O país vai percebendo que a agricultura faz falta. Cavaco Silva já fez menção a este tema nas presidenciais que volta ser destaque nesta campanha, por via do CDS. Ao que parece, se aceitámos ter sido um erro a intervenção por decreto para destruir a actividade agrícola, estamos prontos para, também por decreto, criar incentivos a essa mesma produção agrícola.
Dentro de anos vamos ver os resultados que até podem consistir num aumento da produção. Um aumento que dificilmente será nos produtos desejados, porque antecipadamente decididos por quem não produz, nem consome.
Mudam-se os objectivos, mas corremos o risco de manter a táctica e o desperdício.
Ó André, porque é que há-de ser por decreto e não com critério?
Pela primeira vez vemos a possibilidade de recuperar alguma da actividade e parte dos recursos a que se renunciou de forma irresponsável e já está a partir do princípio que será por decreto?
Não percebi a sua mensagem…
Ana
Fez a asneira de mandar destruir a agricultura e as pescas a mando da CEE, e agora quer que tudo regresse à primeira forma. Vá lá. Vale mais tarde do que nunca para uma pessoa que nunca tinha dúvidas e raramente se enganava.
É a solução. Não podemos continuar a importar batatas, cebolas, cenouras e vinho de Espanha ou da França, maçãs da China, uvas e vinho do Chile, etc. Não se devem só fomentar as exportações. Temos que evitar as importações do que sabemos e podemos produzir. Temos tantos terrenos à volta do Alqueva que é só aproveitar a maré.