erro como se quer persistir nele.
Subsidized Risk-Taking: Heads I Win, Tails You Lose
Martin Wolf (2008a) aptly put it, no other industry but finance “has a comparable talent for privatising gains and socialising losses.”
Instead of “creating value,” as we were repeatedly assured, the practices of financial engineering (including structured finance and alternative risk transfer), huge leverage, aggressive accounting and dodgy credit rating have enabled their practitioners to extract value on a massive scale—to walk away with the loot, not to put too fine a point on it— while being unconstrained by risk management, corporate governance, and financial regulation, all of which have proven to be virtually useless. We therefore need to ask why the various “control systems” failed so dismally.
A tradução seria:
De puta madre! Mira qui coño. Que chulo soys el Bankia.
O Bankia é um Banco Estatal, uma quasi CGD… Se quisermos ser mais precisos Regional.
Uma salganhada de Cajas regionais – ou seja dominadas por políticos regionais- que se juntaram para mascarar os prejuízos… aka: consolidação. A Caja de Madrid propriedade da Região Madrilena é a dominante no Bankia com mais de 50%
http://en.wikipedia.org/wiki/Bankia
Por cá as ajudas à CGD chamam-se “aumentos de capital”. adivinhem lá de onde vem a maior parte do capital…
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=46744 da última vez foram só 165 euros por tuga parvo…ou seja cada um de nós…
Se o estado espanhol faz um emprestimo a um juro razoável não se trata de welfare nenhum, apenas salvar da falencia ou liquidação uma empresa que poderia afectar os mercados financeiros com custos muito maiores.
basta ver os custos para a economia que a falência e liquidação do Lehman Brothers teve em 2008.
Paulo Pereira, é precisamente essa lógica do “too big to fail” e o FUD (Fear, Uncertainty and Doubt) da propagação sistémica de uma falência que fez com que diversas instituições financeiras ignorassem por completo o risco e a incerteza até 2008, porque sabiam que tinha o backup do Estado.
A somar a isso, obviamente, a disparatada taxa de juro promovida pelo Fed (muito abaixo da sugerida por qualquer regra monetária como a regra de Taylor, por exemplo) e aqueles frankensteins chamados Freddie Mae e Fannie Mac que potenciaram o disparate.
Deve existir um lender of last resort para bank runs, mas não para desculpabilizar a incompetência. O Lehman Brothers foi à falência, e bem. Só foi pena não terem ido mais.
Parafraseando uma frase que uma deputada espanhola ao Partido Popular pronunciou em pleno Congreso de los Diputados (“los parados, que se jodan”, Andrea Fabra, em Julho deste ano), a tradução poderá ser “el pueblo, que se joda “.
CF
Mário Amorim Lopes,
A falência descontrolada o Lehman foi um desastre económico com custos provavelmente mais de 10 vezes o capital necessário para fazer um run-off da empresa.
No caso espanho é igual. o custo de emprestar dinheiro aos bancos são trocos, comparado com a falência descontrolada de um banco e a cascata que se seguiria.
A altura de se fazer reformas bancárias é quando a economia está a crescer e não numa recessão.
A moral para um estado é o bem estar da grande maioria e não ideologias à priori subjectivas.
Paulo Pereira, que diferença teria feito se a Lehman Brothers fosse salva? Acha mesmo que a bolha não iria arrebentar? A Lehman Brothers foi somente o rastilho. Poderia ter sido qualquer outro.