Na edição impressa do jornal Público (€), artigo de opinião do “gato fedorento” Zé Diogo Quintela:
A manifestação de 15 de Outubro, para mim, vai ficar marcada por um cartaz em que estava escrito “Oh, Pedro, explica-me o orçamento de estado como se eu tivesse um mestrado… ah, espera, eu tenho um!” (…)
(…) Não é pelo que sabe que está mais habilitado em receber explicações do primeiro-ministro. É pelo que é. Um Mestre, poça!
Em Portugal, alguém com formação universitária tem mais direitos do que um mero detentor da escolaridade mínima.
Recomendo leitura na íntegra.
Esta gente, apesar de republicana e laica, mantém os piores vícios (mentais e outros) de uma certa nobreza parasitária. É triste ver como aparecem nas manifestações e passeatas exibindo os seus títulos académicos como se de nobreza se tratassem. Não devem fazer pela vida, melhor, não têm de fazer pela vida. O estado, a corte, tem obrigação de os desenrascar, de os sustentar, de lhes encontrar um emprego compatível com as habilitações, mesmo que estas sejam um curso manhoso tirado num politécnico obscuro e não tendo qualquer relevância em termos de mercado. Mesmo que a experiência profissional e de vida (para falar como o mestre Jerónimo- licenciado pela universidade da vida) seja nula.
O Público escrito é só para assinantes…
“O Público escrito é só para assinantes…
Bruno, por isso é que coloquei entre parentesis o símbolo € 😉
A Educação Publica Soci@lista produziu uma data de Aristocratas.
Acho justo que o rapaz do cartaz proteste a balela que lhe impingiram, repetida até à exaustão por políticos e imprensa, anos a fio.
Olha, estes coleccionadores de prémios Nobel já toparam que não é a educação que dá riqueza: http://www.nytimes.com/2011/10/23/opinion/sunday/will-dropouts-save-america.html