Parece que, afinal, Portugal é o único “caso de sucesso” dos países “intervencionados” pela Troika – pelo menos a dita, o Governo e vários comentadores acham que é um “caso de sucesso”. Isto porque o “caso de sucesso” da Irlanda se vai esvaziando lentamente. Diz que a campanha para o referendo ao “pacto orçamental” andou em torno do seguinte tema: votem Sim e a Troika fará concessões quanto à dívida bancária, que está muito longe de resolvida; votem Não e a Troika não as fará. Votaram Sim, mas parece que a Troika (i.e. a Alemanha) não vai fazer concessões. É chato.
O que está a faltar é um processo como a http://www.fdic.gov em que intervenções durante o fim de semana são feitas em bancos para os declarar falência e arranjar fusões ou venda dos balcões e depósitos e depois os créditos. Pelo menos assim existe algum tipo de purga.
Os Irlandeses podem ter votado favoravelmente o Pacto Orçamental e daqui a umas semanas ou meses pedir uma “restruturação da divida bancária” tal como aconteceu com a Grécia.