Bernanke Admits Borrowing and Spending Are Disastrous for Economy.
Sustained high rates of government borrowing would both drain funds away from private investment and increase our debt to foreigners, with adverse long-run effects on U.S. output, incomes, and standards of living. Moreover, diminishing investor confidence that deficits will be brought under control would ultimately lead to sharply rising interest rates on government debt and, potentially, to broader financial turmoil. In a vicious circle, high and rising interest rates would cause debt-service payments on the federal debt to grow even faster, resulting in further increases in the debt-to-GDP ratio and making fiscal adjustment all the more difficult.
Original: CNBC
Será que corremos o perigo de um dia o Presidente do Fed, em coerência, se demitir?
O congresso é que determina os gastos nos EUA não o FED.
O que dirá Krugman disto?
Como se sabe foi Bernanke que inventou o sistema da América pagar as dívidas do Visa com o cartão Mastercard.
O congresso aprova o orçamento, a politica monetária é a FED, logo, através do QE e instrumentos afins a FED tem sempre palavra no assunto. Ademais, este Bernanke constata o óbvio, e o tótó do Geithner, que no ano passado dizia que jamais os EUA baixariam de AAA e foi o que foi, este ano já diz que nunca serão a Grécia, tendo em conta o seu desastroso rol de previsões começo a achar que 2012 ainda vai ser giro para os EUA.
Não tarda nada temos a S&P a baixar o rating dos EUA e depois o que acontece : nada, os juros descem mais um pouco e o dólar sobe.
Volta Reagan, estás perdoado !
E enquanto aguardamos pelo colapso, continuamos a fabricar dinheiro para adiar o inevitável…
O dinheiro é como a medicina, usamo-la para adiar a morte o mais possivel. Eu prefiro dinheiro a mais que a menos, como na saude.
Só faltam os hiperinflacionistas para o argumento final do filme.
Eles andem aí !!
Há uns anos, circulou na vila onde moro a história (não sei se verídica) de uma senhora idosa e doente que pensou que, se um comprimido fazia bem, o frasco todo faria melhor. Morreu.
Tal como a medicina (ou medicamentos), o dinheiro provoca um efeito. Dependendo da situação, mais dinheiro pode ou não ser dinheiro a mais e o efeito acabar por ser o oposto do desejado.
O dinheiro não vale por si próprio mas apenas pelo que se pode comprar com ele. Haver mais dinheiro significa que a mesma quantidade de dinheiro vale menos, simplesmente porque é trocado por menos.
O Paulo Pereira prefere dinheiro a mais. Dito assim, todos concordamos porque a imagem imediata é mais dinheiro no NOSSO bolso.
Mas e se o dinheiro que se “fabricar” não fôr distribuído por todos, o Paulo continuar com a quantidade que tinha antes e uns quantos ficarem com o “a mais”?
Eu como não sou comunista, não me importo que outros sejam mais ricos que eu, desde que eu tenha as mesmas oportunidades de ganhar dinheiro.
O que vale é que inventaram um numero que nos diz quanto dinheiro anda a “circular” na economia , chama-se inflação , convém olhar para os numeros antes de se inventarem argumentos de filmes de terror,
Paulo Pereira (8),
Como os seus comentários recorrentemente nos lembram, há uma diferença fundamental entre “saber” e “perceber”. Por exemplo, o Paulo sabe o que é a inflacção mas escapam-lhe as consequências desta.
Pode não o preocupar que os decisores políticos, à custa de todos os outros e de forma “administrativa”, tornem ainda mais ricos alguns já muito ricos. Pode até não o preocupar que isso afecte o valor das suas poupanças porque não as tem ou porque acredita que lhe vai chegar aos bolsos uma parcela desproporcionada do dinheiro “fabricado”.
Pela minha parte, tenho um pouco mais de respeito pelo esforço que muitos fazem para poupar o que lhes custa a ganhar enquanto outros andam a desbaratar o que não têm na convicção de que “alguém” vai “fabricar” dinheiro para os safar.
Joaquim A. Lopes,
As consequências de uma inflação moderada são em geral positivas. Quem mais beneficia são os empreendedores.
As lengalengas de que estão a roubar aos que pouparam é pura fantasia e conversa sem base factual.
Sobre as fabricas do dinheiro, prefiro essas fabricas virtuais do que as minas, que beneficiavam quem tinha minas.
Sobre o desbaratar do dinheiro fabricado, é como a democracia, não é um bom sistema mas é o melhor de todos os que até agora foram inventados.
Deixe lá os ricos, o problema está em haver pobres, e dinheiro é coisa que não falta !
Paulo Pereira (10),
Claramente o Paulo Pereira não sabe o que inflação significa.
O aumento generalizado dos preços e dos salários leva a que as poupanças diminuam de valor. Quando a inflação é provocada por “políticas monetárias” que se reduzem a imprimir dinheiro sem qualquer relação com o aumento de riqueza, é equivalente a roubar quem não recebe directamente uma quota parte desse dinheiro (a generalidade das pessoas).
Preferir fábricas de dinheiro a minas revela bem a superficialidade com que (não) vê o mundo.
As minas produzem riqueza que é distribuída por quem as explora, quem é contratado para lá trabalhar, quem fornece equipamento e serviços para elas operarem, quem compra os minérios extraídos e com eles produz bens para vender e quem acaba por beneficiar desses bens.
As fábricas de dinheiro não produzem riqueza nenhuma. Apenas absorvem parte da riqueza de todos para distribuir por alguns poucos.
O desbaratar do dinheiro “fabricado” não tem nada a ver com democracia. Estabelecer uma relação entre os dois é um disparate.
Na realidade, o Estado “fabricar” dinheiro para distribuir por certas “entidades” é uma distorção da economia com objectivos “políticos” que vicia o equilíbrio do mercado e prejudica a democracia.
E não tenho nada contra os ricos, muito pelo contrário. Admiro profundamente quem teve a coragem, a inteligência, o talento, a visão, a capacidade de trabalho e a persistência para juntar uma fortuna, desde que não tenha sido a roubar (e não me refiro ao sentido “lato” com que certos “verdadeiros democratas” usam o termo). Acho que nenhum salário é demasiado alto (desde que oferecido por quem realmente tem que o pagar) nem nenhum lucro demasiado alto.
Mas tenho tudo contra os que aliam a ganância à incompetência e à corrupção, levando a resultados desastrosos para a vida de milhares de pessoas, e se safam sempre porque “alguém” há-de usar o dinheiro dos outros para os safar.
“O congresso é que determina os gastos nos EUA não o FED.”
O Paulo Pereira sabe (ou podia saber), que o Congresso é que gasta, mas o Fed é que fornece o pilim para ele gastar.
E até já Bernanke acha os gastos do Congresso excessivos e diz q quer fechar um pouco a torneira!
Joaquim A. Lopes,
Todas as evidências mostram que uma inflação moderada é benefica para a economia e em especial para os empreendedores.
A lengalenga de que diminui as poupanças em geral é falsa, porque em geral as taxas de juro das aplicações em activos privados compensam a inflação.
Sobre a vantagem de uma moeda fabricada em computadores face a uma moeda mineirada , é que a moeda-fiat permite a cada povo maximizar as suas capacidades produtivas sem estar dependente de empresas ou estados mineiros externos e permite aos povos decidir livremente como podem usar essa ferramenta.
A liberdade é um “bem” fundamental não acha ?
Sobre o desbaratar da moeda pelos estados é um problema essencialmente politico e não económico, existiu mesmo nos estados com moeda mineirada.