Mais um adepto do “paga e cala-te”. E é claro que o euro nunca poderá um assunto interno dos países-membros. (Nem sequer do maior contribuinte líquido.) O tema só pode ser discutido pelas elites. Foi graças a “iluminados” como o Sr. Juncker que acham que acreditam que a “construção europeia” é decida por vanguardas esclarecida e longe do sufrágio popular que chegamos ao presente caos. Os alemães podem e devem conhecer, discutir e decidir internamente quanto custa o resgate da Grécia e quanto custa não o fazerem.
O Juncker está a defender a Alemanha, pois se se perceber na Europa que a Alemanha beneficia enormemente com o euro, muito mais duvidas existirão para preservar esta pseudo moeda única sem divida unica.
Estou de acordo. O sufrágio popular, convém recordar, foi ciclicamente repudiado nas nossas instâncias da cúria partidária do aclamado “arco do poder”. O PS, PSD e CDS-PP sempre lutaram para que qualquer projeto que “cheirasse” a um referendo às deliberações europeias fosse rejeitado em sede parlamentar.