Sempre me pareceu verdadeira a ideia de que os padrões da Educação em Portugal, particularmente nos critérios de avaliação, têm vindo a baixar nas últimas décadas. Também sempre me pareceu que o caso português não era o pior. Contacto todos os dias com alunos universitários do mundo inteiro. Não lhes descubro qualquer particular superioridade académica (muitas vezes até o contrário). Numa altura em que temos um ministro da Educação anti-“eduquês”, a OCDE produz esta recomendação no mais retinto “eduquês”. Julgo que reflecte bem o que se pensa sobre isto na Europa.
Este ministro é anti-eduquês? O que é que mudou?
De acordo.
E de que forma os critérios de avaliação influenciam o nível da educação?
Se se falasse de critérios de avaliação de empresas, de certeza que a opinião seria muito diferente…
O Ministro não devia ser nem anti nem pró eduquês. Devia preocupar-se em garantir a provisão suficiente de fundos para a educação e deixar as famílias escolher em liberdade se querem ou não o eduquês para os seus filhos.