Mestre “indignado”

Na edição impressa do jornal Público (€), artigo de opinião do “gato fedorento” Zé Diogo Quintela:

A manifestação de 15 de Outubro, para mim, vai ficar marcada por um cartaz em que estava escrito “Oh, Pedro, explica-me o orçamento de estado como se eu tivesse um mestrado… ah, espera, eu tenho um!” (…)

(…) Não é pelo que sabe que está mais habilitado em receber explicações do primeiro-ministro. É pelo que é. Um Mestre, poça!

Em Portugal, alguém com formação universitária tem mais direitos do que um mero detentor da escolaridade mínima.

Recomendo leitura na íntegra.

5 pensamentos sobre “Mestre “indignado”

  1. Esta gente, apesar de republicana e laica, mantém os piores vícios (mentais e outros) de uma certa nobreza parasitária. É triste ver como aparecem nas manifestações e passeatas exibindo os seus títulos académicos como se de nobreza se tratassem. Não devem fazer pela vida, melhor, não têm de fazer pela vida. O estado, a corte, tem obrigação de os desenrascar, de os sustentar, de lhes encontrar um emprego compatível com as habilitações, mesmo que estas sejam um curso manhoso tirado num politécnico obscuro e não tendo qualquer relevância em termos de mercado. Mesmo que a experiência profissional e de vida (para falar como o mestre Jerónimo- licenciado pela universidade da vida) seja nula.

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