O mundo está cada vez mais dos devedores. Qualquer dia são eles que fixam as condições aos credores!
Nestas alturas lembro-me das 2 páginas de Irwin Schiff sobre o assunto:
Consequências:
– Sem direito à propriedade privada, não há incentivo à poupança
– Sem poupança, não há recursos para permitir o investimento
– Sem investimento não há produção
– Sem produção mais tarde ou mais cedo não haverá consumo
E depois ainda vem a CGTP querer fixar as condições ao FMI…
Infelizmente, a poupança está descredibilizada.
Onde a mesma está segura é na Alemanha.
Onde acabam por ser colocadas. Quem arrisca coloca-las nas mãos de Teixeira dos Santos?
Mas aí, na Alemanha, com (também) as nossas poupança, pedem esforços algo além do razoável para as aplicar por cá…
http://notaslivres.blogspot.com/2011/04/ao-que-vem-o-fmi-ou-troika.html
E o que mais me irrita é que quando desce a taxa de juro, os “jornalistas” “isentos” dizem que é um alívio, enquanto que quando sobem é uma catástrofe.
Ninguém pensa nos aforradores…
O que me deixa um bocado deprimido é efectivamente é a linha de pensamento que se está a formar.
Portugal está a transitar de miúdo mimado que pede dinheiro emprestado vezes em conta e quando lhe é recusado, publicamente afirma que vai tirar dinheiro da carteira, armado quase em cleptomaníaco.
É triste porque há funcionários públicos que choram a perda de direitos adquiridos e afirmam que são sempre os primeiros a sofrer e que se tire dinheiros dos privados…