Durante os últimos meses tivemos o Bloco de Esquerda (até concordei com eles!) e Partido Comunista (tão recente como 2 de Julho) a exigir a renegociação da dívida, porque ambos acreditam que não há forma do Estado português cumprir dos seus compromissos financeiros sem uma opção (encapotada) de default.
A Moody’s concordou finalmente com a avaliação destes partidos ao baixar o rating da dívida portuguesa. E, no entanto, leio o seguinte:
- PCP: Agências de rating não têm credibilidade
- [BE:] Governo deve romper com agências de rating (video)
Com “amigos” destes…
Compreendo a v/ posição. Mas… digam-me lá. Com estas taxas de juro há algum país, alguma actividade economica, que consiga sobreviver?
Faz-me lembrar aquela do morto vivo. Queria sair da cova mas o coveiro entendeu que eles estava era mal enterrado.
“Compreendo a v/ posição. Mas… digam-me lá. Com estas taxas de juro há algum país, alguma actividade economica, que consiga sobreviver?
Faz-me lembrar aquela do morto vivo. Queria sair da cova mas o coveiro entendeu que eles estava era mal enterrado.”
Está a gozar espero. Porque é que o País precisa de ter défice?
Caro Eurocético,
Verifico pelas suas palavras que não compreende a minha posição: o incumprimento da dívida é inevitável.
E, já agora, para sobreviver ao ataque dos morto-vivos, a única solução é dar-lhes um tiro na cabeça!!! 😀
Ahhh… e, relativamente a zombies, não esquecer o “double tap”!!!
7.Mas porque é que insistem em fazer-se desentendidos? Não é a que conclusões a Moody’s chega mas quando e baseadas em quê. Sempre tivemos imensa gente, de vários quadrantes políticos, a dizer o mesmo. Se a situação é tal, porque é que os downgrades antecedem sempre a ida de Portugal aos mercados? Se a situação é tal porque é que há duas semanas tínhamos um determinado rating e depois de nos comprometer-mos com um programa de austeridade, leva downgrade? Qual é a lógica, que não a de um player no mercado? Não sejam ingénuos, se houve quadrante onde muita gente teve que arrepiar caminho foi do lado dos Cavacos, dos Passos Coelhos e dos José Gomes Ferreiras desta vida.. A esquerda sempre disse o mesmo, sobre a dívida e sobre as agências de rating. E isso é que vos custa.
PS: o comentário era aqui, o outro foi lapso.
Caro/a (ingénuo) Não Interessa,
A dita esquerda – julgo que está a falar do BE e PCP – nunca explicou quais as medidas necessárias para levar a cabo a renegociação (incumprimento) da dívida. Ou julga que, depois disso, ainda haveria quem estivesse disposto a financiar o défice de um Estado caloteiro?
[PS: repito aqui resposta ao seu comentário “lapsado”]
BE/PCP e Moody’s partilham o mesmo diagnóstico (dificilmente Portugal conseguirá pagar a dívida).
O diagnóstico do BE/PCP é fabuloso. O da Moody’s é criminoso.
A esquerda, é fabulosa, na acção social, quando, existe dinheiro, gerado por outros. São incapazes de criar riqueza, são muitos a roubar.
” Se a situação é tal, porque é que os downgrades antecedem sempre a ida de Portugal aos mercados? ”
err, sabe a Moody’s faz a avaliação quando lhes pedem para fazer a valiação, não sabe?
A credibilidade de que se fala, deve-se á incoerencia destas agencias, quando comparamos o rating de Portugal, com o atribuido á Nação e empresas dessa nação, onde estas agencias estão sediadas. Dar o “braço a torcer” é um acto muito digno, meus caros.
André Dias, as agências de rating classificam o grau de risco de incumprimento da dívida. Os EUA, ao contrário do Estado português, podem, como último recurso, emitir moeda para fazer face a tais compromissos dado que a dívida foi emitida em dólares. Não existe, como afirma, qualquer “incoerência”. Sendo assim, e fazendo uso das suas palavras, espero que tenha a dignidade de torcer o próprio braço!!!