Pedro Mota Soares cobra mais impostos às IPSS.
Face à situação difícil destas (menos doações, mais impostos), a solução é:
O Estado cria Linha de Crédito de 50 Milhões.
Ou seja, taxa-se para depois se emprestar.
Esta cultura do crédito a mim deixa-me…
O Neotontismo e as sua politicas criam desemprego.
Depois criam burocracias e impostos altos para tratarem do desempregados !
Não há paciência !
Caro Ricardo
Mas que impostos é que foram aumentados às IPSS?
.
http://www.esquerda.net/artigo/isenção-do-irc-das-ipss’s-poderá-ser-extinta
e depois…
“Prevê-se que as entidades anexas de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) deixem de beneficiar de isenção de IRC.”
em: http://www.plmj.com/xms/files/newsletters/2011/Outubro/NL_OE_2012.pdf
Certo?
Caro Ricardo
Uma IPSS, como o nome indica (ou pretende indicar) é uma organização de Caridade, no sentido Nobre da palavra, não no sentido de promoção pessoal dos seus “dirigentes”.
Por isso à partida, estejam ou não abrangidas pelo IRC, nunca o pagarão, porque nunca deverão dar lucro.
A menos que se lhes aplique as regras do IRC por conta, e do especial por conta, e as taxas autónomas, exactamente nas mesmas circunstâncias que se aplicam às empresas “normais”.
Agora a que propósito é que as IPSS tem entidades “autónomas”, às quais se vai aplicar o tal IRC?
Uma IPSS dá refeições gratuitas, e para as dar, compra-as a uma empresa de cattering, que por acaso, é uma entidade autónoma dessa IPSS?
Valha-me Deus!
Eu já desconfio de muitas IPSSs, mas não espero que a “sofisticação” seja tal…
Claro que também acho estranha essa coisa do Crédito.
Então empresta-se dinheiro, para que alguém faça Caridade?
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Mentat,
O meu maior receio é precisamente o “pagamento especial por conta”…
Parabéns pela última frase (“Então empresta-se dinheiro, para que alguém faça Caridade?”). Se me tivesse ocorrido, tê-la-ia escrito.
Resume muito bem de facto o paradoxo desta situação, IMHO.