Existem 2 visões opostas sobre o 1º de Maio:
1. A visão de uma esquerda de mentalidade retrógrada, presa ao passado, com propostas inadaptadas ao actual mercado de trabalho e que grita os mesmos slogans do século XIX, usando o povo simplesmente como legitimador do seu poder. Grita pelo “trabalhador” que pretende mais direitos e menos deveres que, se fosse brioso, teria conseguido essas mesmas benesses por si. Enquanto vive à grande.
2. O povo que, pressionado por um Estado esmagador, sem o apoio de uma Economia que também soçobrou perante o peso crescente do Estado na mesma, e sem poupanças pois vem de uma fase em que acreditava ser rico e não precisar de poupanças, tem dificuldade em pagar as contas e agradece promoções, descontos e outras oportunidades de aumentar o seu escasso poder de compra.
Como será o 1º de Maio de 2013? Nas ruas ou nas lojas? Do trabalhador ou do consumidor? Você decide!
Obrigado ao leitor Nuno Granja pela imagem. Leituras complementares: O último independente, Micro-sondagem, Grotesco,
Hoje, como ontem, Portugal continua a ser o paraíso dos inimigos da liberdade, Quando é que a Esquerda passou a Odiar o Povo?.
PS: Obviamente que eu não concordo que isto seja levado a votos, preferindo a solução presente neste post do Miguel Noronha:
Espero, sinceramente, que no próximo 1º de Maio os sindicatos e os partidos se possam manifestar livre e pacificamente. Da mesma forma, espero que quem assim o desejar possa ir trabalhar, fazer compras ou exercer a sua liberdade para fazer o que lhe apetecer sem ser ameaçado ou impedido pelo governo ou pela CGTP.
Coisa de “Républica” 🙂
Muito bem apanhada.
Retrógada, és tu…..egoísta e individualista….vai dar beijinhos no teu umbigo…
“Grita pelo “trabalhador” que pretende mais direitos e menos deveres que, se fosse brioso, teria conseguido essas mesmas benesses por si. Enquanto vive à grande.” E tem conseguido, só que no estrangeiro, Pelos vistos o ar de Portugal torna as pessoas menos produtivas do que o ar do Luxemburgo, da Suiça, da França, da Alemanha ou do Canadá. Eu consigo trabalhar menos horas a fazer exactamente o mesmo, cumprindo 7/8 dos objectivos que cumpria em Portugal e no entanto recebia muito mais na Suiça ou no Canadá. Para não falar que nestes últimos países era promovido e em Portugal não. Em Portugal, até os gestores culpam os outros pela sua incompetência. A maior parte das pessoas sobem para os lugares de gestão por marketing pessoal vulgo “cunha” ou por serem filhos de quem são e depois querem que a empresa dê resultados. Eu lembro-me de um amigo alemão dizer que o problema em Portugal era devido aos subgrupos que se formavam quer nas empresas quer na sociedade em geral.
As 2 visões podem ser opostas mas estão cravejadas de devaneios e realidades alternativas, pelo que simplesmente vou limitar-me a concordar com o Vítor aqui de cima…
Este boletim de voto revela mais sobre o país do que este debate bastante estúpido sobre descontos numa mercearia, que me parece completamente irrelevante.
O autor da imagem, consegue dar três erros de ortografia em cerca de 30 palavras: “Républica” “Circulo Eleitoral” e “Democratica”.
Lá jeito para o design ele tem, devia era ter prestado mais atenção nas aulas de português do primeiro ciclo, ou então ter sentido de profissionalismo, o tal brio que se calhar lhe conseguiria benesses, para rever o seu trabalho antes de o pôr a circular.
Outro ataque bipolar.
Erros ortograficos à parte, (muito obrigado pela chamada de atenção) esta imagem é apenas uma caricatura (apesar de não ser um desenho a lápis…) sobre a discussão que se gerou em torno da promoção do PD durante 1º de Maio. Como qualquer caricatura tem “traços” exagerados.
Nunca sei a 100% de onde me vem a inspiração, mas a indignação da beata Joana Amaral Dias face à profanação do 1º de Maio, manifestada durante um debate na televisão, deve ter ajudado
Se as empresas são más e patrões incompetentes, façam empresas!
É muito mais fácil ser bem sucedido se os competidores forem empresas incompetentes e maus patróes…
lucklucky, foi isso que fiz, mas antes tive que ser trabalhador por conta de outrém. Investir em Portugal sem grandes poupanças e sem ter contactos não é fácil. É fácil competir se os donos das empresas forem incompetentes mas não será fácil se forem corruptos.
“Se as empresas são más e patrões incompetentes, façam empresas!
É muito mais fácil ser bem sucedido se os competidores forem empresas incompetentes e maus patróes…”
Exacto.
Já agora, o Nuno Granja disponibilizou-me a correcção dos erros que o André de forma simpática relatou. Obrigado pelo estudo apurado.
Corrigido.
1) “Se as empresas são más e patrões incompetentes, façam empresas!”
Tenho dito isto TANTAS E TANTAS vezes!!! Quem acha que o modelo empresarial que rege está mal, FAÇA algo diferente! Implementem TODAS as medidas que desejam dos actuais patrões e façam dessas empresas um sucesso. Depois mostrem ao mundo a alternativa! Deste modo, eu, pessoalmente, estarei disposto a abdicar de todas as minhas convicções anteriores perante tais novas evidências e factos!!!
Contudo, compreendo o que disse o Vítor, que é difícil competir com a corrupção que existe no mundo. Porém, há quem o faça e quem mereça o nosso respeito por fazê-lo de uma forma limpa e acima de tudo com sucesso!
2) A Pedro Jesus, por favor chama-me a MIM individualista!!! Por favor!!! Será o maior eulogio que alguém me pode dar! O individualista reconhece no indivíduo todo o seu valor e nega a possibilidade que qualquer outro indivíduo ou colectividade o possa suplantar ou retirar-lhe a sua indiviudalidade!
Individualista será das palavras mais mal entendidas infelizmente, mas sei que eu, pelo menos, sou feliz por ser um INDIVIDUALISTA!
3) Costuma-se dizer que para bom entendedor, meia palavra basta…creio que isso também se pode estender para pequenos erros de acentuação. O boletim comunica EXACTAMENTE o que se pretende e os bons entendedores provavelmente nem repararam nesse pequeno lapso! Parabéns ao autor!
O boletim foi corrigido por isso já não apresenta aqueles erros 😉
Há já alguns dias, note-se…
Já agora, para reforçar a ideia que procuro expressar no ponto 2) gostaria de inserir esta citação que encontrei hoje por mero acaso (retirada de: http://mises.org/daily/1937):
De facto government ownership of the means of production, as Mises termed it, was logically implied by such fundamental collectivist principles embraced by the Nazis as that the common good comes before the private good and the individual exists as a means to the ends of the State. If the individual is a means to the ends of the State, so too, of course, is his property. Just as he is owned by the State, his property is also owned by the State.
A promoção foi boa para a empresa, foi boa para os clientes, foi boa para os fornecedores, foi boa para os funcionários (ainda que o seu responsável máximo inicialmente não soubesse de nada mas agora já fosse sabendo de alguma coisa), foi inteiramente legal, foi uma jogada de génio e etc, etc, terá sido isso e muito mais que se disse por este blog…
Pois, era bom mas acabou-se
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1540181.ece
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