Vou deixar de assistir a programas de debate…

Eu não sei quem atinge o maior grau de imbecilidade. Se as televisões e os jornais, que continuam a dar palco aos papagaios do costume, senhores recheados de canudos e currículos em economia e que percebem tanto desta como eu percebo da plantação do ananás. Ou se a populaça que, não só vai ouvindo como vai tomando as opiniões sem fundamento destes iluminados como certezas bíblicas. E isto vai da esquerda à “direita”. Tudo gente que está para a análise económica como os curandeiros místicos da idade média estão para a medicina.

7 pensamentos sobre “Vou deixar de assistir a programas de debate…

  1. vivendipt

    Os grandes media tornaram-se uma palhaçada.

    Fazem censura de notícias, controle social e já não existe mais jornalismo de investigação.

    Estão ao serviço dos grandes interesses. Tudo manipulado.

    Quem quiser informação de verdade tem agora de procurar na internet, livros e junto de pessoas esclarecidas.

  2. Isto deve-se explicar por alguma psicopatologia colectiva ainda por classificar.
    Impressiona ver um país que bateu no fundo, faliu, continuar a dar tempo de antena aos mesmos de sempre, ou seja aos que mais responsabilidades têm pelo estado actual.

  3. Jaques Towakí

    vivendipt,

    Obrigado pelo link! Ainda só passei os olhos mas parece-me interessantíssimo e pelo menos um refúgio dos media tradicionais!

  4. Pois acho que fazes muito bem (eu já há muito que não os ouço…).
    Agora sobre a plantação de ananazes (O Fukuyama plantava-os na Lua), não te posso ajudar, mas se optares por enveredar pelas cerejeiras, conta comigo! 😉

  5. Guillaume Tell

    “Ou se a populaça que, não só vai ouvindo como vai tomando as opiniões sem fundamento destes iluminados como certezas bíblicas.”

    E que tal os liberais portugueses pararem de se queixarem da sua mã sorte e começarem a trabalhar a sério. As pessoas não nos dão ouvidos? Então muda-se a comunicação, adaptamo-nos ao sistema sem perder de vista os nossos ideiais. Não vejo como uma pessoa pode defender a libertação do indíviduo, queixando-se ao mesmo tempo que “ele não quer” ou “não precebe” e afins.

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