A libertação de Gilad Shalit, conseguida com a troca de mais de mil prisioneiros e após cinco anos de esforços imensos, mostra para que serve o Estado de Israel. Os seus críticos podem não concordar mas, depois do que sucedeu na II Grande Guerra, ninguém fica para trás. A história, ali, não se repete.
Nas guerras de Israel o que distinguia após uma batalha um tanque israelita e um tanque árabe destruído eram os corpos. No tanque Árabe ficavam lá os corpos. No Israelita não.
Quanto a este caso. É uma asneira do Governo Israelita. A valor moral pelo retorno do soldado pode vir a ser pago em mortes.
http://atlantico.blogs.sapo.pt/1727766.html
Sem contestar a ideia do post, gostaria de saber qual o rácio entre prisioneiros Israelitas em prisão Palestinianas e prisioneiros Palestinianos em prisões Israelitas. Isso também pode ajudar a explicar os termos de troca.
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É, de certo modo, vasta a literatura e os exemplos, mas fico-me por este. Mais fresco:
“We shall win because the Jews are weak and love life.” Fathi Hammad, a leading Hamas figure echoed this credo as he defended the strategy of sending women and children to shield terrorist bases: “We desire death as you desire life!”
http://www.telegraph.co.uk/comment/personal-view/8833883/Gilad-Shalits-return-is-a-testament-to-Israels-love-of-life.html
lucklucky : “É uma asneira do Governo Israelita. A valor moral pelo retorno do soldado pode vir a ser pago em mortes.”
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Vai certamente. Foram postos ca fora muitos organizadores e autores de atentados e outras acções terroristas e militares.
Além de que, visto pelo lado dos palestinianos, trata-se de uma vitoria : trocar um insignificante soldado israelita por mais de mil combatentes… Vai entusiasmar os espiritos e multiplicar as vocações.
Finalmente, vão aumentar as tentativas (e provavelmente algumas vão ter sucesso) de captura de soldados israelitas para a troca. Trata-se de um excelente “negocio” ! Vai-se provavelmente voltar ao principio, com outro ou outros reféns, e sem as centenas de extremistas palentinianos agora libertados.
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Mas não creio que seja necessariamente uma asneira do governo israelita.
O melhor trunfo de Israel é, desde ha muito, a unidade e a coesão de todos nas adversidades do conflito e nos campos de batalha. O principio de não deixar ninguém para traz é um factor agregador e mobilizador importante. Vale mais do que o preço que se pagou e se vai ainda pagar pela libertação de um soldado que é também um simbolo para todo o pais.
* para trás
“Isso também pode ajudar a explicar os termos de troca.”
Os termos de troca é que que os palestinianos aceitam ser usados como carne para canhão pelos seus líderes.
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