Um país à deriva

O Ricardo Lima faz neste texto um interessante diagnóstico da realidade portuguesa. Merece uma leitura integral e começa assim:

O Modelo Socialista, supostamente apostado em prejudicar que mais têm, não mais tem feito senão retirar das mãos das classes mais desfavorecidas instrumentos fundamentais de mobilidade social, que as permitiriam ascender a níveis de prosperidade razoáveis. A progressividade da carga fiscal, o mercado laboral estático, a burocracia kafkiana da administração e dos tribunais e o “monstro” em expansão da função pública têm sido, ao longo das últimas décadas, mais que uma barreira económica, uma barreira social para quem realmente trabalha. Por outro lado, a crescente subsidio-dependência, o Estado Social falido e as teorias de engenharia social importadas do mainstream marxista das Universidades Europeias, têm vindo a criar uma classe de ociosos, parasitas sociais que sobrevivem embriagados com o suor dos trabalhadores.

10 pensamentos sobre “Um país à deriva

  1. O Modelo Socialista não funciona, mas é eleitoralmente frutuoso, e a classe política é obrigada, por questões relacionadas com fome por poder e importância, mesmo se superficial, a dar-lhe razão.

    Nesse âmbito, são de elogiar algumas declarações de Passos Coelho. Nunca um líder do PSD praticou um discurso tão liberal. Quando leio sobre um líder que afirma querer enclausurar a dívida das empresas públicas, racionalizando o modo como estas funcionam, sinto-me refrescado.

  2. Ricardo Campelo de Magalhães

    Luís,
    Como é notório, sou Portista, mas desejo Parabéns ao Benfica, que voltou a colocar-se a 2 trofeus de vantagem do Porto.
    Pelo que ouvi ganhou bem e o futebol Português só tem a ganhar com vitórias limpas.
    Não há muita motivação para escrever uma ode ao Benfica, mas ficam aqui os meus Parabéns públicos.

  3. Ricardo Campelo de Magalhães

    Quanto ao texto em questão,
    1º, é um textp que faz algo muito importante: salienta que quem perde mais com o modelo actual são os Pobres.
    Muitas vezes esquecemo-nos de todos os efeitos perniciosos e “escondidos” do intervencionismo actual, desenhado para manter o “status quo” de quem, em situações normais, teria de descer em escalão social por não merecer as posições que têm.
    2º, é um texto do Ricardo Lima, um jovem da minha cidade adoptiva – Porto -, com a mesma intenção que eu – “liberalizar” o PSD -, e que eu muito gosto de ouvir falar e de ler.
    Parabéns pelo post e a ver se fazes mais Ricardo.
    Até breve,
    Ricardo.

  4. Ricardo Campelo de Magalhães

    Estive quase foi a fazer um post sobre o Mourinho: 3-6 é um resultado pouco comum!

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