Um agente económico que necessite para a sua actividade de um determinado recurso tem geralmente duas opções para se adaptar à escassez ou melhorar a eficiência na sua exploração: ou explora a tecnologia existente, procurando capitalizar o statu quo e amealhar recursos que lhe permitam no futuro reconverter-se e adaptar-se quando a isso for forçado, ou investe no sentido de desenvolver soluções tecnológicas para esse efeito e ser o seu primeiro beneficiário.
A escolha entre estes dois caminhos depende, em última instância, de uma decisão baseada num determinado perfil de risco de quem a toma.
“Por conta alheia”, artigo de João Luís Pinto
“Pelo menos enquanto persistir a tolerância por um Estado que toma decisões, mas que não assume nem custos nem riscos” – É o estado que não assume risco??? Vou só dizer Parceria Público Privada.
Nunes,
Quanto é que os ministros e primeiros-ministros que constituíram essas PPP pagaram relativamente a esse risco?
“É o estado que não assume risco??? Vou só dizer Parceria Público Privada.”
Os Cidadãos não são o Estado, era o que mais faltava. Quem no Estado foi penalizado pelas PPP?
Em Portugal seguimos a “terceira via” – o empresário de “sucesso” amiga-se com o Estado e prospera à sombra de regulações, subsídios e contratos públicos.
Deixa para os ingénuos as preocupações com a clientela e a concorrência e dorme descansado.
Os riscos que o preocupam são outros: as portas da protecção, do crédito e do dinheiro dos contribuites só se mantêm abertas para quem sabe manter as relações certas e não cair no desagrado dos poderes instalados.