Na abertura do Congresso do Partido Socialista, José Sócrates fez um discurso bastante “animado”, que levou à histeria os militantes e ao pânico qualquer português sensato. Os jornalistas, claro, ficaram rendidos à “combatividade” e “resiliência” (vai-se ouvir muito esta palavra até domingo) do (ainda) Primeiro-Ministro. Talvez fosse bom que alguém lhes explicasse (Sócrates, esse, sabe isso muito bem, apenas não se importa) que berrar muito não serve de nada para tirar o país do buraco em que está.
1933. A seguir vem a Bucherverbrennung. E o povo gosta, por isso mesmo aplaude o inominável. Resta emigrar, mas talvez valha a pena ficar para rir enquanto o castelo cai.
AVÉ CÉSAR!OS QUE VÃO PAGAR NÃO TE SAUDAM.