O Presidente da República, Cavaco Silva, foi à sua página do Facebook (há que ser moderno e “jovem”) mostrar o seu desacordo relativamente à proposta (chamemos-lhe assim, para não ferir susceptibilidades), feita por Merkel e Sarkozy, de que os países da zona Euro adoptem limites constitucionais ao endividamento e aos défices públicos. Disse o Presidente que tal ideia era algo de “teoricamente muito estranho”. A posição de Cavaco, essa sim, é bastante estranha. Em primeiro lugar, porque o Presidente nunca se pronunciou contra o já velhinho e esquecido PEC, que mais não era que a imposição de um limite ao endividamento e défices públicos dos países da zona Euro. Certo que os limites não estavam inscritos nas Constituições, e que o PEC começou a ser esquecido ainda antes de ser velhinho (por alguma razão chegámos onde chegámos). Mas constituiam uma mesma limitação dessas mesmas “variáveis” que tanto parecem incomodar agora Cavaco. Em segundo lugar, porque durante meses, durante anos, Cavaco Silva nos tem dito que “é preciso mais Europa”, que precisamos de “mais União”, e toda essa série de lugares comuns que ele tanto gosta de partilhar com quem tem o azar de não conseguir mudar de canal antes de ele começar a falar. O que é que será que Cavaco pensava que seria essa tal “maior União”, que não maior poder para aqueles que a pagam? Que não a imposição de limites à festa dos países menos “teoricamente estranhos” por parte dos que a andaram a pagar, e que mais pagarão quanto maior for a tal “União”? Ou será que aquilo que Cavaco andava a pedir era que os contribuintes alemães continuassem alegremente a pagar o nosso estilo de vida? Aparentemente, para Cavaco, “mais União” significa “mais dinheiro” de países que não fazem asneira a ser distribuído para países que o gastam como se não houvesse amanhã. Assim, em vez de explicar aos portugueses que, aconteça o que acontecer, a festa já acabou, e nunca mais vai recomeçar, Cavaco parece mais interessado em alimentar-lhes a ilsuão de que, mais uma vez, alguém nos irá ajudar, mesmo que ninguém pareça muito interessado em fazê-lo, ou seja sequer capaz de o conseguir. Uma posição que, na realidade, não devia supreender. Afinal o homem, avisou-nos ele, não se “resigna” ao estado a que o país chegou. Nem que para isso tenha de se alhear por completo da realidade. Só acho “estranho” é que o Presidente não perceba que, daqui para a frente, a realidade não vai deixar que nos alheemos dela.
O Cavaco entende as coias da economia mas demora pelo menos 15 anos a lá chegar.
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Agora começou a perceber que uma moeda unica não é viável sem politica fiscal e divida unica.
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Bem, mas é melhor tarde que nunca, pois muitos economistas ainda não perceberam isto, porque não fazem a minima ideia em como funciona o sistema bancário e a economia em geral.
Por alguma razão Cavaco Silva ficará na História com o cognome com que o Dr. M. Cadilhe o “baptizou”: o pai do monstro.
eu votei no actual Presidente da Republica Cavaco Silva, porque considero que é a melhor pessoa em Portugal para fazer o “acompanhamento” da transição do Euro, para a nova moeda nacional, o Bento!! Se este Governo é o governo da geração do Euro, então quanto mais cedo cairem, melhor…antecipar o que a “natureza” se encarregará de fazer, é um medida de poupança económica!
Muito bom!
Pai do Monstro ? Pior …Já o Reitor Sousa clamava que Cavaco não percebe nada de economia . E de finanças ? Com a sua tese de doutoramento : ” A Divida do Estado e o Desenvolvimemnto Economico” é o que se viu . À mulher de Cesar não basta ser honesta …Quantos directos
colaboradores de Cavaco estão ou deviam estar a contas com a Justiça . O Homem que nunca se engana mas sabe enganar os outros .Fujam . Cavaco é pior que uma tempestade de AZAR .Mas contra MITOS não há argumentos …
A partir do momento que o “tontinho” do Arroja inventou essa patranha do “bento”, surgiram em cena uns pretensos adeptos do nacional/socialismo que não se cansam de entoar : Ó tempo volta para trás. Irra que já não há paciência para aturar esses candidatos a aprendiz de ditador! O que vale, é que tudo isso não passa de fogo fátuo para aluno aplaudir.
“Ó tempo volta para trás.”
a fome e a miséria económica, estão ai à porta…o tempo é que já voltou para trás!
Está a dizer que no ano 2000 tínhamos fome e miséria?
A malta parece esquecer que a CEE existiu durante décadas sem o EURO.
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Que lavagem ao cérebro que o EURO deu a tantos economistas !
Há crise.É nossa? é mundial? Então no que ficamos?Quantos médicos, economistas e sábios, tratam esta doença há longos anos e nunca mais se vê a cura?Agora este governo, tem como nunca houve, um presidente, uma maioria no parlamento, a maioria das câmaras deste País em boa parte desgovernadas, tudo do mesmo partido não há desculpas, para culpar os governos socialistas que deixaram o País desenvolvido, com estradas, universidades, escolas, creches , ensino em geral já para não falar de outras obras como o Alqueiva e energias renováveis, com a maior central fotovoltaica do Mundo.Para este governo foi tudo negativo, eles são os arautos da verdade e do progresso, vê-se. Quero lembrar aos inteligentes, quando da feitura do viaduto do C. Grande em Lisboa, o eng.Santos e Castro então Presid. da CML, ao perguntarem-lhe quando da ida para Angola, então Sr. presidente o Sr. vai-se embora e deixa grande débito à câmara para futuro, ele respondeu: pois é:mas as obras estão feitas, isto é um investimento de futuro, tinha razão. É um facto que este governo quer por a maioria dos portugueses a pão e água, será talvez a sua obra feita, penso que nem Salazar ou Caetano que nunca deixou aumentar o pão para os pobres pois este era rigorosamente pesado. Vai.te embora crise! F. Chasqueira