Combustíveis: ACP quer soluções para travar escalada dos preços
A não ser que o ACP esteja a propor a redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis (e que constituem a maior parte do preço de venda ao público) ou a desregulação do sector (que permitiria introduzir mais concorrêmcia) presumo que se refira a alguma alternativa milagrosa aos combustíveis fósseis.
a desregulação do sector
A que regulação se refere o Miguel, concretamente, cuja eliminação permitiria aumentar a concorrência?
“…ou quer voltar aos preços administrativos?”
Era a melhor solução.
” redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis”
Tal não é possível pois houve um “acordo” num Conselho Europeu ainda no Século passado em que os Estados Membros comprometeram-se a não baixar os impostos sobre os combustíveis. Este acordo foi feito ou pelo Cavaco ou pelo Guterres, já não me lembro.
Claro que em Portugal a medida foi catastrófica devido à proximidade espanhola e à inexistência de fronteiras.
O único que tomou o problema em mão (fosse ou não o culpado) foi o Guterres que impôs preços máximos para a gasolina e o gasóleo.
Claro que estes preços obrigavam muitas vezes as gasolineiras a venderem com prejuízo e então eram indemnizadas pelo governo.
No fundo o que acontecia era uma redução nos impostos sem no entanto o admitir para não ir contra o acordo acima citado.
Na altura a manada de atrasados do costume, muitos do PSD, desataram aos gritos que a fixação de preços estava a custar uma fortuna ao erário público. O que sempre me espantou foi ver estes indivíduos não compreenderem que a medida não custava nada ao erário público, antes pelo contrário pois muitos automobilistas espanhóis vinham abastecer deste lado da fronteira. Lembro-me de ter visto numa bomba do Minho, ao pé da fronteira, bichas enormes de carros de matricula espanhola a abastecer.
Barreiras à entrada como licenciamentos ou autorizações, por exemplo.
Miguel Noronha,
as únicas barreiras à entrada que eu conheço, neste setor, são as limitações à criação de bombas de gasolina. Mas não creio que, no momento atual, essas limitações causem qualquer dano – no momento atual há mais bombas de gasolina a fechar do que investidores a quererem criar novas bombas.
De resto, não há quaisquer barreiras à entrada. Qualquer companhia petrolífera é livre de se instalar em Portugal e começar a vender cá os seus produtos.
Aliás, os preços em Portugal variam, grosso modo, acompanhando a evolução dos preços no mercado internacional de gasolina e gasóleo. Nãos e observa grande efeito de monopólio, a não ser em setores específicos do mercado (nas autoestradas, nas grandes cidades, etc).
Há aqui comentadores com um sentido de humor muito refinado…
Ui,., Não me digas que ainda não conhecias este senhor comentador.