Estas declarações do lider parlamentar do PS mostram a confusão que vai na cabeça dos socialistas por estes dias. É impressionante como a falta de memória pode levar a que posições perfeitamente escabrosas passem por “progressismo”. Tendo em conta a gaveta onde há muito o marxismo foi arquivado, se os socialistas rejeitarem a “terceira via” o que é que sobra? Os “saudosos” tempos nas nacionalizações dos anos 60 e 70 e utilização dessas empresas públicas para “resolver” o problema do desemprego?
Vejo isto em várias perspectivas:
1ª Quando o desespero cá dentro é grande:
-Arranja-se uns inimigos lá fora
-Começam a apresentar-se umas soluções visionárias para a europa, como fez José Seguro por estes dias (já Guterres tinha visões para o mundo)
-Exportam-se culpas – alguém dizia ontem na TV que o superavit dos países nórdicos é o deficit dos países do sul (resultam identificados “os maus” e “os bons”, pela mesma ordem)
2ª O partido socialista está pejado de comunistas envergonhados
3ª Há uma crença segundo a qual estes eventos internacionalizados provam a competência de quem neles profere umas palavras