O Neo-Liberal é o dragão das direitas políticas. Há sempre que o tema ou admire e, simultâneamente, todos falam sobre ele, apesar de nunca ninguém ter visto um e qualquer homem intelectualmente bem preparado ter certas dúvidas quanto à sua existência. No entanto o dragão está presente na literatura, no cinema, na mitologia. E também o Neo-Liberal está presente, em manifestos, programas e almanaques de teoria politico-filosófica que, de certa forma, nos presenteiam com tanta ou mais fantasia que muitos dos clássicos de dragões. Mesmo recorrendo à etimologia – arte que não domino – numa tentativa de tentar descobrir o grande mistério do neo-liberal, as dúvidas intensificam-se, não se evaporam. Ora vejamos, Neo implica novo. E eu até estou bem mais confortável a ler os velhinhos, os clássicos, que de novos nada têm. Só se fôr pela idade, mas se assim for, faria sentido começar a chamar Neo-Socialista a todo o desgraçado que me vier com estatisses. Também não me recordo de muitos casos de Liberais a la Insurgente em Governos, mas quem souber pode avisar-me, já que, ao que vejo, sofro de défice de informação. Porque Neo-Liberal é um termo abrangente. O Sócrates é Neo-Liberal e o Blair. O Papa é Neo-Liberal ? Provavelmente. Enfim, com o passar dos anos, o azedar dos debates e a desinformação doutrinária o “Neo-Liberal” tornou-se o “Fáxista” dos tempos modernos. E como o Fáxista, o Neo-Liberal é culpado de todas as desgraças do mundo, a começar na crise financeira e a acabar nas hemerróides de um qualquer coitado.
“O Neo-Liberal é o dragão das direitas políticas. ”
Isso é uma provocação aos benfiquistas?
O Neoliberal tipico não é uma verdadeiro liberal, porque a ideia neoliberal radica em pressupostos falsos sobre o funcionamento do capitalismo moderno e sobre os sistemas monetários.
Assim a ideia neoliberal comum é na prática anti-capitalista e sendo anti-capitalista é anti-liberal.
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