O programa Novas oportunidades limitou-se a pôr ao alcance da generalidade dos Portugueses as facilidades que estavam ao dispor dos políticos há décadas.
O programa Novas oportunidades limitou-se a pôr ao alcance da generalidade dos Portugueses as facilidades que estavam ao dispor dos políticos há décadas.
Já há muitos anos atrás era possível a um aluno adulto fazer o antigo 5º ano num ano só; o mesmo podia acontecer com as cadeiras do chamado 7º ano. Antigamente atribuia-se muito mérito a quem assim procedia. Quando chegou, ainda antes de abril, a possibilidade de alunos maiores de 25 anos, mas sem estudos secundários completos, poderem aceder à universidade após prova de admissão específica, viu-se essa medida com bons olhos. O problema que está ligado a estas excepções é a natureza intrínseca dos seus praticantes: há o caso dos alunos que se superam e há o caso dos alunos que se aproveitam; o xico-espertismo não é condenável em si, mas já o é, e muito, quando se prolonga para além de si próprio: ver Relvas e Sócrates a aproveitarem-se é menos grave do que vê-los depois a quererem continuar a praticar, e sempre mal, o seu xico-espertismo. Esta coerência da má preparação é que mata: o aluno aproveitou-se não para mostrar que superou fragilidades, mas para aplicar todas as suas fragilidades na gestão do poder que conquistou. Há aqui nestes casos um excesso de incompetência que põe tudo em causa.
Bem visto !
Ricardo Francisco, infelizmente vou ter de concordar consigo neste post e digo infelizmente porque me conseguiu convencer da existência de alguma justificação para as “Novas Oportunidades”, o que eu julgava impossível mas afinal…isto está tudo ao contrário, não é?!…
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