Há três dias, a televisão síria mostrava ao mundo como a conspiração sionista lidera o Exército Sírio Livre. Provavelmente a mando da mesma entidade diabólica, no campo de refugiados de Yarmouk, palestinianos derrubam o cartaz do Presidente Sírio, atacam o exército regular sírio e são defendidos pela tal invenção sionista. De regresso a alguma realidade e sem correr grandes riscos no prognóstico, parece que o regime de Assad está a lutar pela sobrevivência e na companhia dos amigos de sempre. A guerra chegou a Damasco e o êxodo continua. Longe vão os tempos do início da Primavera em que as pessoas atravessavam as fronteiras para visitar as famílias e matar saudades. Os acontecimentos podem mudar o mundo mas é provável que, mais cedo ou mais tarde, Assad venha a juntar-se a Asma Al-Assad, a Rosa do Deserto, em Moscovo.
Diria antes que a Primavera Síria continua um Inverno confuso.
Eu não fiava muito nesses rebeldes. Segundo consta, estão a sofrer baixas consideráveis e têm vindo a perder uma série de linhas de abastecimento. Já não faltará muito para que essa suposta insurreição seja completamente derrotada.
CVC,
não “fio” mesmo nada nos rebeldes.
O que pretendi demonstrar foi que o regime entretem-se em programas de comédia de má qualidade, enquanto a guerra civil acontece – e há muito tempo – fora das portas dos estúdios de televisão e até ver dos palácios presidenciais.
As armas químicas estão por lá. O que se passa a seguir com a eventual desagregação do regime e o Heezbalhah tem condições para tudo o resto ser brincadeira de crianças.
E esse é um dos problemas mais difíceis de resolver a bem, lucklucky.
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