A responsável pelos negócios estrangeiros da Comissão Europeia, Catherine Ashton, mostra-se incapaz de condenar simplesmente as mortes que ontem aconteceram numa escola judaica em Toulouse.
“When we think about what happened today in Toulouse, we remember what happened in Norway last year, we know what is happening in Syria, and we see what is happening in Gaza and other places,” Ashton said on the sidelines of a meeting of Palestinian youths in Brussels.
ADENDA: Leiam o que escreve o David Levy
simplesmente miserável esta declaração da união europeia. Não há duvida que a união europeia enquanto unidade centralizada e politicamente burocratica e politicamente correcta está podre e cheira mal.
A Europa nunca deixou de ser anti-semita. Ela só verbalizou a coisa.
Questão: a arma que foi usada para este ataque foi usada uma semana antes para matar 3 militares de origem do Magreb (e muculmanos, provavelmente). Tratou-se de um caso de anti-semitismo latente ou expresso?
Não adianta desconversar. O post é sobre a declaração de Catherine Ashton
João Branco, a diferença é que a Sra Ashton não sentiu necessidade, face a esses casos, de estabelecer equivalências.
Quando se diz ” Eu acho que tal e tal, mas….”, faz-se duas coisas: presta-se lip service ao que não pode deixar de ser e a seguir tira-se importância ao que se acha.
Este caso é claro como a água e a Srª Ashton já não é virgem no azedume anti-semita.
Pretender desculpá-la, revela exactamente o mesmo tipo de má-fé.
“Tratou-se de um caso de anti-semitismo latente ou expresso?”
Sem querer desconversar, gostava de dizer ao Sr João Branco que os indígenas do Magreb também são semitas.
Por isso tratou-se mesmo, dum atentado anti-semitas.
Portanto a “Srª” Ashton, não é anti-semita, é apenas anti-judaica, ou pró-nazi, ou simplesmente uma grande besta.
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Mentat, isso por acaso não é absolutamente correcto (sim, existem povos semitas mulculmanos, na peninsula arábica e médio oriente, mas os magrebinos geralmente não são considerados como tal). No entanto poderia ser o tal “anti-semitismo latente”…
A questão que eu queria levantar é que as acções do assassino são mais provavelmente xenófobas, mas só ocasionalmente anti-judaicas. Na realidade, ele atacou vários “estrangeiros” (designação obviamente errada, mas querendo dizer pessoas que não se enquadram na sua visão tradicional de nacional). Esse tipo de acções tem paralelismos com as acções de grupos de extrema direita na Alemanha e na Russia (e eventualmente poder-se-ia mesmo estender às acções de Breivik uma tal visão) mas não com os restantes casos descritos pela Sra. Ashton.
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