Jobs for the boys

Esta era uma proposta de lei que devia ter sido tratada de outra forma. Deveria ter sido aprovada, se não de forma isolada, enquadrada com a eliminação ou alienação das entidades que concorrem com entidades privadas, o que seria coerente com a posição recente de Passos Coelho.

Não, o PSD não votou a favor. Nem sequer votou contra dizendo que era em princípio a favor mas primeiro tinha de extrair as tais empresas da esfera pública.

Faz sentido que nem PSD nem PS gostem desta status quo. São partidos que dependem das estruturas e as estruturas são as principais beneficiárias destes Jobs milionários. De que outra forma malta que não tem competência para ser contratada por privados para gerir uma caixa de sapatos seria elevado a administrador milionário?

Reforço…depois queixem-se dos eleitores.

PS: Atirarem sempre com o exemplo do Xerife de Notingham Tuga para justificar as centenas senão milhares de dependentes do Estado que têm salários que nunca teriam se o accionista não fosse o desgraçado do contribuinte já começa a meter nojo…

2 pensamentos sobre “Jobs for the boys

  1. JS

    Esta atitude do PSD/Passos Coelho demonstra que também o PPC tem mais intenção de agradar aos seus boys/barões (de quem realmente depende), do que representar de quem devia depender, do julgamento do eleitorado, do País. Como se vê apenas um Sócrates MKII. Consequências deste sistema longinquamente democrático.

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