…ou quer voltar aos preços administrativos?

Combustíveis: ACP quer soluções para travar escalada dos preços

A não ser que o ACP esteja a propor a redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis (e que constituem a maior parte do preço de venda ao público) ou a desregulação do sector (que permitiria introduzir mais concorrêmcia) presumo que se refira a alguma alternativa milagrosa aos combustíveis fósseis.

6 pensamentos sobre “…ou quer voltar aos preços administrativos?

  1. Luís Lavoura

    a desregulação do sector

    A que regulação se refere o Miguel, concretamente, cuja eliminação permitiria aumentar a concorrência?

  2. “…ou quer voltar aos preços administrativos?”

    Era a melhor solução.

    ” redução dos impostos que incidem sobre os combustíveis”

    Tal não é possível pois houve um “acordo” num Conselho Europeu ainda no Século passado em que os Estados Membros comprometeram-se a não baixar os impostos sobre os combustíveis. Este acordo foi feito ou pelo Cavaco ou pelo Guterres, já não me lembro.
    Claro que em Portugal a medida foi catastrófica devido à proximidade espanhola e à inexistência de fronteiras.
    O único que tomou o problema em mão (fosse ou não o culpado) foi o Guterres que impôs preços máximos para a gasolina e o gasóleo.
    Claro que estes preços obrigavam muitas vezes as gasolineiras a venderem com prejuízo e então eram indemnizadas pelo governo.
    No fundo o que acontecia era uma redução nos impostos sem no entanto o admitir para não ir contra o acordo acima citado.
    Na altura a manada de atrasados do costume, muitos do PSD, desataram aos gritos que a fixação de preços estava a custar uma fortuna ao erário público. O que sempre me espantou foi ver estes indivíduos não compreenderem que a medida não custava nada ao erário público, antes pelo contrário pois muitos automobilistas espanhóis vinham abastecer deste lado da fronteira. Lembro-me de ter visto numa bomba do Minho, ao pé da fronteira, bichas enormes de carros de matricula espanhola a abastecer.

  3. Luís Lavoura

    Miguel Noronha,
    as únicas barreiras à entrada que eu conheço, neste setor, são as limitações à criação de bombas de gasolina. Mas não creio que, no momento atual, essas limitações causem qualquer dano – no momento atual há mais bombas de gasolina a fechar do que investidores a quererem criar novas bombas.
    De resto, não há quaisquer barreiras à entrada. Qualquer companhia petrolífera é livre de se instalar em Portugal e começar a vender cá os seus produtos.
    Aliás, os preços em Portugal variam, grosso modo, acompanhando a evolução dos preços no mercado internacional de gasolina e gasóleo. Nãos e observa grande efeito de monopólio, a não ser em setores específicos do mercado (nas autoestradas, nas grandes cidades, etc).

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