Já sei que nada nos deveria surpreender quando estão envolvidos os socialistas ibéricos. Mas confesso que não esperava ver o que acabei de ver na La Sexta, o canal de televisão mais esquerdista de Espanha (depois da TVE, claro). Durante o noticiário da tarde, o Partido Popular e o antigo presidente do governo José Maria Aznar foram atacados e satirizados durante dez ou quinze minutos. A propósito de quê? Do recente terramoto político, que confirmou antigas suspeitas: o governo de Zapatero boicotou uma operação policial contra a ETA, tentou, depois, boicotar o consequente processo judicial, continuou a negociar com a banda terrorista após o atentado de Barajas (quando Zapatero, na televisão, jurava ter interrompido as negociações), propôs libertar autores de crimes de sangue, e até, imagine-se!, discutiu formas de financiamento aos terroristas. Perante isto, La Sexta entretém-se a tentar ridicularizar o PP que, como se sabe não está no governo de Espanha desde o início de 2004. Cá, como aí, a culpa, na tradição socialista, é sempre dos outros.
O desatroso delírio “socialista” Ibérico -e europeu-, tem uma esplicação.
O vácuo de poder na Europa e nas Nações europeias. Os pais da Nova Europa sairam do poder deixando a obra inacabada. Resultado:
A Europa não está (ainda) construída.
E as Nações europeias abdicaram -ingenuamente- de existir.
Resultado: O vácuo de poder. E como crianças, que são, seguiram o primeiro tocador de flauta que ia a passar.
O irreal -mas apelativo- “socialismo” foi o candidato -e vencedor- a ocupar esse vácuo. Sócrates -e Zapatero- são meros acasos (a irresponsabilidade, a leviandade) no poder em terras de cegos.
…
Agora, já é impossível esconder o desastre que foi a cartilha “socialista” quer nas Nações europeias “apátridas”, quer numa Europa (ainda) não existente.
Qual será o próximo “…ismo” candidato a preencher o vácuo de poder? “Verdismo” alemão ou “Le Penismo” francês? Não sabemos.
Mas era capaz de não ser má ideia começar por “retirar” a Europa desta WTO e arrumar a casa. Vulgo: Fortaleza Europa, se fosse possível.
PS- O problema ainda é o petróleo. Mas há soluções -e boas- “made in Europa”.
Essa é a natureza dos Soci@list@s. Mas são os outros que têm culpa por deixarem eles fazer isso.
Espero que já estejam a começar a perceber que é impossível viver no mesmo país que essa gente sem responder na mesma moeda e noutras moedas.
Folgo em saber que os sucessivos presidentes dos EUA eram uma cambada de socialistas com as suas coligações de guerra voláteis e de oportunidade. Poderia fazer um post muito idêntico com o Bush (o eterno saco de pancada) e em vez de socialismo colocaria liberalismo, mas não seria consequente.
Sim, sim, Nuno. É isso mesmo. Ou seja, o “eles mentem” de há 7 anos, afinal era “eles mentem, e nós também, só que com as nossas mentiras ninguém sai a rua a gritar”. De qualquer forma, é bonito ver que a realidade acalmou a histeria moralista dos socialistas. Agora, somos todos straussianos, como foi referido ali em baixo.