O Futuro

Nazis, fascistas, comunistas, extrema-esquerda, trotskistas, chamem-lhes o que quiserem. São todos da mesma família e estão todos a subir por a Europa fora, nas Franças, nas Áustrias ou nas Grécias. O Bloco Central falhou redondamente. Os Governos ditos de direita, que países como Portugal ou o Reino Unido fizeram eleger não são menos socialistas que os que os antecederam. Na França a segunda volta foi disputada por dois socialistas competindo pelo maior ódio aos ricos e ao grande capital. No 3º lugar estava Le Pen, uma nacional-socialista. Os grandes derrotados deste e dos próximos ciclos eleitorais não serão os mercados, a austeridade ou a direita. Serão a falsa direita, os progressistas vestidos de conservadores, os democratas-cristãos e os centristas.  O actual projecto democrata-cristão\social-democrata, de acomodação entre o socialismo e alguma economia privada, que assombra as economias e os edifícios sociais europeus só tem duas alternativas. Uma verdadeiramente marxista ou uma verdadeiramente liberal. Infelizmente, a segunda parece condenada a triunfar, pelos menos em alguns países. Nas últimas eleições da Madeira, Jardim, referindo-se ao CDS afirmava que era necessário “expulsar os fariseus do templo”. Na verdade, necessário é expulsar do templo os Jardins que por lá pregam.

16 pensamentos sobre “O Futuro

  1. lucklucky

    Depois do Centrismo Extremista e Radical que levou os países a records de endividamento e pré bancarrota, aparecem as Pontas Extremistas.
    É o que acontece quando existe Democracia sem Republica ou por outras palavras sem Limites ao seu Poder.

  2. rebenta

    Confesso que tenho sérias dúvidas em compreender o que escreve. Seguramente também ficará assombrado se lhe disser que sou Cristão, católico e que votei… exactamente, Bloco de Esquerda (no que toca a matéria religiosa e alguns “avanços humanísticos” mando-os para o caralho, mormente na “perspectiva de “adopção entre marido e maridoe outros…). Partilhamos portanto de perplexidade recíproca.
    Então falou e bem, num outro post do paradigma económico judaico-maçónico que constitui esta 3ª República. Muito bem, também eu o desprezo. Mas dá em alternativa o quê? A opus dei do dias loureiro, ou do anibal acabado silva (será que já se lembra da escritura da casa!!!?). Ou do “pantelhos” catroga? Não, aposto que se referia ao outro “boneco” quem não me lembro o nome, o presidente da bancada dos democratas-“cristãos”, o do cds, que é nobre encartado nas artes e saberes do avental e das lojas, e não sei quê? Defenestração, já ouviu falar? É o que estes bandalhos merecem. Enojam-me enquanto democratas, mas acima de tudo como “cristãos”.
    Partilho de natural anseio: que um CRISTÃO ou conjunto de cristãos (ou de alguém de carácter intocáveis) tomem as rédeas deste desgraçado burgo.
    Então e a ministra da justiça, puritana, meteu lá um cachopo qualquer (filho do fernandito negrinho) para realizar estudos, trabalhos e apoio técnico na área da informática, com a “simbólica” quantia de 3.900 euros (o que qualquer licenciado ganha num desses quaisquer vão de escada…), com direito a 13º + 14º E MAIS AJUDAS DE CUSTO, por um período de um ano e não sei quê…
    SIM SENHOR, à grande von hafe da cruz.

  3. Ricardo Lima

    Daniel, se nos queria insultar podia ter-nos comparado ao Louçã. Então foi logo buscar o coitado do Arnaldo Matos, que não faz mal a uma mosca e já nem incomoda ninguém.

  4. ricardo saramago

    O Arnaldo era aquele rapaz conhecido por “O grande educador da classe operária”.
    Bons tempos em que éramos pobres mas divertidos.

  5. Ricardo Lima

    O seu colega, o Sérgio, pareceu bastante incomodado e até nos chamou um nome simpático, que eu já não ouvia há muito e que faço questão de guardar no meu reportório. Mas se insiste no Arnaldo, que quer que lhe faça ? Eu cá gosto mais quando nos comparam à estrangeirada, é sempre mais à frentex. Mas sendo que o Matos tinha “tiques chineses”, também serve.

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  7. António Fernando Nabais

    Pois, isto da taxonomia política é muito simples: quem não for insurgente é comunista. Entretanto, deixe-me lembrá-lo de que “por a” dá origem à contracção “pela”. A língua portuguesa e a política são ambas muito traiçoeiras.

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