O Primeiro-Ministro, respondendo a uma pergunta de um jornalista, disse aquilo que é evidente para qualquer pessoa com mais do que uma sinapse funcional e sem sintomas do sindroma mui latino “nascer, viver e morrer no mesmo bairro”: que, num mercado a definhar, a maioria dos candidatos a professor só pode emigrar ou mudar de negócio. As reacções, são as habituais: gritos, olhos esbugalhados e mãos nos cabelos. Enfim, birrinhas de crianças histéricas e mimadas. Meio Portugal é um bando de meninos e meninas que não quer (e não sabe) sair do regaço da mãe.
A declaração do Primeiro Ministro é inadmissível!
É evidente que todos somos livres de emigrar mas, não esquecer que emigrar prejudica a economia nacional.
Um cidadão, ainda por cima professor, com um curso superior, custou caro ao país. Isto é, o país investiu nele e é dever do Primeiro Ministro e do Governo oferecer-lhes condições tais que evitem que emigre.
Agora termos um tanso que, infelizmente, é Primeiro Ministro a recomendar a emigração, é o cúmulo.
Um Primeiro Ministro que toma uma atitude destas não deve estar no Governo!
Não sabia que no ensino o mercado funcionava.
“Um cidadão, ainda por cima professor, com um curso superior, custou caro ao país. Isto é, o país investiu nele e é dever do Primeiro Ministro e do Governo oferecer-lhes condições tais que evitem que emigre.”
O que se faz então? Inventam-se alunos? Manda-se vir “charters” com putos chineses para encher as escolas? Paga-se um ordenado para o “professor” ficar em casa? Arranja-se uma ocupação qualquer numa equipa de “métodos pedagógicos”, de “avaliação de avaliadores”?
O regime cria “excedentes”, e agora tem que inventar outros “excedentes” – que também custam dinheiro – para contentar os anteriores. Atirar dinheiro para cima dos problemas…sim, senhor.
Um cidadão, ainda por cima professor, com um curso superior, custou caro ao país. Isto é, o país investiu nele e é dever do Primeiro Ministro e do Governo oferecer-lhes condições tais que evitem que emigre.”
O que se faz então? Inventam-se alunos? Manda-se vir “charters” com putos chineses para encher as escolas? Paga-se um ordenado para o “professor” ficar em casa? Arranja-se uma ocupação qualquer numa equipa de “métodos pedagógicos”, de “avaliação de avaliadores”?
O que se faz? Governa-se. Pensam-se em soluções. Soluções que não aumentar o nº de alunos por turma ou aumentar o financiamento ao ensino privado enquanto se faz o contrário no público. Dizer a um cidadão de um país, enquanto chefe de governo, que emigre é absurdo – não é muito complicado de entender.
“Governa-se. Pensam-se em soluções.”
Não, por favor. O país não aguenta mais “soluções”.
Também José Sócrates disse aquilo que é evidente para qualquer um, e o senhor também reagiu, com os habituais: gritos, olhos esbugalhados e mãos nos cabelos. Enfim, birrinhas de crianças histéricas e mimadas.
Ou seja, os governantes devem procurar a solução para as pessoas que habitam o seu país. Se elas têm de emigrar por não ser possível a solução, cabe ao 1º ministro lamentar o facto e não afirmar que muita sorte têm elas porque o mercado é vasto no universo.
“…os governantes devem procurar a solução para as pessoas que habitam o seu país.”
Ah sim!? E eu que pensava que os políticos eram eleitos para cargos públicos para gerir os assuntos público e, no resto – nos problemas, soluções, erros, sucessos (individuais) -, deixar os cidadãos em paz. É que não há forma de eu aprender a doutrina socialista. Sou mesmo uma criança histérica, mimada, que devia ir já para o canto da sala com orelhas de burro.
Pois é Carlos. Típico da mentalidade socialista. A sempre uma “solução” governativa para tudo e todos. São incapazes de conceber que há coisas que não se podem (já nem falo que não devem) resolver por decreto-lei.
“ou aumentar o financiamento ao ensino privado”
Idem. O dinheiro pertence ao estado e são os iluminados da 5 de Outubro que saibem onde devemos colocar os nossos filhos. Check.
jornalismo, professores, advogados, arquitectos, engenheiros, psicologos, sociologos, professores universitarios …o desemprego vai ser macisso!!!
Porra que já não chega as escolas não serem SEF e ao fim de 6 aninhos mesmo com 3 de prisão pelo meio lá temos mais uma amante do fado…e cheio de afectos que só os ourives conseguem identificar bem…
Prontos as necessidades do “social” são muitas e agora o melhor é organizar a emigração por escala para haver “remessas” que permitam continuar a salvar o planeta…cá dentro e lá fora!
Como os políticos são uns cidadãos exemplares fico à espera que emigram.A bem, pois que qualquer dia vai ser a mal…
É a isto que chegou a direita.
Aceita perfeitamente que um Primeiro-ministro sugira que os seus cidadãos emigrem – como se eles precisassem da sugestão – na medida em que um governo não deve existir para desenvolver condições de viabilidade do país para o seu povo, mas simplesmente para administrar assuntos correntes.
“…mas simplesmente para administrar assuntos correntes.”
Vê, não é assim tão difícil de perceber.
Sim, não é difícil perceber que o assunto corrente é sugerir aos portugueses que emigrem e que portanto esta deve ser a tal aposta nas exportações de Passos – a de exportar jovens e professores desempregados.
Eles chegam lá!
Para além de ser ridículo ao ponto de fazer considerações sobre as necessidades que o Brasil e os países lusófonos possam ter, de tal modo que a perspectiva de não receberem os nossos emigrantes fosse para eles uma perda irreparável. Nunca vi um PM a sugerir que outros países não têm capacidade de se desenvolverem em certas áreas senão recebendo emigrantes nossos. O ridículo não tem limites e muita deve ser a paciência diplomática do Brasil e Países Lusófonos para não porem na ordem este borrego.
Lendo a notícia linkada, a minha primeira reacção foi a de considerar as palavras do Primeiro-Ministro como razoáveis e reflectindo uma evidência. Afinal, se os professores (ou quaisquer outros profissionais) não encontram trabalho em Portugal, por que não explorar o vasto mercado que está à sua disposição? Mas o primeiro comentário a este post fez-me mudar radicalmente de opinião (obrigado, O Raio).
Afinal, os professores são profissionais de alto valor em que o Estado investiu muito E deixar esse valor sair do país resultaria num enorme prejuízo para todos nós. Assim, o Estado devia empregá-los a todos, bons e maus, novos e velhos, experientes e noviços, dedicados e relapsos, saudáveis e doentes, especialistas e generalistas, de áreas em que há falta de professores e de áreas em que os há em excesso.
Não há alunos para tantos professores? Reduza-se o tamanho das turmas. Coloque-se uma parte dos professores a dar explicações individuais. Que todas as escolas passem a manter professores suplentes, para o caso de algum ficar doente ou ter outra coisa para fazer. Enviem-se professores para as aldeias remotas e, se não houver crianças nessas aldeias, ensine-se aos adultos. Coloque-se parte dos professores a dar aulas a outra parte.
Só precisamos de um pouco de imaginação e de boa-vontade e tudo se resolve. Resolve-se o problema de excesso de professores sem nenhum ter que emigrar mas, como Portugal não tem dinheiro para pagar mais ordenados, com uma condição: a massa salarial total tem que se manter igual.
Por outras palavras, se o número de professores duplicar, o custo médio de um professor para o Estado passa para metade do actual.
E, se se continuar a formar mais professores (que serão obrigatoriamente recrutados pelo Estado), o rendimento de cada um continua a baixar.
Aposto que o Mário Nogueira adoraria a ideia. E, nem preciso perguntar, O Raio também.
Quando escrevi que:
“é dever do Primeiro Ministro e do Governo oferecer-lhes condições tais que evitem que emigre.”
Não estava, como é óbvio, a dizer que o governo os devia empregar a todos para não fazer nada. É preciso ter uma mente muito retorcida para interpretar assim o que escrevi.
Emprega-los para não fazer nada ainda era pior de que emigrassem pois, se emigrassem talvez transferissem para cá dinheiro…
O que eu queria dizer era que o Governo tem de estimular a economia para que esta forneça posições compatíveis aos tais professores, posições essas que podem ser ou não no ensino.
Mas pior que um país de meninos só um de liberaizinhos mui cosmopolitas chocados com o apego á terra, ou como se lhe queira chamar (independentemente da geração á rasca ser constituída essencialmente por inúteis).
A mim não me choca nada. Ninguém é obrigado a emigrar. Nem eu sou obrigado s pagar mais impostos porque alguém acha que lhe é devido um emprego pela simples razão que tem “um curso superior,[que] custou caro ao país”
O Raio (18),
1. O Governo só pode “estimular a economia” com o dinheiro que dela retira. Como parte do dinheiro que retira da economia é gasto pelo sistema usado para o retirar e “redistribuir”, o resultado é que o Governo acaba a “investir” na economia menos do que lhe retira.
O resultado de décadas de “estímulos à economia” está à vista: um país cada vez mais sobre-endividado, a gastar muito mais do que produz.
2. A renovação demográfica pode ser influenciada pela economia mas os portugueses casarem cada vez menos e cada vez mais tarde e terem cada vez menos filhos e cada vez mais tarde é uma tendência que não pode ser alterada por qualquer política governamental nem em alguns mandatos de 4 anos.
Esta tendência é irreversível (os tempos do homem a sustentar a casa e da mulher a cuidar dos filhos já não volta) e insistir em olhar para um sintoma isolado e ignorar o contexto e as causas desse sintoma leva a “análises” e “soluções” irrealistas e impraticáveis (para não usar termos menos “politicamente correctos”).
3. Os professores são como quaisquer outros profissionais. Ou julga que os professores são os únicos em quem o Estado investiu para formar? Faz alguma ideia da diversidade de Cursos nas Universidades e Institutos de Ensino públicos e da quantidade de profissionais(?) que deles saiem formados todos os anos?
Quem opta por uma determinada carreira profissional é responsável por essa decisão. Se um jovem opta por investir o seu tempo e esforço e (normalmente) o dinheiro dos pais para se “especializar” numa área com poucas saídas profissionais ou já superlotada de “especialistas”, pretender que o Estado/Governo arrange uma solução para a sua “situação” quando não encontra trabalho/emprego só merece que lhe digam para emigrar. Ou que lhe coloquem à frente um formulário de candidatura a um emprego no McDonald’s.
4. A ideia de que o Governo/Estado deve resolver todos os problemas de toda a gente ao mesmo tempo que se reclama o direito de tomar as nossas próprias decisões é infantil.
E o dinheiro que o Estado investe/dá a uns é dinheiro que retira a outros. Quem pretende exigir ao Estado que lhe dê alguma coisa deve colocar-se primeiro no lugar daquele a quem essa “coisa” vai ser retirada.
“o Governo tem de estimular a economia para que esta forneça posições compatíveis aos tais professores, posições essas que podem ser ou não no ensino.”
A senhora que abriu a loja na esquina também deveria ter esperado pelo Governo. Ou seja pior que Salazarismo, temos neo-Comunismo.
Note-se que ele disse “compatíveis” isto é não interessa se alguém quer esse serviço, tem-se sempre de pagar o preço da aristocracia. A compatibilidade quer dizer que se dane as necessidades da sociedade. Paga-se mesmo o que não se precisa.
“Mas pior que um país de meninos só um de liberaizinhos mui cosmopolitas chocados com o apego á terra, ou como se lhe queira chamar (independentemente da geração á rasca ser constituída essencialmente por inúteis).”
Ui, o apego à terra (deve ser ao Chiado, a Serralves, etc) *suspiro*
Deviam agradecer a Passos Coelho pelas sugestões. Só a esquerdalha que destruiu a família, diminui a natalidade e aumentou de forma escabrosa os abortos se indigna. Indignam-se contra si próprios estes ignorantes.
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É a bolha da educação a rebentar. Já há muito deveria ter acontecido e isto é só o começo.
Deve ser a única actividade económica que sobrevive sendo cada vez mais ineficiente. Numa industria normal ao fim de 100 anos a competência de uma criança 4ªClasse passaria a ser atingida na 3ªClasse. Isso seria uma evolução positiva do ensino. O que aconteceu? em vez da 3ªClasse ou seja um aumento de produtividade passou-.se para o 5º, 6, 7ºano em vez de 3º ou seja um aumento de ineficiência e não fica por aqui, pior, custa mais.
Só a aristocracia social com a protecção dos seus no jornalismo consegue uma coisa destas e sobrevive.
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Muito bem. Há malta pouco habituada a ouvir verdades. Que a chucha acabou.
Chucha, qual chucha?!!! Turmas de 30 alunos ou mais?!!!
Resultados escolares martelados para que fiquemos bem na fotografia da Europa?!!!
Alunos que se têm de levantar à 5 da manhã e só chegam a casa depois da 20H porque a escola e os professores da área eram dispensáveis?!!!
Qual é a média de escolarização nacional?!!!
Que é que um dos homens mais ricos da industria indiana, em visita ao nosso país (a esposa dele é de Goa) ao ser abordado pelo nosso então PM Sócrates para investir em Portugal respondeu?!!! Qual foi a principal razão que o ilustre indiano deu para não querer investir cá?!!!!!
Por último, apontem um, mas um só politico com cargo relevante num qualquer outro País que tenha aconselhado os seus cidadãos a emigrar?!!!!
Merecem e bem o que o futuro vai trazer, merecem sim senhor
A bolha da Educação está a estoirar, ainda restam a bolha da Investigação Científica, bolha das Artes, bolha da Justiça, bolha da banca etc etc… Afinal qual é a profissão que os nossos filhos devem escolher que lhes garanta uma profissão de sucesso em Portugal? Só me ocorre uma…Ser político. Qual é a profissão que não tem excedentes?
Claro q a solução não passa por empregar todos!!! A solução passa por perceber para onde vamos. Quais são as áreas dentro das bolhas que Portugal quer desenvolver e ser reconhecido a longo prazo. Por exemplo, na Investigação Científica quais são as áreas que o País deve investir uma vez que não pode competir com os EUA ou com a Alemanha… Isto vai permitir canalizar as pessoas para a via certa! Não se trata de atirar em todas as direções como tem vindo a ser feito até agora, mas sim ir pelo caminho certo. Na área da Educação há tanto a fazer…aprendam com modelos estes sim do Estrangeiro que funcionam. Um Professor ter mais de 30 alunos por turma com especificidades e necessidades diferentes não ajuda ninguém, ficam todos nivelados por baixo. Em POrtugal nunca percebi como eram formadas as turmas, tive de emigrar para perceber como o fazem em Países CIVILIZADOS. Os alunos são agrupados de acordo com os seus conhecimentos e sim existem Professores qua apoiam alunos com baixo rendimento sem fazerem os bons alunos marcarem passo…isto porque cá fora há e em Países civilizados ainda se aposta nas crianças e adolescentes e tb na profissão de Professores. Agora se tudo o que interessa é dinheiro e não a formação das pessoas, POrtugal só merece ficar deserto, porque nem sequer é necessário o PM lhes indicar o caminho da rua, os cidadãos vai indo… Ao que se chegou!!!!
O mal disto é termos escolas com salas de aulas apinhadas com 30 alunos e depois juntam os bonzinhos e excluem os mauzinhos para “grupos menos recomendados” e cria-se mais decadência e bairros problemáticos… Ninguém está a dizer que o país tem trabalho para toda a gente mas o comentário dele poderia muito bem ter sido “Terminamos com Portugal e anexamos o país ao Brasil e/ou Angola” era igual não modaria nada.
:%s/modaria/mudaria/gi
Espero mesmo que a mama acabe. Que berrem à vontade os infantes que nasceram com a mão no bolso alheio. Se precisarem de uns tabefes para abrir a pestana também se arranja, antes isso a assistir o país ser demolido por hordas de pseudo-idealistas com dois dígitos de q.i.
Poderá um professor emigrar? Enquanto tal, quero dizer. A fazê-lo apenas, eventualmente, para uma das ex-colónias. Ainda assim, duvido que seja exactamente exequível. Pode, naturalmente, emigrar para qualquer país – que o aceite – mas para fazer qualquer outro tipo de trabalho não qualificado, como o fizeram muitas pessoas dos países do bloco de leste.
E será isto motivo de contentamento para qualquer pessoa? Não percebo como e porquê, a não ser por razões que de racional não terão muito.
Claro que o desemprego nesta área, considerando a nossa evolução (ou o contrário…) demográfica, por um lado,e a incapacidade do Estado (em função da economia que temos) para suportar a inerente despesa, por outro, será inevitável. Tal como ira suceder em outras áreas de actividade do Estado que, tendencialmente, serão por este abandonadas.
Mas como poderá ser isto motivo para contentamento? Não vejo como, nem porquê.
Se desmantelo uma empresa e a liquido sei que as pessoas que nela trabalhavam vão ter que procurar outro trabalho, se calhar noutra empresa, cidade, região ou país. Fico contente com isso? Não. Não consigo. Por muito que pense – e penso, por vezes – que, de certa forma, «they got what was coming to them», não preciso de lhes esfregar isso na cara.
E sei, por fim, que liquidar uma empresa não é liquidar um país. That’s a whole different ball game. No primeiro caso sei que estou, no médio ( e, por vezes, até no curto) prazo, a criar riqueza. No segundo, nem por isso.
Portanto, delicadeza e sensibilidade, nesta situações não fazem mal a ninguém e até podem facilitar a execução do que quer se esteja a pretender fazer. Mesmo que seja refundar um país, abrir com outra estrutura organizativa e objecto, estilo «Portugal II, SA».
A escolha de um curso superior é da inteira responsabilidade de quem por ele opta. Em país algum do mundo é obrigação de um governo empregar toda a gente; são as pessoas que, tal como optaram livremente pela sua formação, devem optar pela profissão que mais lhe interessa, seja no seu país ou noutro qualquer.
Já os destinos sugeridos pelo PM, principalmente Angola, são contas de outro rosário.
Joaquim Amado Lopes escreveu:
“O Governo só pode “estimular a economia” com o dinheiro que dela retira. Como parte do dinheiro que retira da economia é gasto pelo sistema usado para o retirar e “redistribuir”, o resultado é que o Governo acaba a “investir” na economia menos do que lhe retira.”
??? A quantidade total de dinheiro não é fixa, o dinheiro vai sendo criado, pelo Banco Central, bancos comerciais, etc.
O erro destes raciocínios é o de se partir do pressuposto que existe uma dada quantia de dinheiro disponível e que essa quantia é imutável no tempo. Nada mais falso. A quantidade de dinheiro existente actualmente é muito superior à que existia em 1969, por exemplo, no ano em que se chegou à Lua!
“O resultado de décadas de “estímulos à economia” está à vista”
Pois está, a sociedade mais opulenta desde o alvor da humanidade. Ou já esquecemos que a sociedade em que vivemos provém de décadas de estimulo às economias pela parte dos governos depois da II Grande Guerra (e mesmo antes)?
“um país cada vez mais sobre-endividado, a gastar muito mais do que produz”
Não é verdade, este tipo de frases é demagógico. A situação actual de nenhuma forma advém de estímulos à economia! Repete-se até à exaustão essa do sobre endividado até convencerem o país! A Alemanha, por exemplo, está mais endividada do que nós. O nosso problema é o Euro, nem mais! Antes de aderirmos ao Euro crescíamos e tínhamos capacidade para gerir a dívida, depois de aderirmos não! E, pior, os sucessivos governos foram poupando nos estímulos à economia!…
“A renovação demográfica pode ser influenciada pela economia”
E é! Nos tempos do Guterres em que a economia crescia, a natalidade inverteu a tendência de queda e até cresceu.
“mas os portugueses casarem cada vez menos”
Isto não tem nada a ver com o problema. O casamento está a passar de moda, excepto entre os homossexuais, claro.
“terem cada vez menos filhos e cada vez mais tarde é uma tendência que não pode ser alterada por qualquer política governamental”
Falso. Houve países que conseguiram travar a queda da natalidade por políticas governamentais, França, Suécia, etc.
“Esta tendência é irreversível (os tempos do homem a sustentar a casa e da mulher a cuidar dos filhos já não volta)”
Claro que não volta. Só que isto não tem nada a ver com a natalidade. A Islândia tem uma fertilidade de 1,89, a França de 1,96, a Suécia, de 1,67, a Noruega de 1,77 Reino Unido de 1,91 ou a Irlanda, 2,02. Nenhum destes países está no limiar da substituição de gerações (fertilidade de 2,1) mas estão muito melhores do que Portugal onde a fertilidade creio que nem chega a 1,50! (Dados do CIA Factbook).
“Os professores são como quaisquer outros profissionais”
Claro que são! Nunca disse o contrário.
“Faz alguma ideia da diversidade de Cursos nas Universidades e Institutos de Ensino públicos e da quantidade de profissionais(?) que deles saiem formados todos os anos?”
Faço. E até acho que há cursos a mais. Mas não há alunos e licenciados a mais. Temos valores inferiores a muitos outros países.
“Quem opta por uma determinada carreira profissional é responsável por essa decisão”
Claro, o feudalismo já acabou. Mas o que é que isto tem a ver com o assunto em discussão?
“pretender que o Estado/Governo arrange uma solução para a sua “situação” quando não encontra trabalho/emprego só merece que lhe digam para emigrar”
Que disparate. O Estado não tem o mínimo interesse em que as pessoas emigrem! A emigração é má, muito má para um país, é um grande desperdício de recursos.
“A ideia de que o Governo/Estado deve resolver todos os problemas de toda a gente ao mesmo tempo que se reclama o direito de tomar as nossas próprias decisões é infantil”
Sim? E quem é que disse tal coisa? Eu não fui de certeza.
“E o dinheiro que o Estado investe/dá a uns é dinheiro que retira a outros”
O dinheiro que o Estado investe é dinheiro investido. Pode ser mal investido, claro. Mas é necessário olharmos para os investimentos do Estado como olhamos para os outros investimentos, há sempre uns que falham. O que é necessário é que globalmente tenham um saldo positivo. Olhar para um investimento público que falhou e desatar a ganir de que o Estado desperdiçou os dinheiros dos contribuintes é uma forma de paralisar o Estado. É sempre necessário olhar para o global. Este falhou e os outros, falharam? Ou foram produtivos?
Fala-se muito no desperdício de recursos que foram os investimentos em auto-estradas mas não se fala de que há muito português vivo por as auto-estradas terem substituído os matadouros das IP’s! Isto é, é sempre necessário olhar para o global…
“Quem pretende exigir ao Estado que lhe dê alguma coisa deve colocar-se primeiro no lugar daquele a quem essa “coisa” vai ser retirada”
Depende… aquele em que essa coisa vai ser retirada, o que recebe em troca? Muitos dos que pagaram impostos para ajudar a construir as auto-estradas receberam uma coisa muito importante em troca, a vida!
Mas Joaquim Amado Lopes fugiu completamente à discussão que era, no fundo que crédito nos merece um Primeiro Ministro que disse à Nação mais ou menos isto “Sou incapaz de por o país a funcionar, portanto, se querem sobreviver, emigrem”…
Pingback: A mentalidade socialista em acção « O Intermitente (reconstruido)
“… aquele em que essa coisa vai ser retirada, o que recebe em troca?
A carteira ou vida? Isso é um assalto? Certo?
“Fala-se muito no desperdício de recursos que foram os investimentos em auto-estradas mas não se fala de que há muito português vivo por as auto-estradas terem substituído os matadouros das IP’s! Isto é, é sempre necessário olhar para o global…”
Já fez a conta a quanto lhe fica cada “vida salva”? Apenas por curiosidade.
Olhando, globalmente claro, para os últimos 20/30 anos o que se vê é uma pilha de investimentos para pagar.
“Que disparate. O Estado não tem o mínimo interesse em que as pessoas emigrem! A emigração é má, muito má para um país, é um grande desperdício de recursos.”
Já estão desperdiçados, não há onde aplicar todos esses recursos.
O mais espantoso disto tudo é que pela primeira vez temos um primeiro-ministro e um governo que diz as verdades que têm de ser ditas e fica toda gente muito chocada. Estou a ver que o nosso povinho prefere ser enganado, viver na ilusão e achar que tudo se vai resolver miraculosamente. Embora seja muito jovem (tenho 27 anos), vejo que há gente muito mais infantil que eu, que ainda acredita na fábula socialista que lhes foi doutrinada desde pequeninos. Rendam-se às evidências: Não há dinheiro!!! Nem nunca mais vai haver. O investimento público é um mito, não gera riqueza, só gera dívida! A redistribuição é a pior coisa que existe, pois se nós tiramos dinheiro a quem produz para dar a quem pouco ou nada produz estamos a retirar dinheiro de circulação!
Até porque os portugueses não têm o hábito de emigrar, é uma coisa completamente nova…
Para isto não precisamos de políticos, esses tem de propor soluções, isto revela incompetência e não pragmatismo, nada mais. Fartos de emigrar estamos nós. O objectivo era construir um país onde não fosse preciso isto.
Até Salazar que era de Direita não queria a emigração, queria a malta estúpida, limitada a trabalhar na agricultura, agora estes políticos de direita só querem apostar na industria da formação de recursos humanos para as ex-colónias que ainda por cima economicamente estão espectacularmente bem. Será o Passos do PCP?
Å A. R.:
«Deviam agradecer a Passos Coelho pelas sugestões. Só a esquerdalha que destruiu a família, diminui a natalidade e aumentou de forma escabrosa os abortos se indigna. Indignam-se contra si próprios estes ignorantes.»
Subscrevo, embora não concorde que um PM assuma publica e peremptoriamente que não tem a mínima solução para o futuro do país. Claro que todos sabemos que estamos num regime de soberania limitada com a troika, ou a doika, porém é também no mínimo inconcebível que o país só agora acorde para a triste realidade que temos pela frente, sobretudo após a legitimação do aborto, como contraceptivo. É evidente que uma baixa natalidade tem graves consequências para qualquer país e os políticos que temos tido limitaram-se a governar-se e bem sem pensarem no rumo que o país deveria levar, excepto a falência económica, social e cultural. Salvou-se uma única a política, porque essa não cria excedentários.
lucklucky
«É a bolha da educação a rebentar. Já há muito deveria ter acontecido e isto é só o começo.»
O capitalismo tem destas coisas -> bolhas!
Lukin
«Merecem e bem o que o futuro vai trazer, merecem sim senhor»
É verdade! E só para relembrar os iluminados que por aqui debitam bitaites a granel, pergunto: o que acontecerá a um país que não se renova (declínio populacional) + medidas de austeridade + emigração galopante + população residente maioritariamente iletrada e envelhecida?
LuCaDa
«Agora se tudo o que interessa é dinheiro e não a formação das pessoas, POrtugal só merece ficar deserto, porque nem sequer é necessário o PM lhes indicar o caminho da rua, os cidadãos vai indo… Ao que se chegou!!!!»
Subscrevendo na totalidade o seu comentário, saliento que esta é uma das consequências de 3 décadas de uma corja de imbecis políticos (vendidos e rendidos ao betão) e inerentes óptimas políticas.
O Raio
“Sou incapaz de por o país a funcionar, portanto, se querem sobreviver, emigrem”…
Os outros não ousaram dizer o mesmo (aliás houve quem tivesse “paixão pela educação” e houve quem incentivasse ao percurso académico superior criando empréstimos universitários de garantia mútua”) mas, encheram-se e emigraram eles, com as contas off-shores bem recheadas e aposto que prevêem voltar para o supremo cargo da nação de velhos masoquistas e iletrados que os acolherá de braços abertos
António Ferreira
«A redistribuição é a pior coisa que existe, pois se nós tiramos dinheiro a quem produz para dar a quem pouco ou nada produz estamos a retirar dinheiro de circulação!»
A redistribuição em Portugal nunca existiu. Existiu apenas a manutenção de determinadas corporações amigas (ex: o da nomenclatura vigente) e uma redistribuição aparente de migalhas, daí a noção de que o dinheiro dos nossos impostos sai de circulação, pois tende a eclipsar-se para off-shores.
Já agora, para o país de meninos que não pensam, eis a redistribuição ou “Torrefacção Lusitana” (Cultura; transportes; Comunicação Social) anunciada para 2012. São só 490 milhões que representam um aumento de 7% em dois anos.
Com especial enfoque para o sector dos transportes que engoliu ferozmente (superior à inflação) os cortes limitados nos sectores cultura, comunicação e imprensa nacional:
Click to access 0531405315.pdf
Hélas! 😦
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Não se irritem…isto é Portugal a ajustar. O Estado tudo desiquilibrou e agora terá de ser o proprio Estado com a ajuda dos mercados a por as coisas no lugar, até o Estado voltar a tudo desiquilibrar em nome da equidade e da justiça social, pois porque isto agora está a ficar muito injusto(!!!!!)
Se pensarem um bocado é estupido numa altura de crise querer a força ter uma atividade para a qual não há lugar nem dinheiro em Portugal. Ou mudam de profissão ou vao ter a mesma profissão noutro lado. cristal clear…
A unica razão pela qual o Sr de Bruxelas falou preocupado com a saida dos Jovens é porque assim vai haver menos otarios para serem roubados na forma de impostos para injetar a grande nas reformas e nos apoios sociais…
Alguêm que diz que isto “…“um país cada vez mais sobre-endividado, a gastar muito mais do que produz” Não é verdade, e que este tipo de frases é demagógico. dizendo depois […A situação actual de nenhuma forma advém de estímulos à economia! Repete-se até à exaustão essa do sobre endividado até convencerem o país! A Alemanha, por exemplo, está mais endividada do que nós. O nosso problema é o Euro, nem mais! Antes de aderirmos ao Euro crescíamos e tínhamos capacidade para gerir a dívida, depois de aderirmos não! E, pior, os sucessivos governos foram poupando nos estímulos à economia!…]
Nao percebe nada de economia. A Alemanha tem credibilidae nos mercados pela economia que tem para se individar muito mais. Nós com decadas e decadas de social democracia e socialismo e um Estado colossal não temos credibilidade para nada !
«Nós com decadas e decadas de social democracia e socialismo e um Estado colossal não temos credibilidade para nada !»
Claro que não temos, porque apostamos em imbecis cá dentro e exportamos os melhores (não confundir com os filhinhos dos papás, via Erasmus)! Tão simples como isto.
O Raio (36),
“A quantidade de dinheiro existente actualmente é muito superior à que existia em 1969, por exemplo, no ano em que se chegou à Lua!”
Pois é. E sabe qual era, p.e., o preço de uma refeição num restaurante médio nessa altura? Ou a renda de uma casa?
A impressão de mais dinheiro não cria valor nenhum, apenas diminui o valor da unidade monetária em circulação. Ou seja, os preços sobem e o valor das poupanças baixa.
Quando o dinheiro impresso é para (quem não responde pelas consequências das suas decisões) distribuir por alguns (escolhidos, normalmente entre os amigos dos primeiros, por razões “políticas”), a impressão de mais dinheiro é equivalente a assalto à mão armada.
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(JAL) “O resultado de décadas de ‘estímulos à economia’ está à vista”
(O Raio) “Pois está, a sociedade mais opulenta desde o alvor da humanidade. Ou já esquecemos que a sociedade em que vivemos provém de décadas de estimulo às economias pela parte dos governos depois da II Grande Guerra (e mesmo antes)?”
Interessante como só as coisas boas é que se devem aos estímulos e as coisas más são todas culpa do “neo-liberalismo” e do “capitalismo selvagem”. E por que não diz que a sociedade em que vivemos é “opulenta” APESAR dos “estímulos dos governos”?
Os “estímulos” de que gosta tanto não são feitos com dinheiro “do Governo”. São feitos com dinheiro tirado a quem produz para distribuir por quem os Governos entendem, sem que respondam pelos maus “investimentos” feitos com esse dinheiro.
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(JAL) “um país cada vez mais sobre-endividado, a gastar muito mais do que produz”
(O Raio) “Não é verdade, este tipo de frases é demagógico. A situação actual de nenhuma forma advém de estímulos à economia! Repete-se até à exaustão essa do sobre endividado até convencerem o país!”
Uma dívida pública de 100% do PIB não é sobre-endividamento?!
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(O Raio) “A Alemanha, por exemplo, está mais endividada do que nós.”
A sério? Em valor absoluto ou em percentagem do PIB?
E quer mesmo comparar Portugal com a Alemanha em capacidade produtiva e balança comercial?
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(O Raio) “O nosso problema é o Euro, nem mais! Antes de aderirmos ao Euro crescíamos e tínhamos capacidade para gerir a dívida, depois de aderirmos não! E, pior, os sucessivos governos foram poupando nos estímulos à economia!”
1. Desde quando uma dívida sempre a crescer é uma dívida gerida?
2. E que Governos foram “poupados” nos estímulos à economia? Os dois últimos?
O Raio deve viver num mundo de fantasia ou então, não sabendo nada daquilo que está a falar, vai inventado o que lhe parece que melhor sustenta os seus dogmas.
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(JAL) “terem cada vez menos filhos e cada vez mais tarde é uma tendência que não pode ser alterada por qualquer política governamental”
(O Raio) “Falso. Houve países que conseguiram travar a queda da natalidade por políticas governamentais, França, Suécia, etc.”
E que políticas foram essas? O cheque-bébé, p.e.?
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(JAL) “Esta tendência é irreversível (os tempos do homem a sustentar a casa e da mulher a cuidar dos filhos já não volta)”
(O Raio) “Claro que não volta. Só que isto não tem nada a ver com a natalidade. A Islândia tem uma fertilidade de 1,89, a França de 1,96, a Suécia, de 1,67, a Noruega de 1,77 Reino Unido de 1,91 ou a Irlanda, 2,02. Nenhum destes países está no limiar da substituição de gerações (fertilidade de 2,1) mas estão muito melhores do que Portugal onde a fertilidade creio que nem chega a 1,50! (Dados do CIA Factbook).”
E em que é que esses países são semelhantes a Portugal?
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(JAL) “Faz alguma ideia da diversidade de Cursos nas Universidades e Institutos de Ensino públicos e da quantidade de profissionais(?) que deles saiem formados todos os anos?”
(O Raio) “Faço. E até acho que há cursos a mais. Mas não há alunos e licenciados a mais. Temos valores inferiores a muitos outros países.”
A mais ou a menos são termos relativos e o critério só pode ser quantos temos em relação a quantos necessitamos, não quantos temos em relação a outros países.
E o número total de licenciados não tem qualquer significado. Licenciados a menos em Engenharia não são compensados com licenciados a mais em História.
Se são mais ou a menos é o mercado que determina. Se há mais procura do que oferta de licenciados em Psicologia, então há falta de licenciados em Psicologia. Se os licenciados em Ciências Sociais não encontram trabalho na sua área, então há licenciados em Ciências Sociais a mais.
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(JAL) “pretender que o Estado/Governo arrange uma solução para a sua “situação” quando não encontra trabalho/emprego só merece que lhe digam para emigrar”
(O Raio) “Que disparate. O Estado não tem o mínimo interesse em que as pessoas emigrem! A emigração é má, muito má para um país, é um grande desperdício de recursos.”
Escrevendo o que escreve, devia evitar expressões como “Que disparate” para classificar o que os outros escrevem.
Se um certo número de pessoas com determinadas competências não consegue encontrar trabalho no seu país, o que é que interessa mais a esse país?
A. Que fiquem no país a receber subsídio de desemprego sem produzirem nada
B. Que procurem trabalho noutros países, libertando o Estado do esforço de lhes pagar esse subsídio e enviando para o país de origem uma parte do rendimento que obtéem no estrangeiro, sendo que podem sempre regressar se a situação se alterar
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(JAL) “E o dinheiro que o Estado investe/dá a uns é dinheiro que retira a outros”
(O Raio) “O dinheiro que o Estado investe é dinheiro investido. Pode ser mal investido, claro. Mas é necessário olharmos para os investimentos do Estado como olhamos para os outros investimentos, há sempre uns que falham. O que é necessário é que globalmente tenham um saldo positivo. Olhar para um investimento público que falhou e desatar a ganir de que o Estado desperdiçou os dinheiros dos contribuintes é uma forma de paralisar o Estado. É sempre necessário olhar para o global. Este falhou e os outros, falharam? Ou foram produtivos?”
“Ganir”? Quer mesmo ir por aí?
Os estádios de futebol.
As SCUT’s, que não custariam um cêntimo ao Estado.
A terceira auto-estrada Lisboa-Porto, uma delas (pelo que leio) completamente às moscas.
O Aeroporto de Beja, que só abre ao domingo(?) e tem algumas dezenas de passageiros por semana.
O Novo Aeroporto de Lisboa.
O TGV Lisboa-Madrid, que só seria sustentável com comboios completamente lotados de hora a hora em ambos os sentido.
É preciso continuar?
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(O Raio) “Mas Joaquim Amado Lopes fugiu completamente à discussão que era, no fundo que crédito nos merece um Primeiro Ministro que disse à Nação mais ou menos isto ‘Sou incapaz de por o país a funcionar, portanto, se querem sobreviver, emigrem'”
Em primeiro lugar, vê-se o Raio não leu o que o Primeiro-Ministro disse. Se o tivesse feito, evitaria escrever disparates. Ou talvez não.
Da notícia linkada no post:
— inicio de citação —
“Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos”, disse ainda o primeiro-ministro.
“Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa” explicou.
— fim de citação —
Exactamente o que é que está errado naquilo que o Primeiro-Ministro disse? E onde está o que o Raio diz que ele disse?
De qualquer forma, já houve quem tivesse dito antes mais ou menos o mesmo. Foi há um ano e não me recordo de nenhum clamor hipócrita e ignorante como aquele de que o Raio faz coro.
“We interviewed the Minister of Labor, Maria Helena Andre’, and she told us her suggestion for young people looking for work here was to be “open and flexible.”
She admits that this includes emigrating, as the Portuguese have been doing for decades.”
http://liveshots.blogs.foxnews.com/2010/12/07/portugal-and-other-european-pigs/
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Pela minha parte, não vejo necessidade de continuar a dialogar com alguém que claramente não percebe nada de Economia, inventa a História da forma que lhe dá mais jeito e nem sequer se dá ao trabalho de ler o que critica.
Continuar a desmontar os seus disparates é ocupação a tempo inteiro e não tenho mais disposição para isso.
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Tanta inutil discussão esquecendo o fundamental . Nada disto aconteceria se houvesse PLANIFICAÇÃO . É com os professores(excedentes) e de sinal contrario com os medicos !…
Em resumo : Um País desgovernado , melhor dito , um SITIO , ainda por cima muito mal frequentado .O problema português se resolveria com a produção de dez milhões de espelhos (Prado Coelho) e Uma estatua ao Cavaco maior do que o Cristo Rei de Almada(JMF).. E reserva de lugares no Panteão para Oliveira e Costa , Dias Loureiro , Duarte Lima e quejandos dinossauros .
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