Discussão gravíssima com Soares levou Sócrates a pedir ajuda externa, diz Soares no Público.
Obrigado Soares!
Afinal, não há evidência estatística suficiente para se poder relacionar esse pedido e a gestão ruinosa dos dinheiros públicos dos 6 anos anteriores!
Faz-me lembrar uma piada sobre a Falácia “Post Hoc, Propter Hoc“ (“Depois disto, portanto por causa disto”):
Um cavaleiro judeu mais velho casa-se com uma moça e os dois estão muito apaixonados. Porém, por mais que se esforce sexualmente, a mulher nunca atinge o clímax. Como a esposa judia tem direito ao prazer, eles decidem falar com o rabino. O rabino ouve a história, alisa a barba, e faz a seguinte sugestão:
– Contratem um rapaz forte e sadio. Enquanto vocês estiverem a fazer amor, mandem o rapaz abanar uma toalha em cima de vocês dois. Isso vai ajudar a sua mulher a ter fantasias e a fazê-la provocar um orgasmo.
Eles voltam para casa e seguem o conselho do Rabino: contratam um lindo rapaz e ele fica sacudindo uma toalha em cima deles enquanto fazem amor. Não dá certo e ela continua insatisfeita. Perplexos, voltam ao Rabino:
– Tudo bem – diz o rabino ao marido – vamos tentar ao contrário: o rapaz faz amor com a sua mulher e você fica abanando a toalha em cima deles.
Mais uma vez, eles seguem o conselho do Rabino: o rapaz vai para a cama com a esposa e o marido abana a toalha. O rapaz logo se põe a trabalhar com grande entusiasmo e a esposa em pouco tempo tem um enorme, trepidante e ruidoso orgasmo. O marido sorri, olha para o rapaz, e diz triunfante:
– Idiota. É assim que se sacode uma toalha!
Procurar as verdadeiras causas do pedido de ajuda é como procurar o relógio na história seguinte…
Um homem está à procura de algo debaixo de um candeeiro. Passa um amigo e pergunta:
– O que é que estás à procura?
– Do meu relógio?
– E perdeste-o aqui, debaixo deste candeeiro?
– Não, perdi-o no fundo da rua. Mas aqui a luz é mais forte e portanto é mais fácil procurar.
… em que o relógio é o pedido e o candeeiro é tudo o relacionado com o Soares: é certo que vem tudo na Comunicação Social e portanto a luz é boa… mas não foi aqui a fonte do problema. Gotcha?
Referências: Piadas Filosóficas – Correntes, Piadas Filosóficas – Leis, Paradoxos e Falácias.
Linda esta versão paternal de Mário Soares para com o menino José Sócrates – ridículo.
Provavelmente também teve uma conversa semelhante com o FMI para nos conceder a ajuda financeira, o que era de nós sem ti Soraes…
Ó Campelo – e por caridade mantenho a letrinha – então «nada teve a haver»?!??!?!?!? Tenha vergonha e escreva sob anonimato que a sua estirpe, suponho, não tem culpa de tão crasso rebento.
Este post é um mimo! Nunca percebi a excessiva adoração por Soares, na minha opinião um político medíocre e na linha da incompetência de Sócrates. Hoje por hoje, apenas fico preplexo como com 80 anos ainda se mete em ‘bicos de pés’ e 2/3 de Portugal acredita, louva e age como ‘este é que tem sempre razão’, sem tugir nem mugir. Bendita blogosfera.
Os senhores dos comentários (hajapachorra e Paulo Roxo) estão a brincar certo?
Pelo sim pelo não eu dou uma ajudinha: “Afinal, esse pedido nada teve a haver com a gestão ruinosa dos dinheiros públicos dos 6 anos anteriores!”
– Ironia: A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos; Wikipédia.
Acho que está bem claro que o post em nada dignifica a pessoa política de Mário Soares bem pelo contrário… Bendita interpretação.
hajapachorra,
Eu escrevo sempre usando o meu nome.
Se me trata por Campelo, pressuponho que seja da minha “estirpe”, pelo que lamento que uma pessoa que tenha alguma relação comigo tenha essa opinião sobre o Soares.
Mas eu tenho direito a brincar com ele, por mais que haja uma tendência de uma certa esquerda para o Endeusar. 😉
Ricardo, creio que o hajapachorra se refere à frase e não ao conteúdo da frase.
Tem razão, obviamente, (se escrevesse “nada teve a ver”, seria mais claro, a frase “nada teve a haver” suscita algumas dúvidas, embora não seja totalmente descabida), mas quem escreve em blogues sabe que, o que aqui se escreve não são teses académicas e por vezes não sobra tempo para rever os textos.
É uma picuinhice, até porque é notório que o Ricardo domina lindamente a expressão escrita da nossa língua.
E é tb representativo da falácia, ( já que estamos a falar de falácias”, “ad hominem”, que consiste em tentar descredibilizar a mensagem, apontando defeitos ao mensageiro. Uma táctica leninista muito conhecida….
Vou usar outra expressão e pronto.
O objectivo deste post não é discutir-se o meu domínio imaculado da língua Portuguesa, mas sim este velhinho de chinelos que anda por aí…
“…velhinho de chinelos que anda por aí”.
O senhor é um cristão , pleonàsticamente caritativo.
Faça o favor de se referir ao bípede em questão da forma correcta : dejecto ambulante dotado de aparelho fonador.
Aldrabãozeco de feira,que encontrou a plateia ideal no caldo de cultura do “torrãozinho de açúcar”.
Daí os tais 2/3…
A ex-Ministra da Educação, Lurdes Rodrigues, já explicou o afã daquele desenfreado despesísmo com um: “…a directiva que vinha da Europa era para gastar ainda mais …”.
Assim tipo Cofidis: Gaste agora, pague depois. Para bom entendedor …
Note-se que na “gravíssima discussão” Soares insistia com Sócrates no: !!! “pedir apoio” !!!.
Soares não defendia o conter, o parar, com uma despesa -e respectivos empréstimos- incontrolada!!!.
Soares, afinal, nesta sua versão, só queria mais “apoio”, mais dinheiro!.
Não admoestava a desastrosa administração. Só insistia no pedir mais dinheiro!.
O homem ainda não percebeu, nem nunca vai perceber.
Na cultura socialista “… as dívidas gerem-se…”. E o “povo não socialista”, “os ricos”, que paguem …
Só que Banqueiros, esses, lêem por outra cartilha….
Escrever ‘nada tem a haver’ quando se quer significar ‘nada tem a ver’ é um erro comum entre as vítimas do nosso miserável ‘sistema de ensino’. Não ter noção disto ainda é mais lamentável, pois revela uma vergonhosa ignorância das mais elementares noções de morfossintaxe e semântica. Espero que nunca mais dê esse erro, muito menos em trabalhos académicos. E que tenha a humildade de não se justificar. Escrever interviu, visse-mos, ter-mos, ter a haver, autonomeou-se nunca é gralha ou distracção, mas sinal de aleijão grave.
“nunca é gralha ou distracção, mas sinal de aleijão grave.”
Há aí um certo radicalismo, meu caro. E esse sim, é sinal de aleijão bem mais grave. Quem escreve em blogues, muitas vezes fá-lo no intervalo da bica, ocorreu-lhe algo que quer partilhar ou simplesmente deixar escrito e sai como sai. Acontece até aos mais insignes literatos. É por isso que existem, em todas as editoras, indivíduos que fazem as correcções, ortográficas, sintácticas e outras.
Como dizia Cristo, quem nunca pecou que atire a primeira pedra!
E o caro hajapachorra, mesmo que seja o Papa (e portanto infalível, segundo o dogma), se tiver um blogue diga qual é que em menos de 5 minutos eu lhe encontro alguns telhados de vidro.
hajapachorra,
Também dará erros ortográficos. E esse dia vai ser um dia feliz para quem o apanhar (assumindo que faz isso com todos os que passam perto de si).
Um pouco de flexibilidade salvá-lo-ia de muitas chatices. Digo eu.