Sócrates governou o país, gastando o que havia para gastar, beneficiando sectores da sociedade que precisava garantir a seu lado. Foi conseguindo até que o dinheiro acabou. Para se manter no poder, subiu os impostos, negando sempre que o estava a fazer. Já este ano anunciou uma forte redução do défice, esquecendo que esse feito se deveu unicamente ao aumento da receita (ao nosso esforço) e apesar de, mesmo com a forte redução salarial, a despesa do Estado ter continuado a subir.
Hoje Sócrates encontra-se com Angela Merkel, prometendo mais austeridade (mais impostos) com vista ao cumprimento das metas de consolidação orçamental. O objectivo é conseguir acesso às linhas de crédito europeias, afastar o FMI e manter-se no poder.
Este primeiro-ministro não consegue domar o monstro que é hoje o Estado e que consume os nossos rendimentos. Limita-se a tentar, ficando no governo, sair da fotografia sem mácula. É para isso que vivemos hoje?
O homem comporta-se como dono dos portugueses, dono do dinheiro e dono do país.
Tem razão, porque os portugueses, como todo o animal doméstico, deixam-se abusar até ao fim.
O povo tratado como gado manso, resmunga e prepara-se para mais uma sangria.
Força engº! a malta não merece outra coisa.