O lider do bloco de extrema-esquerda acha que é o ”fanatismo orçamental” que colocou vários países europeus a caminho da falência. Para o nosso Robspierre parece que quanto mais um país gastar melhor será o seu saldo orçamental. Espanta-me que a apesar dos recorrentes saldos orçamentais Portugal esteja mais próximo da penúria do que do paraíso. A sério. Tal como escreveu o Carlos, estes modernos vendedores de banha da cobra merecem ganhar as eleições. Venham daí combater a realidade com uma contabilidade alternativa. Vai ser bonito de se ver.
E diz esse fulano que é licenciado em Economia… Quando me licenciei, lembro-me vagamente que era preciso saber fazer contas.
Deve ser mesmo verdade que quando se passa muito tempo sem se praticar uma capacidade essa tende a desaparecer.
operações algébricas socialmente responsáveis >)
Pois é verdade.Só uma pequena diferença.O Outro Robspierre, sabe-se o que lhe aconteceu,Ficou sem cabeça,democráticamente cortada,este e outros Robs que por aí andam,não ficam sem cabeça,e ainda se governam á custa do contribuinte.Democráticamente falando,qual será a melhor democracia,esta ou aquela? Ficamos para a “próxima”pode ser que democraticamente apareça alguém capaz de melhorar esta democracia,de uma …banda só.
Conclusão deste post: vamos continuar a votar nos mesmos à espera de resultados diferentes. Genial. ( e sim já sei: se o governo não for formado pelo PS ou PSD ou CDS, vai-se abrir uma cratera no chão, vão aparecer vulcões e terramotos e o céu vai cair em cima das nossas cabeças, blá blá blá)
Se vamos a caminho da falência nao sei, agora que vamos a caminho da miséria parece-me bastante óbvio…Até aos
mercados lhes parece óbvio. Veja o caso de Espanha que de tanta austeridade lhe cresceu uma “prima de riesgo” daquelas…
Sem dúvida alguma. O “fanatismo orçamental” nos libertará do jugo da dívida, como temos visto nos recentes exemplos europeus. “Empobrecer para crescer”, “Despedir para empregar”, alegram os ouvidos dos crentes e não-crentes na teórica virtude da “austeridade” que o “empirismo da realidade” tende a invalidar.
Se o estatismo não nos enriquece o fanatismo histerico austero também não.
O fanatismo austero está a abrir caminho aos estatistas, com os candidatos a liberais europeus a apoiarem este caminho de destruição económica e social.
Tomai nota, ò trolhas mentais:
Não há rameira política que não aponte o dedo “à velha”: ora é a dra. Leite (versão doméstico-ultrapassada), “a” Merkel (versão Bush-reincarnado), ou a “auteridade” (versão epifania Sampaial: “olha, vejo uma luz brilhante –é a vida para lá da auteridade), como se os resultados da doidice política fossem a causa.
A “austeridade” não é mais do que o reconhecimento que a bolha especulativa criada pelo concubinato europeu de socialistas e banqueiros, em parcerias pouco públicas com carteiristas de ocasião, se prepara para rebentar.
O concubinato comunitário assopra a bolha, por reflexo genuflexório;
As amásias políticas gritam que “é grande demais” para falir;
A latrina bancária está entupida de lixo
E as dívidas, afinal, são mesmo para pagar (quelle merde).
A noite desce sobre a Europa e os vampiros socialistas andam sedentos de sangue.
O sangue é vosso, ó ovelhas do Diabo.
Hugo 1. : “E diz esse fulano que é licenciado em Economia… Quando me licenciei, lembro-me vagamente que era preciso saber fazer contas.”
Sabe fazer contas, sabe … o rapaz até é esperto na manipulação dos numeros …
O problema é que também acredita no milagre da multiplicação dos pães !
Uma parte muito signifcativa dos “economistas”, quase todos com indiscutiveis competencias técnico-profissionais socialmente uteis e reconhecidas, pura e simplesmente não percebe (nem nunca perceberá) o modo de funcionamento de uma … economia !
(eu sei que não é uma demonstração ; mas é um fenomeno social que mereceria uma tentativa de compreensão, um pouco à maneira da sociologia das ideias de um Alexis de Tocqueville ou de um Max Weber)
Vai ser engraçado ver a Europa a ser governada por estatistas , só porque os candidatos a liberais insistem nos seus fetiches austeritarios.
Porque e que nao se viram para outros fetiches porventura mais criativos e menos perniciosos?
Aprendam com o Nixon e o Reagan !
Um camarada hábil a fazer as contas é este aqui: e sabemos bem o progresso que trouxe ao seus país.
“Veja o caso de Espanha que de tanta austeridade”
Não há austeridade alguma em Espanha. nem em Portugal. Nem na Grécia.