Desta vez sem picaretas, bombas ou dinamite, Mor Gabriel o mais antigo mosteiro turco encontra-se em risco de destruição. Um processo legal foi levantado com aquela intenção. A justificação está na prática de actividades anti-turcas e no detalhe de ter sido construído por cima de uma mesquita.
Os factos têm, também neste caso, pouca importância para o objectivo final: o mosteiro de Mor Gabriel foi fundado no ano 397 dC. O profeta Maomé nasceria 170 anos depois. A comunidade e o mosteiro são considerados pelo Supremo Tribunal turco como ocupantes. Ponto final.
A fotografia foi retirada do site do mosteiro.
Aí está mais uma vez à “religião da paz” a provar a sua tolerância sem limites. Vamos a ver se alguém se lembra de enviar uma flotilha…
No caso, acrescentaria a perfeita imbecilidade.
O Islão continua a sua marcha totalitária.
Milagres da engenharia: o mosteiro foi construído por cima de uma mesquita que terá sido construída séculos depois do mosteiro.
O Rui aceita a pretensão profética de Mafoma?
Caro Joaquim,trata-se um milagre da engenharia que justifica a tal imbecilidade que ultrapassa a construção e que acaba nos “ocupantes”.
Caro Luís, o que acredito é em que em nome do Profeta são cometidas perseguições “legais” a “ocupantes” que nunca o foram. Em 2012, usam-se falsos “argumentos” pré-medievais para acabar com uma comunidade cristã que existe desde o século IV. É mais uma que tem os dias contados.
Caro Rui,
como calcula, estou inteiramente de acordo consigo; o meu comentário foi um aparte.
A questão é a seguinte: nos media e, parece-me, na academia, adoptou-se, algo acriticamente, a meu ver, o hábito de fazer preceder o nome Maomé do título que os muçulmanos lhe atribuem de profeta. Ora acontece que, ao contrário do que essa prática faz parecer, essa classificação não é universalmente aceite. Correcto seria, como alguns fazem (poucos, talvez por razões de ordem prática), dizer qualquer coisa como «Maomé, o profeta do islão» ou simplesmente, Maomé, que, à falta de outros dados, depreende-se seja o famigerado Mafoma.
Já agora, julgo que por influência da língua inglesa, há uma tendência para escrever o nome da religião dos muçulmanos com maiúscula. Em português, salvo melhor opinião, não vejo razão para fazer o mesmo, visto que escrevemos cristianismo, judaísmo, etc. com letra minúscula.
Cordialmente,
Pingback: A vida são dois dias, o Carnaval são três e os fundamentalismos aproveitam-nos bem « BLASFÉMIAS
Pingback: Kosovo: o antes e o depois « O Insurgente
Pingback: A liberdade é um bem escasso na Turquia – O Insurgente